A Polícia Federal (PF) deflagrou ontem, no município de Ourilândia do Norte, sul do Pará, a operação Muiraquitã. A ação visou desarticular um esquema criminoso de garimpo e comercialização ilegal de ouro extraído do interior da terra indígena Kayapó. Durante os trabalhos foram apreendidos aproximadamente R$ 731.450,00 em ouro e prata, caminhonete, motocicletas e máquinas pesadas. Além dos metais preciosos, os policiais encontraram R$ 262.829,00 em dinheiro. As apreensões totalizam R$ 1.529.279,00, sem contar as joias encontradas no garimpo.
Aproximadamente 70 policiais federais participaram da operação. Eles pretendiam dar cumprimento a 11 mandados de prisão preventiva, a 14 mandados de busca e apreensão e a três mandados de condução coercitiva, expedidos pela Justiça Federal de Redenção. Além de Redenção e Ourilândia do Norte, foram executados mandados nas cidades de Porto Nacional (TO) e São José do Rio Preto (SP).
As investigações a respeito da exploração ilegal do ouro na terra indígena Kayapó começaram no final de 2015. Em sobrevoo na área, realizado em março deste ano pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e Polícia Federal, verificou-se que o coração da atividade garimpeira na região sul do Pará, atualmente, fica no garimpo da aldeia Turedjan, em Ourilândia do Norte. Foram identificadas cerca de 40 pás-carregadeiras (avaliadas em R$ 400 mil cada) posicionadas em diversos pontos de garimpos, situados num raio de aproximadamente 10 km, o que demonstrava o ritmo da atividade extrativista ilegal na região.
A reserva indígena se tornou o destino de centenas de garimpeiros clandestinos. Conforme estimativas dos servidores da Funai, são extraídos 20 kg de ouro por semana do local, o que pode representar movimentação mensal de R$ 8 milhões, considerado o valor do grama do ouro no “mercado paralelo”.
O fluxo de pessoas nessa região resultou em conflitos entre os garimpeiros, que disputavam uma mesma área, gerando um clima tenso e ameaças de morte. Alguns indígenas participavam diretamente da atividade criminosa e, em alguns casos, eram responsáveis por decidir os conflitos entre garimpeiros, delimitando a área que cada um poderia explorar. O avanço da atividade garimpeira também gerava graves crises entre tribos que ocupam reservas limítrofes na região.
As investigações apontaram para o envolvimento de indígenas da própria aldeia Turedjan, que lucravam com a atividade garimpeira clandestina. Comerciantes de ouro da região atuavam como receptadores do minério extraído ilegalmente, repassando-o para os estados do Tocantins e São Paulo, de onde era distribuído para o resto do País.
Aproximadamente 70 policiais federais participaram da operação. Eles pretendiam dar cumprimento a 11 mandados de prisão preventiva, a 14 mandados de busca e apreensão e a três mandados de condução coercitiva, expedidos pela Justiça Federal de Redenção. Além de Redenção e Ourilândia do Norte, foram executados mandados nas cidades de Porto Nacional (TO) e São José do Rio Preto (SP).
As investigações a respeito da exploração ilegal do ouro na terra indígena Kayapó começaram no final de 2015. Em sobrevoo na área, realizado em março deste ano pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e Polícia Federal, verificou-se que o coração da atividade garimpeira na região sul do Pará, atualmente, fica no garimpo da aldeia Turedjan, em Ourilândia do Norte. Foram identificadas cerca de 40 pás-carregadeiras (avaliadas em R$ 400 mil cada) posicionadas em diversos pontos de garimpos, situados num raio de aproximadamente 10 km, o que demonstrava o ritmo da atividade extrativista ilegal na região.
A reserva indígena se tornou o destino de centenas de garimpeiros clandestinos. Conforme estimativas dos servidores da Funai, são extraídos 20 kg de ouro por semana do local, o que pode representar movimentação mensal de R$ 8 milhões, considerado o valor do grama do ouro no “mercado paralelo”.
O fluxo de pessoas nessa região resultou em conflitos entre os garimpeiros, que disputavam uma mesma área, gerando um clima tenso e ameaças de morte. Alguns indígenas participavam diretamente da atividade criminosa e, em alguns casos, eram responsáveis por decidir os conflitos entre garimpeiros, delimitando a área que cada um poderia explorar. O avanço da atividade garimpeira também gerava graves crises entre tribos que ocupam reservas limítrofes na região.
As investigações apontaram para o envolvimento de indígenas da própria aldeia Turedjan, que lucravam com a atividade garimpeira clandestina. Comerciantes de ouro da região atuavam como receptadores do minério extraído ilegalmente, repassando-o para os estados do Tocantins e São Paulo, de onde era distribuído para o resto do País.
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