Na coluna Sem Retoques - Estadão
E chegou mais uma semana da mulher. Eu poderia falar sobre violência, sobre igualdade de gênero, sobre direitos. Tudo que é necessário e vital para a nossa sobrevivência. Mas já tem muita gente falando sobre isso. E, por razões muito pessoais, me deu uma enorme vontade de falar sobre as minhas amigas. Com quem eu aprendo e pratico de forma intensa tudo que a teoria prega sobre sororidade e feminismo.
Não foi nos livros, nem nos textões de Facebook e nem com professoras ou ativistas que eu aprendi sobre a solidareidade e afeto entre mulheres. Não posso falar com propriedade de termos específicos, de sufixos bonitos, de coisas importantes que- ainda bem – especialistas destrincham com maestria todos os dias. O que eu posso falar é sobre esse vínculo entre mulheres. Mas não as mulheres da família – essas são vicerais. Eu falo das amigas. Dos vínculos construídos. Das escolhas, renúncias, choros, cerveja e chocolate. Cada mulher é também um pouco de suas amigas. E isso é lindo e poderoso.
Quem tem amigas de verdade sabe do que estou falando. É forte para caramba. E, não, não é sorte, não. É trabalho. Ter amigas requer compromisso, paciência, tolerância e, muitas vezes, coragem. A gente aprende a lidar com os limites da outra. Com o ciúme, a rivalidade, a inveja. A gente aprende a lidar com tudo isso dentro da gente também. Elaborar cada um desses sentimentos só fortalece o amor e a ligação entre nós. Quando assumimos nossas dores, nossos buracos, as outras também podem assumir as falhas delas. E isso é de uma generosidade enorme. Ser amiga é praticar a generosidade. Aprender a não julgar. A brigar por amor. A querer bem acima de tudo. E a deixar de lado qualquer futilidade e mesquinharia.
Nem tudo são flores nessas relações. Tem dias que as coisas pesam. Que elas exigem. Tem dias que estou insuportável. Mas elas estão lá. Aceitam, abraçam, compreendem. E isso é um treco enorme. Capaz de mover muito. Capaz de reconstruir, de transcender.
Por isso, para mim não existe melhor forma de falar sobre sororidade ou de empoderamento feminino do que lembrar cada uma das situações que eu já passei com elas. E deixar aqui a minha homenagem e meu carinho eterno.
E chegou mais uma semana da mulher. Eu poderia falar sobre violência, sobre igualdade de gênero, sobre direitos. Tudo que é necessário e vital para a nossa sobrevivência. Mas já tem muita gente falando sobre isso. E, por razões muito pessoais, me deu uma enorme vontade de falar sobre as minhas amigas. Com quem eu aprendo e pratico de forma intensa tudo que a teoria prega sobre sororidade e feminismo.
Não foi nos livros, nem nos textões de Facebook e nem com professoras ou ativistas que eu aprendi sobre a solidareidade e afeto entre mulheres. Não posso falar com propriedade de termos específicos, de sufixos bonitos, de coisas importantes que- ainda bem – especialistas destrincham com maestria todos os dias. O que eu posso falar é sobre esse vínculo entre mulheres. Mas não as mulheres da família – essas são vicerais. Eu falo das amigas. Dos vínculos construídos. Das escolhas, renúncias, choros, cerveja e chocolate. Cada mulher é também um pouco de suas amigas. E isso é lindo e poderoso.
Quem tem amigas de verdade sabe do que estou falando. É forte para caramba. E, não, não é sorte, não. É trabalho. Ter amigas requer compromisso, paciência, tolerância e, muitas vezes, coragem. A gente aprende a lidar com os limites da outra. Com o ciúme, a rivalidade, a inveja. A gente aprende a lidar com tudo isso dentro da gente também. Elaborar cada um desses sentimentos só fortalece o amor e a ligação entre nós. Quando assumimos nossas dores, nossos buracos, as outras também podem assumir as falhas delas. E isso é de uma generosidade enorme. Ser amiga é praticar a generosidade. Aprender a não julgar. A brigar por amor. A querer bem acima de tudo. E a deixar de lado qualquer futilidade e mesquinharia.
Nem tudo são flores nessas relações. Tem dias que as coisas pesam. Que elas exigem. Tem dias que estou insuportável. Mas elas estão lá. Aceitam, abraçam, compreendem. E isso é um treco enorme. Capaz de mover muito. Capaz de reconstruir, de transcender.
Por isso, para mim não existe melhor forma de falar sobre sororidade ou de empoderamento feminino do que lembrar cada uma das situações que eu já passei com elas. E deixar aqui a minha homenagem e meu carinho eterno.
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