Por Celso Ming - Estadão
No Congresso está em curso ladina e persistente operação abafa destinada a aprovar leis que livrem a cara dos políticos corruptos.
Não é à toa que essa iniciativa parta de campeões nacionais do caixa 2 e de propinas de todo tipo. No entanto, os movimentos que se dizem de esquerda e, portanto, pretendem que sejam identificados com os interesses do povo, estão miseravelmente omissos e silenciosos ou, talvez, até mesmo engajados nesse projeto, como se a luta contra a corrupção não fosse aspiração popular nem bandeira das esquerdas.
O PT, por exemplo, que nasceu comprometido com a ética na política, não sabe de que lado está e se afunda em contradições. Em agosto, quando se defendia contra o impeachment, a presidente Dilma garantia que “é fundamental a continuidade da luta contra a corrupção”. É o que está registrado, preto no branco, na Mensagem ao Senado Federal e ao Povo Brasileiro. Mas foi a própria Dilma que, em junho de 2015, afirmou que “não respeita delator”, querendo com isso desclassificar investigações da Justiça. Convém relembrar que foi a caneta da presidente Dilma que sancionou a lei que criou o estatuto da delação premiada que, afinal, se tornou um dos principais instrumentos que desvendaram a enorme rede de corrupção no País.
Mais aqui >Esquerdas e corrupção
No Congresso está em curso ladina e persistente operação abafa destinada a aprovar leis que livrem a cara dos políticos corruptos.
Não é à toa que essa iniciativa parta de campeões nacionais do caixa 2 e de propinas de todo tipo. No entanto, os movimentos que se dizem de esquerda e, portanto, pretendem que sejam identificados com os interesses do povo, estão miseravelmente omissos e silenciosos ou, talvez, até mesmo engajados nesse projeto, como se a luta contra a corrupção não fosse aspiração popular nem bandeira das esquerdas.
O PT, por exemplo, que nasceu comprometido com a ética na política, não sabe de que lado está e se afunda em contradições. Em agosto, quando se defendia contra o impeachment, a presidente Dilma garantia que “é fundamental a continuidade da luta contra a corrupção”. É o que está registrado, preto no branco, na Mensagem ao Senado Federal e ao Povo Brasileiro. Mas foi a própria Dilma que, em junho de 2015, afirmou que “não respeita delator”, querendo com isso desclassificar investigações da Justiça. Convém relembrar que foi a caneta da presidente Dilma que sancionou a lei que criou o estatuto da delação premiada que, afinal, se tornou um dos principais instrumentos que desvendaram a enorme rede de corrupção no País.
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