O Brasil está comovido com a alma caridosa da senadora Vanessa
Grazziotin (PCdoB-AM). Quando apareceu o seu nome na lista do
propinoduto da Odebrecht, a parlamentar declarou que toda grana que
recebeu da empreiteira teve um fim filantrópico. E que fim! Foi
“socializado com os pobres”, justificou. Ah, ainda bem que a parlamentar
confessou para onde foi o suborno antes que algum eleitor maldoso
duvidasse da sua honestidade.
É assim que deveriam se comportar os outros comunistas do partido da
senadora quando flagrados com a mão na massa: contar uma história como
essa para convencer seus eleitores de que a corrupção teve uma causa
nobre. Não foi um dinheiro usado pelo partido para esbórnia ou para
enriquecimento ilícito de alguns dos seus integrantes.
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