Em meio à crise financeira que assola o País, alguns clubes brasileiros conseguem driblar as adversidades e faturam alto com seus uniformes. Flamengo, Palmeiras e Corinthians são bons exemplos: juntos, arrecadam cerca de R$ 246,5 milhões. O alvinegro recebe R$ 64,5 milhões apenas pela camisa e pode chegar ao valor projetado no início do ano, de R$ 70 milhões.
O Corinthians anunciou na quinta-feira aumento de suas receitas com o patrocínio da Alcatel acima do peito (omoplata) na camisa. A empresa, especializada em celulares, pagará R$ 3,5 milhões para exibir sua marca até dezembro. O clube recebe mais R$ 30 milhões da Caixa Econômica Federal com patrocínio master. Além disso, arrecada R$ 1 milhão da escola de inglês Minds, que exibe o logo na barra das mangas e outros R$ 30 milhões da Nike, como fornecedora de material esportivo.
O acordo com a Caixa, como parceiro master, é válido até abril e os dois lados da negociação estão otimistas, mas projetam fins diferentes. O clube acredita poder conseguir uma valorização, enquanto a empresa Federal quer diminuir o valor ou, no máximo, manter o atual.
O banco é o patrocinador master do Corinthians desde o fim de 2012. Na última renovação de contrato, em abril de 2016, a Caixa decidiu não aumentar os R$ 30 milhões que pagava anualmente. Em troca, abriu mão de exibir a marca nas costas, autorizando o clube a negociar o espaço no mercado.
Até fevereiro, o Corinthians recebia R$ 12 milhões da Apollo Sports, que chegou prometendo utilizar a barra da camisa para conseguir patrocínios pontuais, mas pouco fez nesse sentido. Tanto que deixou o clube após ficar dois meses sem pagar – e a situação piorou depois que o nome da empresa foi citado na Operação Lava Jato.
O acordo, que acabou sendo ruim financeiramente ao Corinthians, foi motivo de muitas reclamações contra o presidente Roberto de Andrade e ajudou na reestruturação do departamento de marketing do clube. Além das marcas nas camisas de jogos, a Estrella Galícia também exibe seu logo nos uniformes de treino e de viagem com a marca de sua cerveja sem álcool. O valor desse acordo não foi revelado pelo clube.
O Corinthians projetou no início do ano arrecadar R$ 70 milhões com seu uniforme. Para atingir a meta, o marketing pode recorrer a patrocínios no calção, onde o clube não tem nenhuma propaganda.
Rivalidade. Os números atuais corintianos são bons, mas distantes de Palmeiras e Flamengo. Os times protagonizam uma das maiores rivalidades nacionais no momento e a disputa pelo posto de “camisa mais valiosa do Brasil” também vira motivo de discórdia entre alviverdes e rubro-negros. Sob a alegação de que existe uma cláusula de confiabilidade, ambos não divulgam oficialmente quanto ganham em seus contratos.
O Palmeiras arrecada R$ 92 milhões/ano, sendo R$ 72 milhões da Crefisa e da Faculdade das Américas (FAM), que são as únicas patrocinadoras da equipe. Tem ainda mais R$ 20 milhões por ano da Adidas, fornecedora de material esportivo. O Flamengo recebe R$ 96 milhões por seus acordos, sendo R$ 60 milhões de patrocínios e mais R$ 36 da alemã Adidas.
No geral, o Palmeiras é quem mais arrecada com patrocinadores. Além do dinheiro vindo dos uniformes, ainda chegam aos cofres alviverdes mais de R$ 60 milhões por meio de contratações, premiações e outros recursos. Só Borja custou para a patrocinadora R$ 33 milhões. Na quarta posição aparece o São Paulo, que tem adotado tática parecida com a do Flamengo – de fechar com várias empresas. São R$ 35 milhões por temporada. (Estadão)
O Corinthians anunciou na quinta-feira aumento de suas receitas com o patrocínio da Alcatel acima do peito (omoplata) na camisa. A empresa, especializada em celulares, pagará R$ 3,5 milhões para exibir sua marca até dezembro. O clube recebe mais R$ 30 milhões da Caixa Econômica Federal com patrocínio master. Além disso, arrecada R$ 1 milhão da escola de inglês Minds, que exibe o logo na barra das mangas e outros R$ 30 milhões da Nike, como fornecedora de material esportivo.
O acordo com a Caixa, como parceiro master, é válido até abril e os dois lados da negociação estão otimistas, mas projetam fins diferentes. O clube acredita poder conseguir uma valorização, enquanto a empresa Federal quer diminuir o valor ou, no máximo, manter o atual.
O banco é o patrocinador master do Corinthians desde o fim de 2012. Na última renovação de contrato, em abril de 2016, a Caixa decidiu não aumentar os R$ 30 milhões que pagava anualmente. Em troca, abriu mão de exibir a marca nas costas, autorizando o clube a negociar o espaço no mercado.
Até fevereiro, o Corinthians recebia R$ 12 milhões da Apollo Sports, que chegou prometendo utilizar a barra da camisa para conseguir patrocínios pontuais, mas pouco fez nesse sentido. Tanto que deixou o clube após ficar dois meses sem pagar – e a situação piorou depois que o nome da empresa foi citado na Operação Lava Jato.
O acordo, que acabou sendo ruim financeiramente ao Corinthians, foi motivo de muitas reclamações contra o presidente Roberto de Andrade e ajudou na reestruturação do departamento de marketing do clube. Além das marcas nas camisas de jogos, a Estrella Galícia também exibe seu logo nos uniformes de treino e de viagem com a marca de sua cerveja sem álcool. O valor desse acordo não foi revelado pelo clube.
O Corinthians projetou no início do ano arrecadar R$ 70 milhões com seu uniforme. Para atingir a meta, o marketing pode recorrer a patrocínios no calção, onde o clube não tem nenhuma propaganda.
Rivalidade. Os números atuais corintianos são bons, mas distantes de Palmeiras e Flamengo. Os times protagonizam uma das maiores rivalidades nacionais no momento e a disputa pelo posto de “camisa mais valiosa do Brasil” também vira motivo de discórdia entre alviverdes e rubro-negros. Sob a alegação de que existe uma cláusula de confiabilidade, ambos não divulgam oficialmente quanto ganham em seus contratos.
O Palmeiras arrecada R$ 92 milhões/ano, sendo R$ 72 milhões da Crefisa e da Faculdade das Américas (FAM), que são as únicas patrocinadoras da equipe. Tem ainda mais R$ 20 milhões por ano da Adidas, fornecedora de material esportivo. O Flamengo recebe R$ 96 milhões por seus acordos, sendo R$ 60 milhões de patrocínios e mais R$ 36 da alemã Adidas.
No geral, o Palmeiras é quem mais arrecada com patrocinadores. Além do dinheiro vindo dos uniformes, ainda chegam aos cofres alviverdes mais de R$ 60 milhões por meio de contratações, premiações e outros recursos. Só Borja custou para a patrocinadora R$ 33 milhões. Na quarta posição aparece o São Paulo, que tem adotado tática parecida com a do Flamengo – de fechar com várias empresas. São R$ 35 milhões por temporada. (Estadão)
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