“O Lula abriu um guarda-chuva enorme. Veio um amigo daqui, um amigo dali, que criaram situações. Agora, cabe a ele explicar, com toda a franqueza.” É essa a expectativa do petista histórico Olívio Dutra, ex-governador do Rio Grande do Sul (1999-2002) e ex-ministro das Cidades no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2005). Fundador do PT, em 1980, junto com o também sindicalista que virou presidente da República, Dutra, aos 74 anos, bancário aposentado, é presidente de honra do PT gaúcho. “Não sou candidato a nada, não quero ser, não serei, não devo ser, nem ao Legislativo, nem a um posto executivo”, disse ao Estado em longa entrevista por telefone na tarde da terça-feira passada.
O mote da entrevista foi a investigação sobre a ligação do ex-presidente Lula com dois imóveis – um apartamento no Guarujá e um sítio em Atibaia – em andamento na Operação Lava Jato e no Ministério Público de São Paulo, contestada pelo ex-presidente e seus advogados no Supremo Tribunal Federal. Além de comentá-la, o também ex-deputado constituinte (86-89) e ex-prefeito de Porto Alegre (1989-1992) aprofundou suas críticas ao PT e ao que chamou de “trampolinagem política”. A par da crítica amarga, Olívio Dutra mantém a esperança: “Eu sou PT e quero que o meu partido saia dessa inhaca em que se meteu por essa política do pragmatismo e da governabilidade a qualquer custo”.
Íntegra da entrevista, aqui >Olivio Dutra - EntrevistaO mote da entrevista foi a investigação sobre a ligação do ex-presidente Lula com dois imóveis – um apartamento no Guarujá e um sítio em Atibaia – em andamento na Operação Lava Jato e no Ministério Público de São Paulo, contestada pelo ex-presidente e seus advogados no Supremo Tribunal Federal. Além de comentá-la, o também ex-deputado constituinte (86-89) e ex-prefeito de Porto Alegre (1989-1992) aprofundou suas críticas ao PT e ao que chamou de “trampolinagem política”. A par da crítica amarga, Olívio Dutra mantém a esperança: “Eu sou PT e quero que o meu partido saia dessa inhaca em que se meteu por essa política do pragmatismo e da governabilidade a qualquer custo”.
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