Cheio de manias no âmbito pessoal, Roberto também sempre se utilizou de certas regras ao longo da carreira que, ao menos para ele, geraram resultados mais do que positivos. A quantidade de discos que ele vendeu até hoje – mais de 120 milhões – e a fortuna que amealhou – US$ 160 milhões (R$ 499,2 milhões), segundo estimativas -, sem contar o fato de que continua em alta, tanto que fez um dueto recentemente com Jennifer Lopez, são exemplos disso.
Abaixo, listamos cinco curiosidades sobre Roberto às quais ele sempre recorre, e que talvez expliquem parte do sucesso dele. Confira!
Comigo, não!
Para muita gente, não existe fim de ano sem o especial do rei na
Globo. E olha que a atração quase morreu na largada. Isso porque Roberto
não gostou de saber que a emissora vendeu cotas de patrocínio do
programa meses antes de sua estreia, em 1974, para marcas de cerveja e
cigarro, com as quais ele se recusa até hoje a associar seu nome. O
imbróglio foi resolvido depois que o então todo poderoso da rede
carioca, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, garantiu ao rei
que os patrocínios seriam cancelados.
Perfeccionista
Autor de alguns dos maiores hits da história da MPB, Roberto tem um
hábito curioso quando está escrevendo a letra de suas canções: ele segue
todo um processo de organização, jamais rabisca um verso e evita ao
máximo o uso de setas no papel, principalmente as que indicam para
baixo, o que o rei acredita que traz má sorte. Roberto também costuma
reescrever suas composições, mesmo as mais antigas. Vale lembrar que
nenhum outro músico brasileiro possui tantos sucessos quanto ele.
Meu tempo
Por possuir birra de certas datas e períodos, ele também não lança
nenhum novo trabalho no mês de agosto, em hipótese alguma, não fecha
novos acordos durante as fases de lua minguante, só contrata novos
músicos para a orquestra que o acompanha quando um de seus integrantes
morrem, e celebra o Ano Novo uma hora depois de todo mundo, já que não
segue o horário de verão.
Proteção divina
O rei também é cheio de amuletos. Há mais de 40 anos ele usa um
medalhão do Sagrado Coração de Jesus que ganhou de uma freira, que
também foi sua professora. Junto com o medalhão ele carrega um anel de
pedra vermelha, e ainda usa a mesma pulseira de prata com suas iniciais
há mais de 50 anos.
Não, obrigado
Roberto também é indiferente ao maior desejo de praticamente todos os
cantores do Brasil: ter uma música tema em uma novela da Globo. Sempre
que é convidado para compor uma canção para alguma atração da emissora,
ele acaba desistindo da ideia quando sabe mais sobre os personagens da
trama nos quais deverá buscar inspiração não serão felizes para sempre.
Em uma das raras ocasiões em que fez isso, quando cedeu um de seus hits
para a trilha de “Viver a Vida”, de Manoel Carlos, o rei ficou chateado
quando descobriu que os personagens de José Mayer e Taís Araújo brigaram
e acabaram se separando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário