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A Polícia Federal (PF) deflagrou ontem, 23, a segunda fase da Operação "História de Pescador". O alvo das investigações é um esquema que teria fraudado em R$ 185 milhões o cadastro de pescadores na Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura no Pará (SFPA), vinculada ao extinto Ministério da Pesca, que foi comandado por Helder Barbalho, filho de Jader e hoje ministro da Integração Nacional.
Agentes da PF fizeram buscas no gabinete da deputada Simone Morgado (PMDB-PA), mulher do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), na Câmara. A "História de Pescador" mira em uma ex-servidora do gabinete de Simone Morgado que foi Superintendente de Pesca no Estado do Pará, Soane Castro de Moura.
Além de Soane, outras duas mulheres foram alvo da condução coercitiva, em Belém. Milena Marques de Carvalho, que atuava como cargo comissionado; e Ticyana Éricka de Sousa Nunes, à época das fraudes, vice-superintendente da SFPA.
Auditoria da Pasta sobre a Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura no Pará em 2016 identificou 55 mil inscrições e manutenções de licenças no Sistema sem conferência de processos físicos. O prejuízo potencial chegou aos R$ 185 milhões por ano, de acordo com informações da pasta.
A ação cumpre seis mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva. Além dos policiais federais, quatro auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) atuam nesta etapa da História de Pescador.
Agentes da PF fizeram buscas no gabinete da deputada Simone Morgado (PMDB-PA), mulher do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), na Câmara. A "História de Pescador" mira em uma ex-servidora do gabinete de Simone Morgado que foi Superintendente de Pesca no Estado do Pará, Soane Castro de Moura.
Além de Soane, outras duas mulheres foram alvo da condução coercitiva, em Belém. Milena Marques de Carvalho, que atuava como cargo comissionado; e Ticyana Éricka de Sousa Nunes, à época das fraudes, vice-superintendente da SFPA.
Auditoria da Pasta sobre a Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura no Pará em 2016 identificou 55 mil inscrições e manutenções de licenças no Sistema sem conferência de processos físicos. O prejuízo potencial chegou aos R$ 185 milhões por ano, de acordo com informações da pasta.
A ação cumpre seis mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva. Além dos policiais federais, quatro auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) atuam nesta etapa da História de Pescador.
A investigação desta fase começou na primeira etapa da operação, em
maio de 2016. O Ministério da Transparência, que auxilia a PF nas
investigações, informa que, foi constatado que pessoas sem vínculo com o
órgão atuaram dentro do órgão, utilizando-se de senhas de trabalhadores
terceirizados, que eram fornecidas em troca de dinheiro, para incluir,
alterar ou modificar os bancos de dados referentes ao cadastro de
pescadores, fraudando, assim o seguro-defeso.
Foi constatado, segundo a Transparência, ainda que as assinaturas dos pescadores no cadastro eram diferentes das que constavam em documentos pessoais. Com acesso ao registro dos profissionais, o suspeitos poderiam, por exemplo, ter acesso ao seguro defeso – concedido a pescadores em épocas nas quais a pesca é proibida para a manutenção da fauna.
A assessoria da deputada Simone Morgado (PMDB-PA) informou que ela não tem envolvimento no caso e não abriga mais a servidora. E que esta é uma questão pessoal da ex-funcionária.
Foi constatado, segundo a Transparência, ainda que as assinaturas dos pescadores no cadastro eram diferentes das que constavam em documentos pessoais. Com acesso ao registro dos profissionais, o suspeitos poderiam, por exemplo, ter acesso ao seguro defeso – concedido a pescadores em épocas nas quais a pesca é proibida para a manutenção da fauna.
A assessoria da deputada Simone Morgado (PMDB-PA) informou que ela não tem envolvimento no caso e não abriga mais a servidora. E que esta é uma questão pessoal da ex-funcionária.
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