Pesquisas de intenção de voto realizadas um ano antes da data do pleito devem ser lidas com cautela. Cuidados e ressalvas são ainda mais recomendáveis tratando-se da próxima disputa presidencial.
O quadro de candidatos ainda não se definiu, nem as reais possibilidades da miríade de nomes em cena. O país atravessa um período de instabilidade política e mal superou a brutal recessão econômica; sobressaltos causados por episódios de corrupção atingem políticos de diferentes partidos e inclinações ideológicas.
É natural que nesse cenário instável e especulativo apareçam com destaque políticos com imagem já consolidada no imaginário do eleitorado —e que surjam, em contrapartida, alguns franco-atiradores.
Não surpreende, portanto, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidere os cenários eleitorais apresentados pela pesquisa Datafolha que vem à luz neste domingo (1º). Tampouco que Marina Silva (Rede) fique em vantagem quando o nome do petista é retirado da lista de postulantes.
São nomes que, por razões diversas, se mantêm vivos na memória de parte significativa da população. Lula, cuja candidatura é cada vez mais incerta, por ter governado em época de vacas gordas; Marina, pela presença nos últimos dois pleitos –e por não ter sido envolvida em escândalos.
O petista, contudo, tem a maior rejeição entre todos os candidatos. Somam 42% os que dizem que não votariam em Lula de jeito nenhum, percentual bem acima dos 26% que descartam Marina.
Além de restrições partidárias, decerto contribui para o repúdio ao ex-presidente a importância atribuída pelos entrevistados à ficha limpa dos postulantes.
O vice-campeão em rejeição, com 33%, é Jair Bolsonaro (PSC), o mais cotado dos franco-atiradores. A elevada intenção de voto no deputado, que defende teses de conservadorismo tosco, pode ser em parte explicada pela atmosfera de repulsa aos políticos e pela ausência de uma candidatura de centro-direita mais definida.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, um dos nomes que poderiam ocupar essa faixa, ainda disputa com o prefeito paulistano João Doria a candidatura do PSDB. Nos diversos cenários, ambos aparecem em posição equivalente, sem superar 10% das intenções.
É plausível que candidaturas moderadas venham a conquistar terreno na disputa. Afinal, parte relevante do eleitorado evita os extremos do espectro ideológico, aproximando-se do centro. Se confirmada, a expectativa de aceleração da economia no próximo ano também concorre, em tese ao menos, para esvaziar radicalismos.
O quadro de candidatos ainda não se definiu, nem as reais possibilidades da miríade de nomes em cena. O país atravessa um período de instabilidade política e mal superou a brutal recessão econômica; sobressaltos causados por episódios de corrupção atingem políticos de diferentes partidos e inclinações ideológicas.
É natural que nesse cenário instável e especulativo apareçam com destaque políticos com imagem já consolidada no imaginário do eleitorado —e que surjam, em contrapartida, alguns franco-atiradores.
Não surpreende, portanto, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidere os cenários eleitorais apresentados pela pesquisa Datafolha que vem à luz neste domingo (1º). Tampouco que Marina Silva (Rede) fique em vantagem quando o nome do petista é retirado da lista de postulantes.
São nomes que, por razões diversas, se mantêm vivos na memória de parte significativa da população. Lula, cuja candidatura é cada vez mais incerta, por ter governado em época de vacas gordas; Marina, pela presença nos últimos dois pleitos –e por não ter sido envolvida em escândalos.
O petista, contudo, tem a maior rejeição entre todos os candidatos. Somam 42% os que dizem que não votariam em Lula de jeito nenhum, percentual bem acima dos 26% que descartam Marina.
Além de restrições partidárias, decerto contribui para o repúdio ao ex-presidente a importância atribuída pelos entrevistados à ficha limpa dos postulantes.
O vice-campeão em rejeição, com 33%, é Jair Bolsonaro (PSC), o mais cotado dos franco-atiradores. A elevada intenção de voto no deputado, que defende teses de conservadorismo tosco, pode ser em parte explicada pela atmosfera de repulsa aos políticos e pela ausência de uma candidatura de centro-direita mais definida.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, um dos nomes que poderiam ocupar essa faixa, ainda disputa com o prefeito paulistano João Doria a candidatura do PSDB. Nos diversos cenários, ambos aparecem em posição equivalente, sem superar 10% das intenções.
É plausível que candidaturas moderadas venham a conquistar terreno na disputa. Afinal, parte relevante do eleitorado evita os extremos do espectro ideológico, aproximando-se do centro. Se confirmada, a expectativa de aceleração da economia no próximo ano também concorre, em tese ao menos, para esvaziar radicalismos.
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