Ontem (3), o juiz federal Sérgio Moro converteu as prisões temporárias do marqueteiro João Santana e sua mulher e sócia Monica Moura em regime preventivo - sem prazo para terminar. Os dois haviam sido detidos temporariamente na Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato.
"Embora as prisões cautelares decretadas no âmbito da Operação Lava Lato recebam pontualmente críticas, o fato é que, se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento progressivo do quadro criminoso. Se os custos do enfrentamento hoje são grandes, certamente serão maiores no futuro. O país já paga, atualmente, um preço elevado, com várias autoridades públicos denunciadas ou investigadas em esquemas de corrupção, minando a confiança na regra da lei e na democracia", afirmou Moro no despacho.
A Polícia Federal e a Procuradoria haviam pedido a conversão da prisão em preventiva sob alegação de que os marqueteiros destruíram provas e foram informados com antecedência da Operação Acarajé.
A defesa de João e Mônica afirmou que a decisão é "injusta" e que "serão tomadas medidas para restaurar a legalidade".
"Embora as prisões cautelares decretadas no âmbito da Operação Lava Lato recebam pontualmente críticas, o fato é que, se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento progressivo do quadro criminoso. Se os custos do enfrentamento hoje são grandes, certamente serão maiores no futuro. O país já paga, atualmente, um preço elevado, com várias autoridades públicos denunciadas ou investigadas em esquemas de corrupção, minando a confiança na regra da lei e na democracia", afirmou Moro no despacho.
A Polícia Federal e a Procuradoria haviam pedido a conversão da prisão em preventiva sob alegação de que os marqueteiros destruíram provas e foram informados com antecedência da Operação Acarajé.
A defesa de João e Mônica afirmou que a decisão é "injusta" e que "serão tomadas medidas para restaurar a legalidade".
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