O ministro Marco Aurélio Mello afirmou ontem (2), após a primeira sessão do julgamento do pedido para abertura de ação penal contra o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que a tendência favorável de tornar o peemedebista réu mostra que "a impunidade não pode mais prevalecer".
"O que está havendo no Paraná e também na órbita do Supremo revela que a impunidade não pode mais prevalecer", disse, em entrevista à imprensa.
A maioria do Supremo, seis ministros, já se manifestou favorável à abertura da ação contra Cunha e contra a ex-deputada Solange Almeida, acusados de corrupção passiva e, no caso do presidente da Câmara, também de lavagem dinheiro.
"Não formamos convencimento quanto à culpa dos denunciados. Simplesmente apontamos que a história do Ministério Público configura crimes e que há indícios suficientes para ter-se a sequência ao processo crime, atuando o procurador-geral da República como porta-voz da sociedade", afirmou.
Durante o julgamento, Marco Aurélio também fez um comentário irônico sobre Cunha, quando o relator, ministro Teori Zavascki, justificou que determinou uma diligência no sistema de informática da Câmara, em vez de recomendar apenas a solicitação de um ofício ao presidente da Casa, porque o investigado é justamente quem ocupa esse cargo. "A que ponto nós chegamos", disse Marco Aurélio.
"O que está havendo no Paraná e também na órbita do Supremo revela que a impunidade não pode mais prevalecer", disse, em entrevista à imprensa.
A maioria do Supremo, seis ministros, já se manifestou favorável à abertura da ação contra Cunha e contra a ex-deputada Solange Almeida, acusados de corrupção passiva e, no caso do presidente da Câmara, também de lavagem dinheiro.
"Não formamos convencimento quanto à culpa dos denunciados. Simplesmente apontamos que a história do Ministério Público configura crimes e que há indícios suficientes para ter-se a sequência ao processo crime, atuando o procurador-geral da República como porta-voz da sociedade", afirmou.
Durante o julgamento, Marco Aurélio também fez um comentário irônico sobre Cunha, quando o relator, ministro Teori Zavascki, justificou que determinou uma diligência no sistema de informática da Câmara, em vez de recomendar apenas a solicitação de um ofício ao presidente da Casa, porque o investigado é justamente quem ocupa esse cargo. "A que ponto nós chegamos", disse Marco Aurélio.
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