A condenação em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na quarta-feira (24), em pouco alterou o cenário de intenções de voto que havia sido apurado pelo Datafolha no final de novembro de 2017.
Na nova sondagem, que foi a campo após a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o petista continua a liderar em todas as simulações de primeiro e segundo turnos.
Lula, em razão da sentença proferida por um colegiado, tende a ser impedido de concorrer ao pleito, em razão da Lei da Ficha Limpa –mas, enquanto não houver um pronunciamento do Tribunal Superior Eleitoral acerca da situação, continuará apto a apresentar-se como postulante ao cargo.
Embora a pesquisa apresente oscilações nos percentuais anteriormente verificados, elas não alteram essencialmente o quadro.
Estagnado, Jair Bolsonaro (PSC) mantém-se como segundo nome nas preferências. Continua à frente no cenário mais plausível apresentado aos eleitores, sem a presença de Lula –seguido por Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Luciano Huck (sem partido).
Chama a atenção, nesse quadro, o empate entre o apresentador de TV e o governador de São Paulo (8% das intenções), nada confortável para o segundo, que tenta se firmar como o nome mais forte ao centro do espectro partidário.
Bolsonaro, contudo, aparece tecnicamente empatado com Alckmin num hipotético segundo turno e seria derrotado por diferença de dez pontos percentuais pela pré-candidata da Rede –a que aparentemente mais se beneficiaria, hoje, do provável afastamento do ex-presidente da corrida.
Uma novidade a ser observada é o aumento, de 48% para 53%, da parcela dos que não votariam num nome indicado por Lula.
Outra é a proporção inusual de eleitores que a esta altura do processo não têm candidato, votariam em branco ou anulariam o voto.
Trata-se, por certo, de reflexo do desgaste sofrido por partidos e lideranças tradicionais nos últimos anos, marcados por instabilidade política e econômica e escândalos suprapartidários de corrupção.
Pesquisas de intenção de voto realizadas com tanta antecedência em relação ao pleito devem sempre ser lidas com cautela. Desnecessário dizer que, no caso da disputa deste ano, é recomendável que se redobrem os cuidados.
Não apenas as incertezas relativas a Lula, mas a ausência, até aqui, de candidatos com clara capacidade de atrair eleitores para o centro sugerem que a eleição manterá alto grau de imprevisibilidade até o início da campanha.
Na nova sondagem, que foi a campo após a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o petista continua a liderar em todas as simulações de primeiro e segundo turnos.
Lula, em razão da sentença proferida por um colegiado, tende a ser impedido de concorrer ao pleito, em razão da Lei da Ficha Limpa –mas, enquanto não houver um pronunciamento do Tribunal Superior Eleitoral acerca da situação, continuará apto a apresentar-se como postulante ao cargo.
Embora a pesquisa apresente oscilações nos percentuais anteriormente verificados, elas não alteram essencialmente o quadro.
Estagnado, Jair Bolsonaro (PSC) mantém-se como segundo nome nas preferências. Continua à frente no cenário mais plausível apresentado aos eleitores, sem a presença de Lula –seguido por Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Luciano Huck (sem partido).
Chama a atenção, nesse quadro, o empate entre o apresentador de TV e o governador de São Paulo (8% das intenções), nada confortável para o segundo, que tenta se firmar como o nome mais forte ao centro do espectro partidário.
Bolsonaro, contudo, aparece tecnicamente empatado com Alckmin num hipotético segundo turno e seria derrotado por diferença de dez pontos percentuais pela pré-candidata da Rede –a que aparentemente mais se beneficiaria, hoje, do provável afastamento do ex-presidente da corrida.
Uma novidade a ser observada é o aumento, de 48% para 53%, da parcela dos que não votariam num nome indicado por Lula.
Outra é a proporção inusual de eleitores que a esta altura do processo não têm candidato, votariam em branco ou anulariam o voto.
Trata-se, por certo, de reflexo do desgaste sofrido por partidos e lideranças tradicionais nos últimos anos, marcados por instabilidade política e econômica e escândalos suprapartidários de corrupção.
Pesquisas de intenção de voto realizadas com tanta antecedência em relação ao pleito devem sempre ser lidas com cautela. Desnecessário dizer que, no caso da disputa deste ano, é recomendável que se redobrem os cuidados.
Não apenas as incertezas relativas a Lula, mas a ausência, até aqui, de candidatos com clara capacidade de atrair eleitores para o centro sugerem que a eleição manterá alto grau de imprevisibilidade até o início da campanha.
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