O esquema desbaratado a partir de março de 2014 envolvia o
loteamento de diretorias da Petrobras pelo PT, PMDB e PP. Por meio
delas, eram arrecadados entre 1% e 3% de propina em grandes contratos
Segundo Costa, a propina excedeu os 3% para que "fosse incluído um valor
para Renan".
O ex-diretor de Abastecimento foi o primeiro delator da Lava Jato.
Paulo Roberto Costa afirmou em sua delação que o presidente do Senado
usava como "interlocutor" dos contatos com a Diretoria de Abastecimento -
reduto do PP no esquema - o deputado federal Aníbal Ferreira Gomes
(PMDB-CE), que foi prefeito de Aracaú (CE) no período de 1989 a 1993.
Ferrenho defensor da família Calheiros no Congresso, Aníbal Gomes
empregou em seu gabinete, como assessor, o filho mais novo do presidente
Senado Rodrigo Rodrigues Calheiros. Segundo o delator, o aliado de
Renan apresentava-se como "representante" do presidente do Senado. (No site da revista IstoÉ)
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