Mais conhecido como Lico, Nascimento acordou com uma série de ligações e marcações em sua página no Facebook, nesta segunda-feira, 31. O motivo: o deputado que apareceu com "Temer" tatuado no braço disse que fez a obra em um estúdio chamado "Mundo da Tatoo", nome do estúdio do Lico, em Brasília. "Não, não fiz. Eu conheço uma tatuagem de hena de longe. É só você ver pela foto. Tem uma mancha na letra "r", um borrão... Não tem como ser de verdade. Acho que vocês nunca mais vão ver o deputado sem camisa".
O tatuador diz ainda que se houver uma empresa com o mesmo nome da sua, vai à justiça. "Se esse senhor tiver divulgado em algum lugar nosso nome iremos procurá-lo e exigiremos uma retratação imediata", afirmou.
Conhecido pelas polêmicas que lançou durante a votação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a respeito da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), o deputado federal diz ter decidido marcar para sempre o apoio a Temer. O parlamentar afirma ter feito uma tatuagem no ombro direito com o nome do presidente, a qual afirma ser permanente. "Paraense não é de se arrepender não", disse Costa.
A tatuagem, finalizada na última sexta-feira, 28, teria custado R$1,2 mil em seis vezes no cartão, segundo o parlamentar. Ao Estado, ele disse que a tatuagem não é de henna - e que "só conhece tatuagem com agulha na pele". A reportagem não encontrou um estúdio com esse nome no Pará.
"Se eu encontrar com o deputado, vou cobrar essa conta", brinca o tatuador. "Mas eu posso garantir que ele está mentindo. É henna", afirma Nascimento.
'É real'. Wlad, como o deputado gosta de ser chamado, continua afirmando que a tatuagem é real. "A tatuagem é pra sempre, de verdade. Se algum tatuador diz que não é, ora, é porque é tatuador de fundo de quintal". O deputado ainda afirma que tem seis tatuagens pelo corpo. "Uma delas é íntima, com o nome da minha esposa".
Questionado sobre onde teria feito a tatuagem, o deputado diz que foi em Belém, em no estúdio "Mundo da Tatoo", com um tatuador chamado Edmilson. A reportagem pediu o contato do tatuador e do estúdio, mas o deputado disse que estava em" outro celular". "Eu também gravei uma entrevista com esse tatuador. Não está comigo agora, está em outro celular, mas quando eu encontrá-la vou divulgá-la", disse. (No Estadão)
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