O cenário atinge diretamente exportadores brasileiros, como a Vale, cuja ação despencava 7% no pré-market em Nova York e 9% na abertura do mercado no Brasil. A desaceleração também derruba os preços do petróleo ainda mais e faz Petrobras cair 11% em Wall Street e 8,55% na Bovespa. Enquanto isso, o dólar opera em alta de mais de 2%, cotado a mais de R$ 3,56. A crise global torna ainda mais delicada a gestão da economia no Brasil. O boletim Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda, prevê queda de mais de 2% do PIB em 2015.
No Brasil, preocupações políticas também atingiam o ânimo dos agentes financeiros, após o vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, determinar que as contas de campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff e o PT sejam investigados por suposta prática de crimes, argumentando que há "vários indicativos" de que ambos foram financiados por propina desviada da Petrobras.
Os mercados financeiros têm sido profundamente afetados pelas incertezas em torno da permanência de Dilma no cargo até o fim de seu mandato. "Está cada vez mais difícil imaginar a luz no fim do túnel", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, com oferta de até 11 mil contratos, equivalentes à venda futura de dólares.
Os mercados financeiros têm sido profundamente afetados pelas incertezas em torno da permanência de Dilma no cargo até o fim de seu mandato. "Está cada vez mais difícil imaginar a luz no fim do túnel", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, com oferta de até 11 mil contratos, equivalentes à venda futura de dólares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário