O empresário Wesley Batista saiu da cadeia a tempo de assistir o nascimento do segundo neto, que pode acontecer a qualquer momento. O sócio da JBS deveria ter calçado uma tornozeleira eletrônica antes de ir embora, mas saiu sem monitoramento algum.
A tornozeleira era uma exigência dos ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que decidiram pela sua soltura, mas não havia equipamento disponível em São Paulo. O impasse em torno do assunto adiou sua saída em mais de seis horas.
Ele tem três filhos e um neto do seu primogênito, Wesley Junior. O empresário temia não participar desse momento da vida da filha, que já havia adiado o casamento religioso por conta da delação premiada do pai e do tio Joesley. Depois do escândalo, ela optou por casar só no civil.
Preso desde setembro na carceragem da Polícia Federal em São Paulo, o ex-presidente do frigorífico, cuja delação abalou o governo de Michel Temer, foi solto às 2h51 de ontem (21). Estava aliviado, mas os dias na cadeia deixaram marcas. Emagreceu 12 quilos.
Wesley foi solto após decisão da sexta turma do STJ, que julgou procedente por 3 votos a 2 o pedido de habeas corpus da defesa dos irmãos Batista.
Os desembargadores entenderam que a prisão preventiva podia ser substituída por outras cautelares, como não se ausentar do país, não participar de operações no mercado de capitais e o uso de tornozeleira eletrônica.
Os advogados do empresário chegaram na PF às 20h, pouco tempo após a decisão do STJ. Logo descobriram que não havia tornozeleira disponível. A autoridade do plantão se negou a liberar Wesley sem o aparelho ou sem autorização judicial expressa. Os advogados tentaram, sem sucesso, contato com a área responsável por tornozeleiras, mas não conseguiram.
Passava de meia-noite quando obtiveram a informação de que não havia o equipamento no Estado.
A pedido da defesa, a juíza de primeira instância responsável pelo caso voltou ao fórum às 1h30 da madrugada e acolheu o argumento de que não adiantava aguardar até o dia seguinte, porque a situação não seria resolvida.
Em audiência realizada nesta quarta-feira (21) à tarde, a Justiça determinou que o empresário se apresente semanalmente às autoridades até que a Justiça providencie a tornozeleira. O Ministério Público Federal pediu que Wesley deposite uma fiança de R$ 50 milhões, mas o juiz federal Diego Paes Moreira ainda não decidiu se vai aceitar a solicitação.
A tornozeleira era uma exigência dos ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que decidiram pela sua soltura, mas não havia equipamento disponível em São Paulo. O impasse em torno do assunto adiou sua saída em mais de seis horas.
Ele tem três filhos e um neto do seu primogênito, Wesley Junior. O empresário temia não participar desse momento da vida da filha, que já havia adiado o casamento religioso por conta da delação premiada do pai e do tio Joesley. Depois do escândalo, ela optou por casar só no civil.
Preso desde setembro na carceragem da Polícia Federal em São Paulo, o ex-presidente do frigorífico, cuja delação abalou o governo de Michel Temer, foi solto às 2h51 de ontem (21). Estava aliviado, mas os dias na cadeia deixaram marcas. Emagreceu 12 quilos.
Wesley foi solto após decisão da sexta turma do STJ, que julgou procedente por 3 votos a 2 o pedido de habeas corpus da defesa dos irmãos Batista.
Os desembargadores entenderam que a prisão preventiva podia ser substituída por outras cautelares, como não se ausentar do país, não participar de operações no mercado de capitais e o uso de tornozeleira eletrônica.
Os advogados do empresário chegaram na PF às 20h, pouco tempo após a decisão do STJ. Logo descobriram que não havia tornozeleira disponível. A autoridade do plantão se negou a liberar Wesley sem o aparelho ou sem autorização judicial expressa. Os advogados tentaram, sem sucesso, contato com a área responsável por tornozeleiras, mas não conseguiram.
Passava de meia-noite quando obtiveram a informação de que não havia o equipamento no Estado.
A pedido da defesa, a juíza de primeira instância responsável pelo caso voltou ao fórum às 1h30 da madrugada e acolheu o argumento de que não adiantava aguardar até o dia seguinte, porque a situação não seria resolvida.
Em audiência realizada nesta quarta-feira (21) à tarde, a Justiça determinou que o empresário se apresente semanalmente às autoridades até que a Justiça providencie a tornozeleira. O Ministério Público Federal pediu que Wesley deposite uma fiança de R$ 50 milhões, mas o juiz federal Diego Paes Moreira ainda não decidiu se vai aceitar a solicitação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário