O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser alvo de ovos em ato realizado ontem (25) em São Miguel do Oeste (SC). O petista tem circulado pela região Sul com sua caravana desde o último dia 19.
Os manifestantes contrários à presença da caravana na cidade receberam os ônibus com ovos e pedras —a janela da frente do ônibus em que estava Lula acabou quebrada. Mais tarde, enquanto o petista falava ao público, o palanque voltou a ser alvo de ovos.
Assessores chegaram a segurar guarda-chuvas ao redor de Lula para evitar que ele fosse atingido.
"Esse cidadão está esperando que a gente fique nervoso, suba lá e dê uma surra nele. A gente não vai fazer isso", disse o ex-presidente. "Eu espero que a PM tenha a responsabilidade de entrar naquela casa, pegar esse canalha e dar um corretivo nele, que ele precisa ter para não atacar ovo nas pessoas."
Lula chamou os manifestantes que atiravam ovos de canalhas e completou: "Haverá um dia em que esse filho da mãe vai cair numa desgraça tão grande que ele vai implorar para ter um ovo para comer, e vai ter só a casca para comer".
Na véspera, o hotel onde Lula estava hospedado em Chapecó foi cercado por aproximadamente cem pessoas, que tentavam bloquear seu acesso ao palco instalado numa praça a 200 metros dali.
O ex-presidente deixou o hotel pelos fundos.
Coordenador da caravana, o ex-deputado Paulo Frateschi levou uma pedrada na orelha esquerda na tentativa de proteger o ex-presidente.
Já na praça, manifestantes lançaram ovos e pedras contra seguranças e apoiadores de Lula. Um professor de educação física foi atingido na cabeça.
Os manifestantes contrários à presença da caravana na cidade receberam os ônibus com ovos e pedras —a janela da frente do ônibus em que estava Lula acabou quebrada. Mais tarde, enquanto o petista falava ao público, o palanque voltou a ser alvo de ovos.
Assessores chegaram a segurar guarda-chuvas ao redor de Lula para evitar que ele fosse atingido.
"Esse cidadão está esperando que a gente fique nervoso, suba lá e dê uma surra nele. A gente não vai fazer isso", disse o ex-presidente. "Eu espero que a PM tenha a responsabilidade de entrar naquela casa, pegar esse canalha e dar um corretivo nele, que ele precisa ter para não atacar ovo nas pessoas."
Lula chamou os manifestantes que atiravam ovos de canalhas e completou: "Haverá um dia em que esse filho da mãe vai cair numa desgraça tão grande que ele vai implorar para ter um ovo para comer, e vai ter só a casca para comer".
Na véspera, o hotel onde Lula estava hospedado em Chapecó foi cercado por aproximadamente cem pessoas, que tentavam bloquear seu acesso ao palco instalado numa praça a 200 metros dali.
O ex-presidente deixou o hotel pelos fundos.
Coordenador da caravana, o ex-deputado Paulo Frateschi levou uma pedrada na orelha esquerda na tentativa de proteger o ex-presidente.
Já na praça, manifestantes lançaram ovos e pedras contra seguranças e apoiadores de Lula. Um professor de educação física foi atingido na cabeça.
Lula acha que deveriam lhe beijar os pés
De Lula no Twitter, ainda inconformado com os protestos com que foi recebido no Sul:
“Essa gente,
moleques que nunca precisaram trabalhar na vida. Com certeza não
passaram no Enem e estão com raiva por isso. Se tivessem o mínimo de
dignidade estariam beijando meus pés. Porque ninguém nunca investiu
tanto em Chapecó como eu”.
É pau, é pedra, é o fim do caminho
A caravana de Lula pelo Sul, que começou com protestos de produtores
rurais em Bagé, foi esquentando até chegar a Santa Catarina onde, cada
vez mais acuado, o petista despiu o figurino da vítima de perseguição
política para convocar seus militantes a partirem para a porrada.
O resultado foi que grupos rivais chegaram a trocar pedradas em Chapecó. Para quem vê os caminhos políticos e jurídicos se estreitarem, o contato com a realidade hostil deve mostrar a Lula que ele não tem mais o condão de inflamar o país apenas a seu favor. (Por Vera Magalhães - Estadão)
O resultado foi que grupos rivais chegaram a trocar pedradas em Chapecó. Para quem vê os caminhos políticos e jurídicos se estreitarem, o contato com a realidade hostil deve mostrar a Lula que ele não tem mais o condão de inflamar o país apenas a seu favor. (Por Vera Magalhães - Estadão)
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