Por Arnaldo Jabor - Estadão
Graças a Deus, eu sou da classe dominante. Eu sempre penso isso e agora, aqui no ano da graça de 2039, tenho um vago sentimento de delícia, de cruel alívio, vendo da janela do meu trigésimo andar o ‘povo’ (que hoje chamamos de ‘patuleia’) se movendo nas ruas. Agora, só há duas classes: os felizes e os humilhados e ofendidos.
Graças a Deus, eu sou da classe dominante. Eu sempre penso isso e agora, aqui no ano da graça de 2039, tenho um vago sentimento de delícia, de cruel alívio, vendo da janela do meu trigésimo andar o ‘povo’ (que hoje chamamos de ‘patuleia’) se movendo nas ruas. Agora, só há duas classes: os felizes e os humilhados e ofendidos.
Mais aqui >Os Brasis
Nenhum comentário:
Postar um comentário