Marcelo Odebrecht confirmou nos depoimentos que integram sua arrasadora delação premiada que o “amigo” ou “amigo de EO” que aparece em trocas de e-mails e planilhas do grupo é mesmo Luiz Inácio Lula da Silva. Procuradores que acompanharam a colaboração atestam: as revelações de Odebrecht são “arrasadoras” para o petista – o que ajuda a explicar a pressa em lançar sua candidatura à Presidência em 2018.
Apesar do extraordinário crescimento que o grupo experimentou nos governos do PT, Odebrecht descreve a amizade entre o pai, Emílio, e o ex-presidente como um estorvo. Se queixa de que o pai cedia demais aos pedidos de Lula, o que obrigava a empresa a fazer investimentos desvantajosos.
A delação do herdeiro é fulminante também para duas outras figuras de proa do petismo: Antonio Palocci e Guido Mantega. “Os dois morrem”, resume um integrante do Ministério Público, segundo o qual “não restará outra possibilidade de defesa” para o “Italiano” que não seja propor colaboração judicial para entregar a cadeia de comando dos favores que prestou e do dinheiro e distribuiu.
Apesar do extraordinário crescimento que o grupo experimentou nos governos do PT, Odebrecht descreve a amizade entre o pai, Emílio, e o ex-presidente como um estorvo. Se queixa de que o pai cedia demais aos pedidos de Lula, o que obrigava a empresa a fazer investimentos desvantajosos.
A delação do herdeiro é fulminante também para duas outras figuras de proa do petismo: Antonio Palocci e Guido Mantega. “Os dois morrem”, resume um integrante do Ministério Público, segundo o qual “não restará outra possibilidade de defesa” para o “Italiano” que não seja propor colaboração judicial para entregar a cadeia de comando dos favores que prestou e do dinheiro e distribuiu.
ELEIÇÕES 2018
Além da Lava Jato no calcanhar de Lula, a rejeição recorde ao
ex-presidente e o fato de o PT não contar mais com a poderosa máquina
pública das últimas campanhas, a nova candidatura do ex-presidente
esbarra na dificuldade de encontrar um marqueteiro. Depois da prisão de
João Santana, dois nomes da “primeira divisão” das campanhas disseram
não a sondagens da cúpula para encarar a empreitada. Um terceiro
profissional, das divisões de base, também recusou.
Fonte: Vera Magalhães - Estadão
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