Todos os santos A planilha apreendida na Odebrecht
com políticos de todos os matizes foi tratada como o “começo do fim” por
pessoas ligadas à Lava Jato. A operação, segundo os seus próprios
generais, chega a uma bifurcação perigosa. Teme-se a união de todos os
atingidos para dar um basta à apuração ou a “união dos inimigos” para
sacrificar Dilma Rousseff e, com isso, entregar a cabeça para preservar o
resto do corpo. Investigadores anteveem forte ataque especulativo sobre
eles a partir de agora.
Vai pensando Próxima de Dilma, a ministra Kátia
Abreu contradiz a tese de que o impeachment frearia a operação. “Ninguém
põe esse leão para dentro da jaula de novo. Não há hipótese”.
Tudo e todos O Ministério Público se espantou com o
“padrão democrático” da Odebrecht. A empresa atuou “tecnicamente” para
construir pontes com vários setores do espectro político.
Monotema No Congresso só se falava nos apelidos da
lista da Odebrecht. Renan Calheiros, o “atleta”, Humberto Costa, o
“Drácula”, e Eduardo Paes, o “Nervosinho” eram alguns dos codinomes mais
citados.
Foco, força e fé Mesmo num cartel, as construtoras,
vez ou outra, tinham de contar com a sorte para lucrar. O acordo entre
elas previa que, caso muitas se interessassem numa obra, haveria um
sorteio.
Peladeiros As regras foram camufladas no estatuto do
“Sport Club Unidos Venceremos”, segundo documento apreendido pela Lava
jato. As empresas eram os “jogadores”. O “sorteio de camisas” definia os
“titulares”.
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