Editorial - Estadão
O ex-presidente Lula da Silva não aceita ser julgado pelas cortes do
Judiciário, mas somente pelo tribunal da história. Diante da iminência
de ter de esclarecer, sob juramento, por que recebeu tantos favores de
amigos empreiteiros e por que, sob seu governo, nasceu e floresceu o
maior esquema de corrupção da história do País, o chefão petista, na
falta de uma resposta plausível a essas questões, pretende convencer o
País de que seu caso é parte de um ataque generalizado às “conquistas
sociais” que o período petista supostamente protagonizou. Ou seja, Lula
quer ser visto não como um cidadão com direitos e deveres como todos os
demais brasileiros, e sim como a encarnação dos pobres em geral, de modo
que obrigá-lo a prestar contas à Justiça seria o equivalente a
criminalizar os menos favorecidos.
Mais aqui >Lula, o intocável
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