Editorial - Estadão
No momento em que todos deveriam entender a necessidade de fazer
sacrifícios para que o País volte a equilibrar suas contas e retomar o
crescimento, infelizmente sempre há aqueles que se julgam acima dos
demais e reivindicam tratamento especial. É o caso de alguns
procuradores da República envolvidos na força-tarefa da Operação Lava
Jato. Para eles, qualquer redução de verbas destinadas a seu trabalho é
vista desde logo como uma tentativa de minar os esforços da luta contra a
corrupção. Ignoram, ou preferem não ver, que todos os setores do Estado
estão sofrendo cortes, para que serviços considerados essenciais não
sofram interrupção.
Essa insensibilidade – que já havia ficado clara quando, em meio a tanta penúria, o Conselho Superior do Ministério Público Federal decidiu reivindicar um reajuste salarial de 16,38% para os procuradores – se tornou mais uma vez patente quando, na quinta-feira passada, o procurador da República Athayde Ribeiro Costa, da força-tarefa da Lava Jato, criticou a diminuição das verbas para a Polícia Federal (PF). Costa disse que, no momento em que a PF precisa ser “fortalecida” para seguir investigando os casos de corrupção, o Ministério da Justiça tomou decisões que resultaram na “diminuição do efetivo” da polícia.
Essa insensibilidade – que já havia ficado clara quando, em meio a tanta penúria, o Conselho Superior do Ministério Público Federal decidiu reivindicar um reajuste salarial de 16,38% para os procuradores – se tornou mais uma vez patente quando, na quinta-feira passada, o procurador da República Athayde Ribeiro Costa, da força-tarefa da Lava Jato, criticou a diminuição das verbas para a Polícia Federal (PF). Costa disse que, no momento em que a PF precisa ser “fortalecida” para seguir investigando os casos de corrupção, o Ministério da Justiça tomou decisões que resultaram na “diminuição do efetivo” da polícia.
Mais aqui >Falta de sensibilidade
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