Após registrar crescimento nos dois últimos Mundiais, o número de rádios brasileiras que transmitirão a Copa regrediu e chegou a patamar semelhante ao do torneio disputado na Coreia do Sul e no Japão, em 2002.
O elevado custo de transmitir um campeonato tão longe de casa e os preços cobrados pela Fifa inviabilizaram o trabalho de várias emissoras.Estimativas do mercado indicam que o preço da transmissão passa de US$ 100 mil (R$ 370 mil). Comprar uma posição no estádio para três profissionais sai por mais de US$ 10 mil (R$ 37,8 mil).
De acordo com a lista oficial divulgada pela Fifa, 15 emissoras brasileiras compraram os direitos de transmissão dos jogos. Nem todas, entretanto, enviarão grandes equipes à Rússia. Todas as rádios costumam transmitir algumas partidas do torneio por meio do sistema off the tube.
Por este esquema "fora do tubo", os narradores e comentaristas permanecem nos estúdios e assistem aos jogos pela televisão. Muitas vezes os radialistas nem sequer estarão na Rússia, mas no Brasil.
Entre as emissoras brasileiras, a Transamérica, de São Paulo, deverá ter uma das maiores equipes de radialistas na Rússia, com 12 pessoas.
O número de estações registrado agora é parecido com o do Mundial do Japão e da Coreia do Sul, quando 12 rádios nacionais transmitiram a conquista do pentacampeonato pela seleção brasileira.
O rádio, no Brasil, foi hegemônico em transmissões de Copa até 1966, mas passou a sofrer a concorrência da televisão a partir de 1970. Há 12 anos, em 2006, a internet também entrou na jogada.
Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, 22 emissoras de rádio brasileiras fizeram a transmissão do torneio da Fifa. Número semelhante ao do Mundial do Brasil, que foi transmitido por 23 rádios.
A entidade não divulgou oficialmente o número de emissoras que compraram os direitos de transmissão em 2006, no Mundial da Alemanha.
A lista da Copa deste ano tem cadeias nacionais, como Globo e Bandeirantes, e também regionais, como a Gaúcha, de Porto Alegre, e a Itatiaia, de Belo Horizonte.
Há dois grupos do Nordeste. A rádio Verdes Mares, de Fortaleza, e a rádio Jornal do Comercio, do Recife.
A emissora Sagres 730 (rádio clube de Goiânia) também confirmou sua presença na Rússia. É a única representante do Centro-Oeste. Pela lista da Fifa, não existe nenhuma rádio autorizada da região Norte do país.
Em 2002, quem ouviu as partidas da Copa pela rádio Bandeirantes teve um certo privilégio. A emissora e a TV Globo, única detentora do sinal em rede aberta para o Brasil, usavam o mesmo satélite.
Como o som viaja mais rápido sozinho do que acompanhado de imagem, os gols chegavam antes a quem acompanhava a partida pelo rádio do que a quem o fazia por meio da televisão.
Algo semelhante pode ocorrer na Rússia, mas agora sob outro contexto. As transmissões em alta definição são mais lentas e, por isso, sua imagem chega depois.
O elevado custo de transmitir um campeonato tão longe de casa e os preços cobrados pela Fifa inviabilizaram o trabalho de várias emissoras.Estimativas do mercado indicam que o preço da transmissão passa de US$ 100 mil (R$ 370 mil). Comprar uma posição no estádio para três profissionais sai por mais de US$ 10 mil (R$ 37,8 mil).
De acordo com a lista oficial divulgada pela Fifa, 15 emissoras brasileiras compraram os direitos de transmissão dos jogos. Nem todas, entretanto, enviarão grandes equipes à Rússia. Todas as rádios costumam transmitir algumas partidas do torneio por meio do sistema off the tube.
Por este esquema "fora do tubo", os narradores e comentaristas permanecem nos estúdios e assistem aos jogos pela televisão. Muitas vezes os radialistas nem sequer estarão na Rússia, mas no Brasil.
Entre as emissoras brasileiras, a Transamérica, de São Paulo, deverá ter uma das maiores equipes de radialistas na Rússia, com 12 pessoas.
O número de estações registrado agora é parecido com o do Mundial do Japão e da Coreia do Sul, quando 12 rádios nacionais transmitiram a conquista do pentacampeonato pela seleção brasileira.
O rádio, no Brasil, foi hegemônico em transmissões de Copa até 1966, mas passou a sofrer a concorrência da televisão a partir de 1970. Há 12 anos, em 2006, a internet também entrou na jogada.
Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, 22 emissoras de rádio brasileiras fizeram a transmissão do torneio da Fifa. Número semelhante ao do Mundial do Brasil, que foi transmitido por 23 rádios.
A entidade não divulgou oficialmente o número de emissoras que compraram os direitos de transmissão em 2006, no Mundial da Alemanha.
A lista da Copa deste ano tem cadeias nacionais, como Globo e Bandeirantes, e também regionais, como a Gaúcha, de Porto Alegre, e a Itatiaia, de Belo Horizonte.
Há dois grupos do Nordeste. A rádio Verdes Mares, de Fortaleza, e a rádio Jornal do Comercio, do Recife.
A emissora Sagres 730 (rádio clube de Goiânia) também confirmou sua presença na Rússia. É a única representante do Centro-Oeste. Pela lista da Fifa, não existe nenhuma rádio autorizada da região Norte do país.
Em 2002, quem ouviu as partidas da Copa pela rádio Bandeirantes teve um certo privilégio. A emissora e a TV Globo, única detentora do sinal em rede aberta para o Brasil, usavam o mesmo satélite.
Como o som viaja mais rápido sozinho do que acompanhado de imagem, os gols chegavam antes a quem acompanhava a partida pelo rádio do que a quem o fazia por meio da televisão.
Algo semelhante pode ocorrer na Rússia, mas agora sob outro contexto. As transmissões em alta definição são mais lentas e, por isso, sua imagem chega depois.
Rádios que vão ao Mundial 2018
São Paulo (Radio Panamericana, Radio Globo SP, CBN, Rádio Mundial, Radio Bandeirantes e Radio Transamérica de SP)
Rio de Janeiro (Radio Globo Rio e Radio Tupi)
Fortaleza (Rádio Verdes Mares)
Porto Alegre (Rádio Gaúcha)
Belo Horizonte (Radio Itatiaia)
Recife (Radio Jornal do Comércio)
Goiânia (Rádio Clube de Goiana)
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