"(...) Uma desilusão amorosa exige muito dos que a sofrem e, nas horas amargas, nenhum consolo alivia, palavra alguma conforta, nada consegue remover da retina e da lembrança a imagem que se tornou ainda mais idolatrada. Não se pode ligar e desligar o coração como quem acende ou apaga lâmpadas manipulando botões. O tempo, e só ele, em geral, terá poderes para cicatrizar feridas que sangram.
O amor é um intruso sem-vergonha que chega sem ser convidado e depois nem a pontapés se consegue pô-lo fora de casa no instante desejado. Quase nunca o afeto profundo, avassalador, é uma opção consciente, fria, deliberada, pois, como disse o poeta: ´o amor nasce de quase nada e morre de quase tudo`." (Emir Bemerguy)
O amor é um intruso sem-vergonha que chega sem ser convidado e depois nem a pontapés se consegue pô-lo fora de casa no instante desejado. Quase nunca o afeto profundo, avassalador, é uma opção consciente, fria, deliberada, pois, como disse o poeta: ´o amor nasce de quase nada e morre de quase tudo`." (Emir Bemerguy)
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