Serão enormes os impactos políticos da prisão do senador petista Delcídio Amaral (MS). A prisão foi ordenada pelo ministro Teori Zavascki, por considerar que Delcídio estava atrapalhando as investigações da Operação Lava Jato. Zavascki é um ministro que prima por decisões técnicas. Foi levado ao Supremo pela presidente Dilma Rousseff.
Vamos ao alcance político da medida.
Delcídio não é um senador qualquer. É o líder do governo da presidente Dilma Rousseff. Ou seja, é o porta-voz da presidente da República no Senado.
Delcídio é considerado um dos mais hábeis negociadores do Senado. Tem conseguido destravar a complicada pauta de votações de interesse do governo nos últimos meses. A prisão dele causa um grande estrago nas fileiras da base aliada do Palácio do Planalto, num momento em que o governo age como uma barata tonta.
É a primeira vez na História que um senador é preso no exercício do mandato. Outros que se envolveram em rolos no passado foram processados, mas não tiveram a liberdade restringida.
Para tomar a decisão de mandar prender o senador, o ministro Teori Zavascki teve de estudar muito o artigo 53 da Constituição. Lá diz que um congressista só pode ser preso em flagrante. É a chamada imunidade prisional.
Comenta-se entre os procuradores da República que há gravações segundo as quais Delcídio estaria participando de articulações para ajudar o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró a fugir tão logo recebesse um habeas corpus. Cerveró é um dos presos da Lava Jato.
A área de atuação de Delcídio Amaral sempre foi a de energia. Teve influência na nomeação de antigos diretores da Petrobras, assim como na demissão de outros.
Delcídio é muito amigo do ex-presidente Lula. É do Mato Grosso do Sul, Estado onde o empresário e fazendeiro José Carlos Bumlai tem parte de seus empreendimentos. Bumlai foi preso na segunda-feira, 24.
A prisão de Delcídio Amaral é um golpe a mais nas pretensões de Lula de se candidatar a presidente em 2018.
Vamos ao alcance político da medida.
Delcídio não é um senador qualquer. É o líder do governo da presidente Dilma Rousseff. Ou seja, é o porta-voz da presidente da República no Senado.
Delcídio é considerado um dos mais hábeis negociadores do Senado. Tem conseguido destravar a complicada pauta de votações de interesse do governo nos últimos meses. A prisão dele causa um grande estrago nas fileiras da base aliada do Palácio do Planalto, num momento em que o governo age como uma barata tonta.
É a primeira vez na História que um senador é preso no exercício do mandato. Outros que se envolveram em rolos no passado foram processados, mas não tiveram a liberdade restringida.
Para tomar a decisão de mandar prender o senador, o ministro Teori Zavascki teve de estudar muito o artigo 53 da Constituição. Lá diz que um congressista só pode ser preso em flagrante. É a chamada imunidade prisional.
Comenta-se entre os procuradores da República que há gravações segundo as quais Delcídio estaria participando de articulações para ajudar o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró a fugir tão logo recebesse um habeas corpus. Cerveró é um dos presos da Lava Jato.
A área de atuação de Delcídio Amaral sempre foi a de energia. Teve influência na nomeação de antigos diretores da Petrobras, assim como na demissão de outros.
Delcídio é muito amigo do ex-presidente Lula. É do Mato Grosso do Sul, Estado onde o empresário e fazendeiro José Carlos Bumlai tem parte de seus empreendimentos. Bumlai foi preso na segunda-feira, 24.
A prisão de Delcídio Amaral é um golpe a mais nas pretensões de Lula de se candidatar a presidente em 2018.
Renan foi avisado por Janot de prisão de Delcídio
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi informado por volta das 6h30 da prisão do líder do governo na Casa, Delcídio Amaral (PT-MS), e da busca e apreensão realizada nos gabinetes que ocupa no Congresso. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi uma das pessoas que avisaram Renan das diligências.
Por ser líder, Delcídio tem a seu dispor um gabinete pessoal, que fica localizado no 25º andar do anexo I, uma das torres do Congresso, e também o gabinete da liderança do governo no Senado. As diligências foram realizadas pela Polícia Federal, sob o acompanhamento da Polícia Legislativa do Senado.
Nesses casos, os autos serão remetido dentro de 24 horas à Casa Legislativa respectiva - no caso de Delcídio, o Senado - para que, por voto da maioria dos membros, resolva sobre a prisão. Caberá ao presidente do Senado, outro alvo da Operação Lava Jato, conduzir a sessão que decidirá o futuro de Delcídio.
A Turma do Supremo Tribunal Federal que tem decidido as questões da Operação Lava Jato se reúne esta manhã em sessão extraordinária e, provavelmente, deve discutir medidas referentes à prisão de Delcídio. - Estadão
Por ser líder, Delcídio tem a seu dispor um gabinete pessoal, que fica localizado no 25º andar do anexo I, uma das torres do Congresso, e também o gabinete da liderança do governo no Senado. As diligências foram realizadas pela Polícia Federal, sob o acompanhamento da Polícia Legislativa do Senado.
Nesses casos, os autos serão remetido dentro de 24 horas à Casa Legislativa respectiva - no caso de Delcídio, o Senado - para que, por voto da maioria dos membros, resolva sobre a prisão. Caberá ao presidente do Senado, outro alvo da Operação Lava Jato, conduzir a sessão que decidirá o futuro de Delcídio.
A Turma do Supremo Tribunal Federal que tem decidido as questões da Operação Lava Jato se reúne esta manhã em sessão extraordinária e, provavelmente, deve discutir medidas referentes à prisão de Delcídio. - Estadão
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