Por Francisco Sidou, jornalista, colaborador deste blog.
O assalto com morte violenta do vigilante bancário Alcindo Rangel , ocorrido no ultimo dia 29.07 (sexta-feira) ao Posto BASA/CAPAF (foto), na Av. Generalíssimo Deodoro,em Belém (PA), provocou muito estresse e grande trauma aos colegas que trabalhavam naquela unidade e aos poucos clientes que naquele horário ali buscavam atendimento, submetidos a uma sessão de pânico e terror.
A ação audaciosa dos bandidos foi minuciosamente planejada e revelou uma faceta de perversa criatividade com a utilização de um falso cego e cadeirante para ingressar na agência bancária, sem disparar o alarme das portas com detector de metais. Na véspera, uma mulher esteve lá se informando como deveria proceder para levar seu tio cadeirante para fazer uma transferência bancária de grande porte. Então foi orientada a procurar um dos vigilantes para buscar o acesso pela porta especial. Por ironia, foi o próprio Alcindo que abriu a porta para o seu algoz segundos depois de terem acesso ao Posto. A ação inusitada do falso cadeirante ao se levantar com a arma em punho anunciando o assalto talvez tenha provocado algum gesto instintivo de defesa em Alcindo, resultando na ira dos assaltantes, que atiraram em sua cabeça provocando sua morte instantânea, às vésperas de sua aposentadoria. Era um trabalhador honrado e pai de família exemplar, muito estimado pelos colegas e clientes pela fidalguia com que tratava a todos.
Mais aqui >Crônica de uma tragédia anunciada
A ação audaciosa dos bandidos foi minuciosamente planejada e revelou uma faceta de perversa criatividade com a utilização de um falso cego e cadeirante para ingressar na agência bancária, sem disparar o alarme das portas com detector de metais. Na véspera, uma mulher esteve lá se informando como deveria proceder para levar seu tio cadeirante para fazer uma transferência bancária de grande porte. Então foi orientada a procurar um dos vigilantes para buscar o acesso pela porta especial. Por ironia, foi o próprio Alcindo que abriu a porta para o seu algoz segundos depois de terem acesso ao Posto. A ação inusitada do falso cadeirante ao se levantar com a arma em punho anunciando o assalto talvez tenha provocado algum gesto instintivo de defesa em Alcindo, resultando na ira dos assaltantes, que atiraram em sua cabeça provocando sua morte instantânea, às vésperas de sua aposentadoria. Era um trabalhador honrado e pai de família exemplar, muito estimado pelos colegas e clientes pela fidalguia com que tratava a todos.
Mais aqui >Crônica de uma tragédia anunciada
Quem tem menos “culpa no cartório”, diga-se de passagem, é o pobre do posto.
ResponderExcluirFoi colocado ali para facilitar a vida dos aposentados que, num só espasmo, seriam atendidos em quase todos os seus interesses, como é fácil entender.
Ocorre que a cabeça dos homens sem cabeça conduziu tudo para uma situação que agora está mostrando os seus resultados.
Exatamente como comenta o artigo, a presença, importante em número, de aposentados que se dividiam entre os vários polos de interesse naquele local, não deixava de constituir um “transtorno” a desencorajar aqueles que se dedicam a atormentar a vida dos seus semelhantes, sendo de destacar que as instalações da AABA constituíam o objetivo diário de 80 ou 90% dos aposentados que transitavam inclusive pelo posto..
Por sua vez, a entrada do posto pelo corredor lateral trouxe um isolamento indiscutível, desde que esse corredor tem o condão de fazer “desaparecer” todos aqueles que nele dão entrada.
Claro que nenhuma instalação bancária está livre de incursões como aquela que ocorreu ali recentemente, mas as alterações introduzidas na arquitetura do posto e a medida que implicou no esvaziamento do local contribuíram para encorajar os “amigos do alheio”.
Mas, pelo amor de Deus, não compliquem de uma vez a vida dos aposentados retirando dali o posto.
Não ha nada a comentar. Se não existia alguma razão para tomar uma providência, apesar de outros dois anteriores assaltos, agora tem: uma morte.
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