Por Drauzio Varella - Folha de SP
Estupradores despertam em mim ímpetos de violência, a custo contidos.
Tive o desprazer de entrar em contato com muitos deles nos presídios. No
antigo Carandiru, cumpriam pena isolados nas celas do último andar do
Pavilhão Cinco, única maneira de mantê-los a salvo do furor assassino da
massa carcerária.
Ao menor descuido da segurança interna, entretanto, eram trucidados com requintes de crueldade. As imagens dos corpos mutilados trazidos à enfermaria para o atestado de óbito até hoje me perseguem.
Para livrá-los da sanha dos companheiros de prisão, a Secretaria da Administração Penitenciária foi obrigada a confiná-los num único presídio, no interior do Estado.
Nas áreas das cidades em que a Justiça caiu nas mãos dos tribunais do crime organizado, o estuprador em liberdade não goza da mesma benevolência.
Ao menor descuido da segurança interna, entretanto, eram trucidados com requintes de crueldade. As imagens dos corpos mutilados trazidos à enfermaria para o atestado de óbito até hoje me perseguem.
Para livrá-los da sanha dos companheiros de prisão, a Secretaria da Administração Penitenciária foi obrigada a confiná-los num único presídio, no interior do Estado.
Nas áreas das cidades em que a Justiça caiu nas mãos dos tribunais do crime organizado, o estuprador em liberdade não goza da mesma benevolência.
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