O IBGE divulgou esta semana o total de brasileiros que ainda não têm acesso à internet: 63,3 milhões. Até o fim de 2016, eram 21 milhões de lares sem acesso ao serviço. A notícia acendeu alertas no âmbito educacional, pois do contingente de sem-web 47,7 milhões (75% do total) disseram que não usam a rede por falta de conhecimento ou desinteresse.
As informações foram obtidas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e são considerados acessos tanto de casa, do trabalho ou escola. Dos que não usam a internet, 9 milhões (14,3% do total) alegaram o alto custo do serviço como impedimento.
Para o professor de Comunicação Digital da Escola de Comunicação e Artes (ECA), da USP, Luli Radfahrer, a falta de intimidade com a internet pode ser também um fator que afasta as pessoas da rede web: “O digital é uma linguagem. Se eu falo uma língua desde criança, eu falo bem, sem sotaque. Se eu aprendi depois de um ponto na vida, vou falar com sotaque ou demorar muito para falar. Muita gente tem problema para entender bem a plataforma. Essa exclusão cultural se dá em várias faixas etárias e em várias faixas de renda”.
As informações foram obtidas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e são considerados acessos tanto de casa, do trabalho ou escola. Dos que não usam a internet, 9 milhões (14,3% do total) alegaram o alto custo do serviço como impedimento.
Para o professor de Comunicação Digital da Escola de Comunicação e Artes (ECA), da USP, Luli Radfahrer, a falta de intimidade com a internet pode ser também um fator que afasta as pessoas da rede web: “O digital é uma linguagem. Se eu falo uma língua desde criança, eu falo bem, sem sotaque. Se eu aprendi depois de um ponto na vida, vou falar com sotaque ou demorar muito para falar. Muita gente tem problema para entender bem a plataforma. Essa exclusão cultural se dá em várias faixas etárias e em várias faixas de renda”.
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