Padre Krysztof Charamsa (esquerda) e seu companheiro
O Vaticano anunciou ontem, 3, que vai suspender o padre polonês que revelou ser gay um dia antes do sínodo da família, reunião de bispos para discutir a posição da Igreja Católica sobre vários temas. Em entrevista publicada neste sábado pela imprensa italiana e polonesa, o padre Krzysztof Charamsa disse ter um companheiro e que se sente orgulhoso disso.
Desde 2003, Charamsa era funcionário da Congregação para a Doutrina da Fé, antigo Santo Ofício. Por causa das declarações, ele não poderá continuar nesse órgão, informou Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano. Em comunicado, a Santa Sé disse que as afirmações do polonês são "muito graves e irresponsáveis". As declarações, acrescenta o porta-voz, trazem uma "pressão midiática injustificada" ao sínodo da família.
Lombardi sinalizou que ele não poderá continuar nas suas funções na Congregação e nas universidades pontifícias, onde Charamsa dá aulas. Na entrevista dadas aos jornais, o polonês já havia afirmado que não se importa com as consequências de suas declarações.
Nas páginas do Il Corriere de La Sera, jornal de maior tiragem da Itália, Charamsa disse que é o o momento de o Vaticano "abrir os olhos" e classificou como "inumana" uma vida de total abstinência de amor. "Quero que a Igreja e minha comunidade saibam quem sou: um sacerdote homossexual, feliz e orgulhoso da minha identidade", afirmou.
Após a reação da Santa Sé, o padre convocou uma entrevista coletiva neste sábado. Ele dedicou sua atuação a "muitíssimos e fantásticos sacerdotes homossexuais que não tem força para cumprir um gesto de liberação." Charamsa ainda condenou o organismo onde trabalhava, a Congregação para a Doutrina da Fé. "É o coração da homofobia da Igreja Católica, com uma homofobia exasperada e paranoica", disse.
O polonês, no entanto, poupou o papa Francisco de críticas. "Ele nos fez redescobrir a beleza do diálogo", elogiou. Em recente visita pastoral que o pontífice fez nos Estados Unidos, o tema da homossexualidade também veio à tona. Francisco se encontrou com uma funcionária que esteve presa após se negar a expedir uma licença de união gay e com um antigo aluno argentino e seu companheiro.
Durante o sínodo, serão debatidos diversos temas relacionados à família, inclusive a posição da Igreja em relação a homossexuais e divorciados. A reunião de bispos se estende até 25 de outubro.
Desde 2003, Charamsa era funcionário da Congregação para a Doutrina da Fé, antigo Santo Ofício. Por causa das declarações, ele não poderá continuar nesse órgão, informou Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano. Em comunicado, a Santa Sé disse que as afirmações do polonês são "muito graves e irresponsáveis". As declarações, acrescenta o porta-voz, trazem uma "pressão midiática injustificada" ao sínodo da família.
Lombardi sinalizou que ele não poderá continuar nas suas funções na Congregação e nas universidades pontifícias, onde Charamsa dá aulas. Na entrevista dadas aos jornais, o polonês já havia afirmado que não se importa com as consequências de suas declarações.
Nas páginas do Il Corriere de La Sera, jornal de maior tiragem da Itália, Charamsa disse que é o o momento de o Vaticano "abrir os olhos" e classificou como "inumana" uma vida de total abstinência de amor. "Quero que a Igreja e minha comunidade saibam quem sou: um sacerdote homossexual, feliz e orgulhoso da minha identidade", afirmou.
Após a reação da Santa Sé, o padre convocou uma entrevista coletiva neste sábado. Ele dedicou sua atuação a "muitíssimos e fantásticos sacerdotes homossexuais que não tem força para cumprir um gesto de liberação." Charamsa ainda condenou o organismo onde trabalhava, a Congregação para a Doutrina da Fé. "É o coração da homofobia da Igreja Católica, com uma homofobia exasperada e paranoica", disse.
O polonês, no entanto, poupou o papa Francisco de críticas. "Ele nos fez redescobrir a beleza do diálogo", elogiou. Em recente visita pastoral que o pontífice fez nos Estados Unidos, o tema da homossexualidade também veio à tona. Francisco se encontrou com uma funcionária que esteve presa após se negar a expedir uma licença de união gay e com um antigo aluno argentino e seu companheiro.
Durante o sínodo, serão debatidos diversos temas relacionados à família, inclusive a posição da Igreja em relação a homossexuais e divorciados. A reunião de bispos se estende até 25 de outubro.
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