O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sugeriu que, na hipótese de que haja um agravamento da crise política no País, o Congresso deve aprovar uma emenda para a convocação de eleições presidenciais diretas. “É preciso logo fazer uma emenda no Congresso para a eleição direta”, afirmou o ex-presidente na noite desta quinta-feira, 1º, durante entrevista para o programa Diálogos com Mario Sérgio Conti, da GloboNews.
Questionado pelo apresentador qual seria sua posição se, numa situação hipotética, o presidente Michel Temer renunciasse ao cargo, e FHC fosse chamado para ser eleito via eleição direta ou indireta, o tucano respondeu não esperar que isso aconteça. “Eu espero que isso não aconteça. Nós estamos atravessando uma pinguela, mas e se a pinguela quebra, você cai no rio. Meu esforço todo é que haja uma travessia, ajudar que haja essa travessia”, disse. “Primeiro vou fazer o todo possível para fazer a passagem – portanto, o governo Temer, que é passagem – para que isso não ocorra”. Ele comentou ainda que, para que fosse feita uma proposta de emenda constitucional (PEC) convocando eleições diretas, seria preciso que o “presidente Temer tomasse a decisão”.
O ex-presidente afirmou também que para ele é mais importante ter “credibilidade” e não “popularidade”. “É difícil para alguém que não tenha voto, na situação em que nós estamos, ter legitimidade para tomar decisões que são necessárias tomar. O vice-presidente da República (Temer) teve o voto, mesmo que as pessoas não tenham muita consciência disso, ele teve o voto, é legitimo que ele esteja lá”, afirmou, em outro momento da entrevista.
Para o ex-presidente, há um arranhão institucional no País, com “o Judiciário para um lado, o Legislativo de outro, isso é muito complicado. E, diante de um comentário do jornalista sobre as recentes aprovações de projetos no Congresso e a reação de magistrados e procuradores, ele criticou integrantes do Ministério Público. “Isso é o mais grave, se aprovarem eu não brinco mais, aí a crise é grave, aí não pode.”
FHC disse ainda que o atual sistema político-partidário está “exaurido”. “Não há país no mundo que tenha tantos partidos no Congresso Nacional.”
O líder tucano considerou também que “nós precisamos de gestos de recomposição da capacidade de conversar”. “Nós vivemos num momento de muito acirramento de paixões”, afirmou FHC. “Eu acho que nós estamos chegando num ponto de animosidade tão grande, que você não vê também o que é que tem de comum. O Brasil tem 200 e pouco milhões de habitantes, chegamos até aqui, fizemos muitas coisas e vamos jogar fora? Não dá.”
Questionado pelo apresentador qual seria sua posição se, numa situação hipotética, o presidente Michel Temer renunciasse ao cargo, e FHC fosse chamado para ser eleito via eleição direta ou indireta, o tucano respondeu não esperar que isso aconteça. “Eu espero que isso não aconteça. Nós estamos atravessando uma pinguela, mas e se a pinguela quebra, você cai no rio. Meu esforço todo é que haja uma travessia, ajudar que haja essa travessia”, disse. “Primeiro vou fazer o todo possível para fazer a passagem – portanto, o governo Temer, que é passagem – para que isso não ocorra”. Ele comentou ainda que, para que fosse feita uma proposta de emenda constitucional (PEC) convocando eleições diretas, seria preciso que o “presidente Temer tomasse a decisão”.
O ex-presidente afirmou também que para ele é mais importante ter “credibilidade” e não “popularidade”. “É difícil para alguém que não tenha voto, na situação em que nós estamos, ter legitimidade para tomar decisões que são necessárias tomar. O vice-presidente da República (Temer) teve o voto, mesmo que as pessoas não tenham muita consciência disso, ele teve o voto, é legitimo que ele esteja lá”, afirmou, em outro momento da entrevista.
Para o ex-presidente, há um arranhão institucional no País, com “o Judiciário para um lado, o Legislativo de outro, isso é muito complicado. E, diante de um comentário do jornalista sobre as recentes aprovações de projetos no Congresso e a reação de magistrados e procuradores, ele criticou integrantes do Ministério Público. “Isso é o mais grave, se aprovarem eu não brinco mais, aí a crise é grave, aí não pode.”
FHC disse ainda que o atual sistema político-partidário está “exaurido”. “Não há país no mundo que tenha tantos partidos no Congresso Nacional.”
O líder tucano considerou também que “nós precisamos de gestos de recomposição da capacidade de conversar”. “Nós vivemos num momento de muito acirramento de paixões”, afirmou FHC. “Eu acho que nós estamos chegando num ponto de animosidade tão grande, que você não vê também o que é que tem de comum. O Brasil tem 200 e pouco milhões de habitantes, chegamos até aqui, fizemos muitas coisas e vamos jogar fora? Não dá.”
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