A Justiça deve aplicar uma punição exemplar a quem estiver envolvido com corrupção e desvio de dinheiro na Petrobras. O pedido foi feito pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Marcus Vinicius Furtado Coêlho, ao também cobrar rapidez no julgamento das ações decorrentes da operação "lava jato", que apura os desvios na companhia.
Em nota divulgada ontem (17), o presidente da entidade que representa os advogados do país ressaltou que a presunção de inocência deve valer para todos, mas destacou que é preciso que o "Judiciário dê uma resposta para a sociedade, que não aguenta mais ver casos de corrupção estampando o noticiário dia após dia”.
Em nota divulgada ontem (17), o presidente da entidade que representa os advogados do país ressaltou que a presunção de inocência deve valer para todos, mas destacou que é preciso que o "Judiciário dê uma resposta para a sociedade, que não aguenta mais ver casos de corrupção estampando o noticiário dia após dia”.
Leia a íntegra da nota:
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, bem como sua diretoria, reverberando o sentimento da sociedade, vêm a público cobrar punição de todos aqueles que praticaram crimes contra o patrimônio do povo brasileiro: a Petrobras.
Como sempre destacamos, não devemos fazer nenhum tipo de prejulgamento sobre casos concretos, uma vez que a presunção de inocência vale para todos e só se pode falar em culpa após o devido processo legal, com uma acusação fundamentada, defesa altiva e julgamento justo e imparcial.
Porém, respeitados estes preceitos, é preciso que nosso Judiciário seja célere e dê uma resposta para a sociedade, que não aguenta mais ver casos de corrupção estampando o noticiário dia após dia.
A OAB entende que a sociedade, ao mesmo tempo que deve apoiar os órgãos de investigação, como a Polícia Federal e o Ministério Público, também deve estar atenta para eventuais abusos, que, ao invés de resultarem em punição a criminosos, podem levar à anulação de processos.
Como em outras ocasiões já falamos, entendemos que nos encontramos num momento chave para a recente democracia brasileira, quando um compromisso entre legisladores e sociedade deve ser feito para acabar de vez com o financiamento empresarial de campanhas.
Ao mesmo tempo que este danoso sistema leva muitos políticos ao parlamento ou a cargos do Executivo, também os arrasta para autos de processos judiciais.
Esperamos que nossa jovem democracia tenha capacidade de manter a separação entre os Poderes; que o Ministério Público possa fazer seu trabalho sem pressões políticas; que as defesas sejam respeitadas em todas as suas prerrogativas; e que o Judiciário possa julgar sem embaraços e com imparcialidade.
A sociedade brasileira, e a OAB, clamam por um basta à corrupção.
Estaremos atentos ao desenrolar das investigações e esperamos que, ao final dos processos, o preço da corrupção seja caro demais para que este mal continue sendo praticado no país.
Respeitando-se o devido processo legal, aguardamos a absolvição de inocentes e a punição exemplar dos culpados.
Como sempre destacamos, não devemos fazer nenhum tipo de prejulgamento sobre casos concretos, uma vez que a presunção de inocência vale para todos e só se pode falar em culpa após o devido processo legal, com uma acusação fundamentada, defesa altiva e julgamento justo e imparcial.
Porém, respeitados estes preceitos, é preciso que nosso Judiciário seja célere e dê uma resposta para a sociedade, que não aguenta mais ver casos de corrupção estampando o noticiário dia após dia.
A OAB entende que a sociedade, ao mesmo tempo que deve apoiar os órgãos de investigação, como a Polícia Federal e o Ministério Público, também deve estar atenta para eventuais abusos, que, ao invés de resultarem em punição a criminosos, podem levar à anulação de processos.
Como em outras ocasiões já falamos, entendemos que nos encontramos num momento chave para a recente democracia brasileira, quando um compromisso entre legisladores e sociedade deve ser feito para acabar de vez com o financiamento empresarial de campanhas.
Ao mesmo tempo que este danoso sistema leva muitos políticos ao parlamento ou a cargos do Executivo, também os arrasta para autos de processos judiciais.
Esperamos que nossa jovem democracia tenha capacidade de manter a separação entre os Poderes; que o Ministério Público possa fazer seu trabalho sem pressões políticas; que as defesas sejam respeitadas em todas as suas prerrogativas; e que o Judiciário possa julgar sem embaraços e com imparcialidade.
A sociedade brasileira, e a OAB, clamam por um basta à corrupção.
Estaremos atentos ao desenrolar das investigações e esperamos que, ao final dos processos, o preço da corrupção seja caro demais para que este mal continue sendo praticado no país.
Respeitando-se o devido processo legal, aguardamos a absolvição de inocentes e a punição exemplar dos culpados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário