A primeira fase da investigação, realizada em 18 de maio de 2016, apontou que em apenas um mês, aproximadamente cinco pessoas, a princípio sem vínculo no órgão, teriam efetuado quase 5.100 inclusões de cadastro de pescadores no sistema informatizado do Ministério da Pesca e Agricultura.
Naquela ocasião, os números indicavam que a maioria dos cadastrados não possuia a qualificação necessária para obter o seguro defeso, benefício concedido a pescadores quando a pesca está proibida. A PF estima que a fraude teria movimentado cerca de R$ 10 milhões.
Segundo a Polícia Federal, os mandados dessa segunda fase da operação foram fundamentados em um relatório da Controladoria Geral da União, apresentado depois conclusão de auditoria iniciada logo após a execução da primeira fase da operação.
O objetivo é verificar a regularidade administrativa das inclusões, alterações e supressões promovidas no período de 15/02/2016 a 14/03/2016, no sistema informatizado do registro geral da atividade pesqueira e em outros sistemas. (OrmNews)
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