O ministro Dias Toffoli, que assumirá a presidência de um STF (Supremo Tribunal Federal) a partir de setembro, diz saber que não raro terá que se posicionar contra as suas próprias convicções no exercício do cargo. “A
presidência do STF muitas vezes leva quem a está exercendo a votar
contra seu próprio convencimento em defesa da instituição”, afirmou ele à
coluna, numa rara declaração sobre sua futura gestão.
A posse de Toffoli
está cercada de expectativas. Ele diz que assumirá com o espírito do
“presidente que vai dialogar e que saberá compor as divergências”.
PARA DEPOIS
O magistrado evita falar de casos concretos. Mas já deixou claro a
colegas do Supremo, por exemplo, que não pautará as ações que questionam
a prisão de condenado em segunda instância antes do segundo turno das
eleições presidenciais —mesmo sendo favorável à revisão do tema.
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