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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Mulheres poderosas cantam e dançam samba.


Depois do seminário ‘Elas por Elas’, ontem, 20, no Supremo Tribunal Federal, do qual participaram representantes de segmentos da sociedade e principais lideranças dos órgãos de Justiça, hoje presididos por mulheres, a ministra-presidente da Corte, Cármen Lúcia, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ensaiaram com animação ‘Não deixe o samba morrer’, entoado por Alcione, a Marrom.

Vai, Cármen Lúcia!”, conclamou Marrom, já na residência da presidente do Supremo. “Não deixe o samba morrer…não deixe o samba acabar, o morro foi feito de samba, de samba pra gente sambar…”, puxou a ministra, com boa desenvoltura, seguida pela procuradora-geral. Cármen e Raquel, aliás, ensaiaram passinhos desinibidos e um bom molejo na cintura.

O evento, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça, conta com autoridades femininas, da iniciativa privada e pública nos debates. Cármen destacou que, no momento, vários órgãos federais têm mulheres na direção, além do STF, como o Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal Superior Eleitoral, a Procuradoria-Geral, a Advocacia-Geral da União e o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União.
“A sociedade brasileira tem muitas mulheres de destaque. A arte brasileira sempre teve presença marcante das mulheres, assim como o mundo empresarial e as ciências. Se na Bíblia uma mulher foi capaz de virar o mundo de cabeça para baixo, seguramente juntas seremos capazes de fazer esse mundo voltar de cabeça para cima, pois de cabeça para baixo está até hoje”, afirmou.

A presidente do STF lembrou os recentes casos de violência contra a mulher. “Por essa conjuntura, resolvemos nos reunir para falar sobre a situação do Brasil quando vemos notícias bárbaras de feminicídio, muitas cenas de assassinato de mulheres por sua condição de mulher. Precisamos ter os homens e as mulheres juntos para lutarmos pela igualdade de condições, tentando construir um mundo muito melhor, porque esse que aí está não é uma herança boa para os que estão chegando agora”, apontou a ministra.

Raquel disse que aos poucos as mulheres têm se tornado autoras de suas próprias histórias e que vêm conquistando direito à educação, trabalho, à igualdade social e fraternidade, em oposição ao arbítrio, à opressão e à intolerância. “Queremos inspirar outras mulheres a alcançar seus objetivos com ética, respeito e fraternidade”, destacando que as mulheres comuns, as mães, as avós também são grandes fontes de inspiração.”

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