A reunião que selará o fim da aliança entre o PMDB e o governo da presidente Dilma Rousseff será aberta à imprensa, com possibilidade de transmissão ao vivo por emissoras e televisão e contará até com um link no site da TV Câmara.
Procurada, a assessoria do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), justificou a medida dizendo que a reunião ocorrerá em uma das salas destinadas às comissões e que é praxe a TV Câmara veicular eventos que ocorrem nas instalações da Casa. Cunha foi o primeiro peemedebista a romper publicamente com o governo Dilma e é visto como um dos principais adversários do Planalto.
A decisão de dar a maior publicidade possível ao ato, que acontecerá nesta terça-feira (29), às 15h, foi fechada ontem (28), logo após a cúpula do partido definir que o desembarque se dará por aclamação, numa demonstração de unidade da legenda em torno do posicionamento.
Mesmo antes de ser oficializado, a saída do PMDB da base aliada de Dilma já trouxe consequências práticas para o governo. O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, pediu demissão do cargo ontem (28).
Na carta em que oficializa do desejo de deixar o posto, Henrique Alves cita o vice-presidente da República Michel Temer, principal beneficiário de um impeachment de Dilma.
Peemedebista há 46 anos, o ministro diz que "o momento nacional coloca agora o PMDB diante do desafio de escolher o seu caminho, sob a presidência de meu companheiro de tantas lutas, Michel Temer".
Ele encerra o documento dizendo que pede demissão por "coerência" e cita a "luta por um Brasil melhor". Ele ainda menciona a lealdade ao PMDB ao se dirigir diretamente a Dilma na carta de demissão. "Estou certo de que sendo a senhora [Dilma] alguém que preza, acima de tudo, a coerência ideológica e a lealdade ao seu próprio partido, entenderá minha decisão".
A tendência é que o partido aprove ainda o prazo até o dia 12 de abril para que os sete ministros da sigla deixem seus cargos. O mesmo valerá para outros peemedebistas empregados em cargos de confiança na administração federal.
A tomada de posição foi fechada após reunião entre Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), considerado o "último bastião" do governismo no PMDB. Pelo acordo, Temer não presidirá a reunião que vai selar o desembarque. Os ministros peemedebistas também não irão à reunião.
Procurada, a assessoria do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), justificou a medida dizendo que a reunião ocorrerá em uma das salas destinadas às comissões e que é praxe a TV Câmara veicular eventos que ocorrem nas instalações da Casa. Cunha foi o primeiro peemedebista a romper publicamente com o governo Dilma e é visto como um dos principais adversários do Planalto.
A decisão de dar a maior publicidade possível ao ato, que acontecerá nesta terça-feira (29), às 15h, foi fechada ontem (28), logo após a cúpula do partido definir que o desembarque se dará por aclamação, numa demonstração de unidade da legenda em torno do posicionamento.
Mesmo antes de ser oficializado, a saída do PMDB da base aliada de Dilma já trouxe consequências práticas para o governo. O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, pediu demissão do cargo ontem (28).
Na carta em que oficializa do desejo de deixar o posto, Henrique Alves cita o vice-presidente da República Michel Temer, principal beneficiário de um impeachment de Dilma.
Peemedebista há 46 anos, o ministro diz que "o momento nacional coloca agora o PMDB diante do desafio de escolher o seu caminho, sob a presidência de meu companheiro de tantas lutas, Michel Temer".
Ele encerra o documento dizendo que pede demissão por "coerência" e cita a "luta por um Brasil melhor". Ele ainda menciona a lealdade ao PMDB ao se dirigir diretamente a Dilma na carta de demissão. "Estou certo de que sendo a senhora [Dilma] alguém que preza, acima de tudo, a coerência ideológica e a lealdade ao seu próprio partido, entenderá minha decisão".
Decisão de desembarque será por aclamação
O PMDB vai oficializar o desembarque do governo Dilma Rousseff
nesta terça-feira (29), por aclamação. A decisão é resultado de
articulação promovida pelo grupo do vice-presidente Michel Temer.A tendência é que o partido aprove ainda o prazo até o dia 12 de abril para que os sete ministros da sigla deixem seus cargos. O mesmo valerá para outros peemedebistas empregados em cargos de confiança na administração federal.
A tomada de posição foi fechada após reunião entre Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), considerado o "último bastião" do governismo no PMDB. Pelo acordo, Temer não presidirá a reunião que vai selar o desembarque. Os ministros peemedebistas também não irão à reunião.
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