Muitos dos chamados “bacanas” e muitas das deslumbradas “socialites”
que neste mês de julho frequentam as praias de Salinas e Mosqueiro, não
economizam críticas e chiliques raivosos, dizendo que consideram ser um
abuso, que é inaceitável, que não toleram, não suportam a presença de
farofeiros nas praias. É o tipo da atitude mesquinha, do péssimo
caráter, da vaidade besta e da injusta discriminação. Sobre isto, como
aprendiz de poeta, escrevi uns versinhos que, se alguém quiser gravar em ritmo de brega, é só pedir que eu libero geral. Confiram:
FAROFEIRO TAMBÉM É GENTE
Me chamam de farofeiro
E farofeiro eu sou
Com a mulher, a filharada e sem dinheiro
Curtir o sol e a praia eu vou
Tô nem aí pra gente fina
Que bebe uísque e come bem
Eu bebo pinga, eu como frango
E sou feliz como ninguém
Se alguém reclama
Eu aumento o sonzão
A patroa me chama,
Me abraça, rebola, dançando o bregão
Na areia e no sol eu sou faceiro
Sorriso e alegria é a minha bossa
Sou dono do pedaço o dia inteiro
A praia é minha, a praia é sua, é toda nossa
Me chamam de farofeiro
E farofeiro eu sou
Com a mulher, a filharada e sem dinheiro
Curtir o sol e a praia eu vou
Tô nem aí pra gente fina
Que bebe uísque e come bem
Eu bebo pinga, eu como frango
E sou feliz como ninguém
Se alguém reclama
Eu aumento o sonzão
A patroa me chama,
Me abraça, rebola, dançando o bregão
Na areia e no sol eu sou faceiro
Sorriso e alegria é a minha bossa
Sou dono do pedaço o dia inteiro
A praia é minha, a praia é sua, é toda nossa
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