Michel Temer, em palestra para investidores e advogados na Ordem dos Advogados de Nova York
O vice-presidente do Brasil, Michel Temer, disse ontem, 21, que o PMDB pode deixar o governo antes do final do mandato da presidente Dilma Rousseff, especialmente se tiver candidato próprio nas eleições presidenciais de 2018.
“É uma questão que será examinada daqui pra frente. Evidentemente que pode ocorrer um dia qualquer em que o PMDB resolva deixar o governo, especialmente em 2018, quando entender ter uma candidatura presidencial”, disse em sua apresentação para advogados e investidores.
Temer voltou a enfatizar que o rompimento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, com o governo de Dilma Rousseff foi de caráter pessoal. “Essa distensão, divergência entre Cunha e o Poder Executivo é, como ele registrou, salientou e voltou a salientar, uma divergência de natureza pessoal”, afirmou o vice-presidente.
A governabilidade, ressaltou Temer, é um fenômeno mais político do que jurídico, “porque depende mais da articulação política”. Se o governo não tiver forças políticas que o ampare, deixa de existir, destacou ele, ressaltando que tem conseguido desempenhar seu papel de articulador com “tranquilidade”.
Rompido com o governo desde a sexta-feira, Cunha ironizou ontem o baixo índice de popularidade da gestão Dilma Rousseff. Além de defender mudanças no governo, ele voltou a pregar a separação entre PMDB e PT por não querer ser “sócio” dos modestos 7,7% de avaliação positiva do Planalto, segundo a pesquisa CNT/MDA.
"Cheque especial". O presidente da Câmara afirmou que defenderá o rompimento da legenda no congresso partidário marcado para setembro. “Vou pregar, a minha militância, vou pregar para que a gente deixe a base. Até porque não queremos ficar sócios de 7%”, afirmou o presidente da Câmara.
Diante do resultado do levantamento, Cunha disse que o ambiente é “muito ruim” e que o governo está chegando no “cheque especial”. “Acho a pesquisa muito ruim, uma queda mais acentuada, uma deterioração do ambiente econômico que, consequentemente, está levando à deterioração da popularidade. Está muito ruim o ambiente. Daqui a pouco está chegando no cheque especial”, afirmou.
Cunha defende publicamente o rompimento entre PMDB e PT desde junho, quando, em entrevista ao Estado, disse que a separação já começaria nas eleições de 2016. Na semana passada, a cúpula peemedebista reuniu-se em Brasília e todos, inclusive o vice-presidente, defenderam que o PMDB tenha candidato próprio à Presidência da República em 2018. Para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a aliança entre os dois partidos é “circunstancial”.
Oposição. Em Nova York, Temer declarou que a oposição no Brasil não pode se opor aos projetos do governo simplesmente porque perdeu a eleição. “Deve opor-se por uma questão de mérito. Não é se opor simplesmente porque, digamos, porque perdeu a eleição.” Temer frisou que não é isso que as regras judiciais pedem. “O sistema jurídico impõe que a oposição fiscalize, critique, observe, contrarie, controverta, precisamente para ajudar a governar”, ressaltou. Temer afirmou, porém, que não estava fazendo uma crítica à oposição atual do Brasil. “Os que foram oposição hoje foram situação no passado e poderão vir a ser situação no futuro.” (Estadão)
“É uma questão que será examinada daqui pra frente. Evidentemente que pode ocorrer um dia qualquer em que o PMDB resolva deixar o governo, especialmente em 2018, quando entender ter uma candidatura presidencial”, disse em sua apresentação para advogados e investidores.
Temer voltou a enfatizar que o rompimento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, com o governo de Dilma Rousseff foi de caráter pessoal. “Essa distensão, divergência entre Cunha e o Poder Executivo é, como ele registrou, salientou e voltou a salientar, uma divergência de natureza pessoal”, afirmou o vice-presidente.
A governabilidade, ressaltou Temer, é um fenômeno mais político do que jurídico, “porque depende mais da articulação política”. Se o governo não tiver forças políticas que o ampare, deixa de existir, destacou ele, ressaltando que tem conseguido desempenhar seu papel de articulador com “tranquilidade”.
Rompido com o governo desde a sexta-feira, Cunha ironizou ontem o baixo índice de popularidade da gestão Dilma Rousseff. Além de defender mudanças no governo, ele voltou a pregar a separação entre PMDB e PT por não querer ser “sócio” dos modestos 7,7% de avaliação positiva do Planalto, segundo a pesquisa CNT/MDA.
"Cheque especial". O presidente da Câmara afirmou que defenderá o rompimento da legenda no congresso partidário marcado para setembro. “Vou pregar, a minha militância, vou pregar para que a gente deixe a base. Até porque não queremos ficar sócios de 7%”, afirmou o presidente da Câmara.
Diante do resultado do levantamento, Cunha disse que o ambiente é “muito ruim” e que o governo está chegando no “cheque especial”. “Acho a pesquisa muito ruim, uma queda mais acentuada, uma deterioração do ambiente econômico que, consequentemente, está levando à deterioração da popularidade. Está muito ruim o ambiente. Daqui a pouco está chegando no cheque especial”, afirmou.
Cunha defende publicamente o rompimento entre PMDB e PT desde junho, quando, em entrevista ao Estado, disse que a separação já começaria nas eleições de 2016. Na semana passada, a cúpula peemedebista reuniu-se em Brasília e todos, inclusive o vice-presidente, defenderam que o PMDB tenha candidato próprio à Presidência da República em 2018. Para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a aliança entre os dois partidos é “circunstancial”.
Oposição. Em Nova York, Temer declarou que a oposição no Brasil não pode se opor aos projetos do governo simplesmente porque perdeu a eleição. “Deve opor-se por uma questão de mérito. Não é se opor simplesmente porque, digamos, porque perdeu a eleição.” Temer frisou que não é isso que as regras judiciais pedem. “O sistema jurídico impõe que a oposição fiscalize, critique, observe, contrarie, controverta, precisamente para ajudar a governar”, ressaltou. Temer afirmou, porém, que não estava fazendo uma crítica à oposição atual do Brasil. “Os que foram oposição hoje foram situação no passado e poderão vir a ser situação no futuro.” (Estadão)
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