Elize Matsunaga (à esq.) no primeiro dia do seu julgamento
Condenada a 19 anos, 11 meses e um dia de prisão pelo assassinato e esquartejamento do marido, Elize Matsunaga, 35, deverá ficar no máximo mais dois anos detida em regime fechado. Essa é a estimativa de advogados a partir da sentença do Tribunal do Júri e com base nos benefícios da legislação para cumprimento de penas. Elize foi condenada na madrugada de ontem (5) no fórum criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, depois de sete dias ininterruptos de julgamento. Ela confessou ter matado seu marido, Marcos Matsunaga, em maio de 2012, mas alegou ter agido sob forte emoção, após discutir com ele.
Os jurados consideraram esse crime hediondo porque a ré teria armado tocaia para atirar em Marcos, impossibilitando a defesa da vítima.
Pela legislação, Elize precisará cumprir dois quintos do total da pena para pleitear progressão de regime e conseguir sair da prisão -considerando a condenação do júri, isso seria perto de oito anos. Como já está presa há cerca de quatro anos e meio, faltariam, com isso, três e meio para Elize pedir esse direito. Ocorre, porém, que ela trabalha na prisão desde 2012 e, por isso, já tem direito a descontar isso do total da pena. Como previsto na lei, a cada três dias trabalhados na prisão, é possível ao detento reduzir um dia da pena.
Diante desse cenário, advogados estimam que Elize deve conseguir reivindicar à Justiça a saída para um regime semiaberto até 2018.
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