Ontem (1º), um grupo de 22 deputados do PMDB divulgou um manifesto contra o que chamam de “toma-lá-dá-cá” na reforma ministerial. Eles se dizem contrários à decisão do partido de assumir ministérios.
"Estamos manifestando insatisfação com esse processo da reforma ministerial. Não é possível que ainda tenha espaço para esse fisiologismo escancarado, esse 'toma-lá-dá-cá'. Estamos vendo nessa reforma uma tentativa da presidente de diminuir as pressões ao seu mandato", disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), líder do movimento.
O documento divulgado pelos 22 dos 66 deputados do partido acusa o governo de fazer um "leilão" de cargos em busca de apoio no Congresso Nacional.
Confira íntegra da nota:
Alceu Moreira (RS)
Baleia Rossi (SP)
Carlos Marun (MS)
Celso Maldaner (SC)
Darcísio Perondi (RS)
Dulce Miranda (TO)
Edinho Bez (SC)
Flaviano Melo (AC)
Geraldo Resende (MS)
Jarbas Vasconcellos (PE)
José Fogaça (RS)
Josi Nunes (TO)
Laudívio Carvalho (MG)
Lúcio Vieira Lima (BA)
Mauro Mariani (SC)
Osmar Serraglio (PR)
Osmar Terra (RS)
Rogério Peninha Mendonça (SC)
Ronaldo Benedt (DF)
Roney Nemer (DF)
Valdir Colatto (SC)
Vitor Valim (CE)
"Estamos manifestando insatisfação com esse processo da reforma ministerial. Não é possível que ainda tenha espaço para esse fisiologismo escancarado, esse 'toma-lá-dá-cá'. Estamos vendo nessa reforma uma tentativa da presidente de diminuir as pressões ao seu mandato", disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), líder do movimento.
O documento divulgado pelos 22 dos 66 deputados do partido acusa o governo de fazer um "leilão" de cargos em busca de apoio no Congresso Nacional.
Confira íntegra da nota:
Nosso país sofre uma das mais graves crises econômicas de sua história. Ela é resultante de escolhas erradas das políticas de Governo, e traz de volta demônios que a Nação imaginava exorcizados: inflação, desemprego, desindustrialização e total desarranjo das contas públicas. A crise ética avilta a Nação! A crise política alterna a condição de causa e efeito do quadro emergencial que vivemos agora. Tais crises estão ainda no seu início. Na raiz de tudo está uma condução do país errática, desacreditada e que se enfraquece a cada dia. Agora o Governo, sem apontar um caminho claro, rende-se a um jogo político pautado pela pressão por cargos, num leilão sem qualquer respaldo em projetos ou propostas, sem conseguir apontar um horizonte de esperança para o povo brasileiro.
Diante desse quadro, nós integrantes da bancada do PMDB, nos manifestamos no anseio de que o nosso partido seja chamado à reflexão e ofereça outro tipo de contribuição ao Brasil:
1) Embora participando da base do governo federal, nos últimos anos, e tendo o Vice Presidente da República, o PMDB nunca foi sequer convidado a participar das decisões governamentais que levara a essas crises. As decisões políticas estratégicas nacionais, ao longo desses últimos anos, foram tomadas exclusivamente pelo PT, determinando a situação atual.
2) Discordamos de qualquer negociação de cargos no governo, a qualquer título. Não é com esse tipo de atitude que a profunda crise geral deve ser enfrentada, e sim com posturas que recuperem a credibilidade perdida.
3) Nosso posicionamento em plenário não dependerá desse tipo de barganha por cargos. Temos um só compromisso que é com a nossa consciência, com o Brasil, respeitando a vontade da população, expressa mais de uma vez nas pesquisas e nas ruas do nosso país.
4) Queremos, dentro do Partido e com a sociedade, debater e apontar soluções para o país, que reduzam a máquina pública e retomem o desenvolvimento econômico e social para os brasileiros.
Deputados (nenhum do Pará) que assinam o manifesto:Diante desse quadro, nós integrantes da bancada do PMDB, nos manifestamos no anseio de que o nosso partido seja chamado à reflexão e ofereça outro tipo de contribuição ao Brasil:
1) Embora participando da base do governo federal, nos últimos anos, e tendo o Vice Presidente da República, o PMDB nunca foi sequer convidado a participar das decisões governamentais que levara a essas crises. As decisões políticas estratégicas nacionais, ao longo desses últimos anos, foram tomadas exclusivamente pelo PT, determinando a situação atual.
2) Discordamos de qualquer negociação de cargos no governo, a qualquer título. Não é com esse tipo de atitude que a profunda crise geral deve ser enfrentada, e sim com posturas que recuperem a credibilidade perdida.
3) Nosso posicionamento em plenário não dependerá desse tipo de barganha por cargos. Temos um só compromisso que é com a nossa consciência, com o Brasil, respeitando a vontade da população, expressa mais de uma vez nas pesquisas e nas ruas do nosso país.
4) Queremos, dentro do Partido e com a sociedade, debater e apontar soluções para o país, que reduzam a máquina pública e retomem o desenvolvimento econômico e social para os brasileiros.
Alceu Moreira (RS)
Baleia Rossi (SP)
Carlos Marun (MS)
Celso Maldaner (SC)
Darcísio Perondi (RS)
Dulce Miranda (TO)
Edinho Bez (SC)
Flaviano Melo (AC)
Geraldo Resende (MS)
Jarbas Vasconcellos (PE)
José Fogaça (RS)
Josi Nunes (TO)
Laudívio Carvalho (MG)
Lúcio Vieira Lima (BA)
Mauro Mariani (SC)
Osmar Serraglio (PR)
Osmar Terra (RS)
Rogério Peninha Mendonça (SC)
Ronaldo Benedt (DF)
Roney Nemer (DF)
Valdir Colatto (SC)
Vitor Valim (CE)
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