Certa vez, o meu saudoso mano Emir, ao ser perguntado numa entrevista
se gostaria de voltar a viver na Santarém antiga, disse com veemência
que não. Gostaria, sim, se fosse possível, de conciliar as duas coisas,
ou seja, viver numa Santarém como aquela que ele conheceu, com toda a
frente da cidade, da Aldeia até a Prainha, sendo um balneário só. Não se
tomava conhecimento de Alter do Chão, de Pajuçara, de Pindobal, para
bons mergulhos nos rios Tapajós e Amazonas. Por isto, gostaria, o poeta,
de conciliar as coisas: tranquilidade, fartura e a beleza da Santarém
antiga preservada, mas com alguns confortos de hoje, como telefone,
energia elétrica, etc.
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