Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Crime compensa quando o foro é privilegiado

Denunciado em outubro de 2015, no âmbito da Lava Jato, por receber R$33,7 milhões em propina, o deputado Nelson Meurer (PP-PR) foi condenado a devolver apenas R$5 milhões à Petrobras. O valor, além de irrisório perto do montante surrupiado, é menor que o rendimento da poupança entre a denúncia e a condenação. Noves fora, Meurer fica com a propina, usa o rendimento para fazer a devolução e ainda sobra. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A propina de R$33,7 milhões aplicada na poupança, investimento aliás desaconselhado por economistas, renderia R$6,6 milhões ao deputado. O deputado recebeu 99 pagamentos mensais, desde 2006, no valor de R$300 mil, além de R$4 milhões em espécie na campanha de 2014.

Meurer é o primeiro político condenado no STF no âmbito da Lava Jato, mas há outros nove réus e mais 20 denúncias aguardando julgamento. A condenação de Meurer por unanimidade na Segunda Turma do STF, a mais “boazinha”, é má notícia para parte dos acusados na Lava Jato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário