"Nossa proposta é continuar com a mesma alíquota de 0,20% e arrecadar o dobro. Vamos cobrar no débito e no crédito", disse o novo ministro. "Se João paga R$ 1 mil a Pedro, saem R$ 1.002,00 da conta de João e entra R$ 998,00 na conta de Pedro."
Do valor arrecadado, Castro defende que 50% seja destinado à União. Este percentual seria dividido entre as áreas de Saúde e Seguridade e os programas sociais. Os outros 50% seriam destinados aos Estados (25%) e os municípios (25%), para aplicarem exclusivamente em Saúde, de acordo com a proposta do ministro.
Castro disse que já apresentou a proposta para o ministro Ricardo Berzoini (empossado hoje como secretário de Governo), Aloysio Mercadante (ex-chefe da Casa Civil e empossado hoje como ministro da Educação) e à presidente Dilma Rousseff. "Todos gostaram porque não vamos aumentar a alíquota", disse Castro logo após cerimônia em que foi anunciado como novo titular da Saúde.
Para Castro, que é médico e deputado federal, o Ministério da Saúde tem problemas de financiamento e gestão e é preciso melhorar. O dirigente se mostrou confiante com a aprovação da medida tanto pelo PMDB quanto por outros partidos do governo. "Esperamos que o PMDB e todos os partidos que querem salvar a saúde votem junto", disse.
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