Ex-mulher de Bolsonaro diz que mentiu ao acusá-lo de ocultação de patrimônio
No Estadão
A advogada Ana Cristina Valle (foto), ex-mulher do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), disse neste sábado, 29, que mentiu ao afirmar à Justiça, em 2007, que ele ocultara patrimônio nas eleições de 2006 e tinha renda incompatível com seus ganhos como deputado federal e militar da reserva. Ela afirmou que agiu por mágoa da separação e que nunca sofreu agressões do ex.
"Eu falei inverdades. Não menti, mas falei coisas num estado de nervos", disse, ao participar de um ato de apoio ao candidato em Itatiaia, no sul fluminense, município vizinho a Resende, onde mora, nesta manhã.
Segundo publicou a revista Veja, consta do processo de separação que Bolsonaro ocultou patrimônio da justiça eleitoral no pleito de 2006 – teria o equivalente a R$ 4 milhões à época mas declarou R $ 433.934 –, que roubou um cofre com jóias e valores em espécie que pertenciam à ex e que agia com "desmedida agressividade" como marido. Sua renda então seria incompatível com seus ganhos (R$ 100 mil, ante dois proventos, de R $ 26,7 mil e R $ 8,6 mil).
Ao responder a jornalistas sobre a questão da renda dele, a ex- mulher declarou ser "tudo compatível": "É uma mentira minha. Nunca recebi pensão dele, só para o meu filho. Na hora (da separação) a gente quer dar uma cutucada no homem. Eu não tenho mais nada a falar, ele já disse no vídeo e na entrevista. Toda separação é difícil. Ambos os lados ficam magoados. Eu tenho temperamento forte. A gente não queria separar. Quando separa, dá umas cotoveladas, como ele diz."
Sobre a informação de que ele era agressivo como marido, afirmou que nunca foi agredida por ele. "Jair é um bom pai e ex-marido. Falei besteira. Ninguém se casa querendo se separar. A única separação boa será a do PT." Em relação ao cofre roubado, disse que o culpado foi um "rapaz que já foi preso".
Candidata a deputada federal pelo Podemos nas eleições 2018 com o nome de Cristina Bolsonaro, ela sustenta que hoje tem uma boa relação com o ex-marido, e utiliza como credencial o relacionamento do passado. Nas redes sociais, Cristina, que é mãe de Jair Renan, 4º filho de Bolsonaro (são cinco no total), se apresenta assim: “Sou Cristina Bolsonaro, ex-esposa do nosso candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro”. Na quinta-feira, 27, ela compartilhou um comunicado que dizia: “Estou com o povo brasileiro e meu completo e incondicional apoio ao meu futuro presidente Jair Messias Bolsonaro. Caso eleita (...) vou ajudar nosso presidente Jair Bolsonaro a consolidar seus projetos e anseios.”
Na quarta-feira, 26, a advogada negou à reportagem do Estado ter acusado o ex-marido de ameaçá-la de morte, como consta de um documento interno do Itamaraty revelado pela Folha de S. Paulo.
“Numa separação sempre há tensões, mas jamais falei aquilo (de que havia ameaçada de morte), nem meu (atual) marido falou. Não faço ideia de como surgiu essa história”, afirmou, em Resende.
Jair Renan nasceu em 1998. O casamento durou, no total, 16 anos. A separação foi em 2007 e, dois anos depois, Cristina foi morar na Noruega, onde se casou novamente. Segundo publicou a Folha de S. Paulo, ela fugia de ameaça de morte de Bolsonaro. Ao Estado, Cristina alegou que apenas “quis mudar de ares”. Neste sábado, ela voltou a afirmar que nunca foi ameaçada por Bolsonaro e que não falou ao Itamaraty sobre qualquer risco à época
Advogada nega acordo financeiro para desmentir acusações contra candidato
Ana Cristina Valle também negou que tenha feito qualquer tipo de acordo financeiro com o ex-marido para desmentir afirmações contra ele quando da separação do casal.
"Isso é um absurdo, não existe, é uma viagem. Evidente que não. Dá vontade até de rir", disse após caminhada de apoio a Bolsonaro.
Ela disse ainda que conversou "um pouco" com o candidato sobre a reportagem da revista Veja, pelo telefone.
Em outro momento, ela também negou a declaração feita à revista Época de que teria "coisas picantes" a revelar sobre Bolsonaro. A entrevista foi em junho e, segundo a revista, Cristina faria as revelações caso o presidenciável não apoiasse sua candidatura pelo Podemos nas eleições 2018.
No Estadão
A advogada Ana Cristina Valle (foto), ex-mulher do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), disse neste sábado, 29, que mentiu ao afirmar à Justiça, em 2007, que ele ocultara patrimônio nas eleições de 2006 e tinha renda incompatível com seus ganhos como deputado federal e militar da reserva. Ela afirmou que agiu por mágoa da separação e que nunca sofreu agressões do ex.
"Eu falei inverdades. Não menti, mas falei coisas num estado de nervos", disse, ao participar de um ato de apoio ao candidato em Itatiaia, no sul fluminense, município vizinho a Resende, onde mora, nesta manhã.
Segundo publicou a revista Veja, consta do processo de separação que Bolsonaro ocultou patrimônio da justiça eleitoral no pleito de 2006 – teria o equivalente a R$ 4 milhões à época mas declarou R $ 433.934 –, que roubou um cofre com jóias e valores em espécie que pertenciam à ex e que agia com "desmedida agressividade" como marido. Sua renda então seria incompatível com seus ganhos (R$ 100 mil, ante dois proventos, de R $ 26,7 mil e R $ 8,6 mil).
Ao responder a jornalistas sobre a questão da renda dele, a ex- mulher declarou ser "tudo compatível": "É uma mentira minha. Nunca recebi pensão dele, só para o meu filho. Na hora (da separação) a gente quer dar uma cutucada no homem. Eu não tenho mais nada a falar, ele já disse no vídeo e na entrevista. Toda separação é difícil. Ambos os lados ficam magoados. Eu tenho temperamento forte. A gente não queria separar. Quando separa, dá umas cotoveladas, como ele diz."
Sobre a informação de que ele era agressivo como marido, afirmou que nunca foi agredida por ele. "Jair é um bom pai e ex-marido. Falei besteira. Ninguém se casa querendo se separar. A única separação boa será a do PT." Em relação ao cofre roubado, disse que o culpado foi um "rapaz que já foi preso".
Candidata a deputada federal pelo Podemos nas eleições 2018 com o nome de Cristina Bolsonaro, ela sustenta que hoje tem uma boa relação com o ex-marido, e utiliza como credencial o relacionamento do passado. Nas redes sociais, Cristina, que é mãe de Jair Renan, 4º filho de Bolsonaro (são cinco no total), se apresenta assim: “Sou Cristina Bolsonaro, ex-esposa do nosso candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro”. Na quinta-feira, 27, ela compartilhou um comunicado que dizia: “Estou com o povo brasileiro e meu completo e incondicional apoio ao meu futuro presidente Jair Messias Bolsonaro. Caso eleita (...) vou ajudar nosso presidente Jair Bolsonaro a consolidar seus projetos e anseios.”
Na quarta-feira, 26, a advogada negou à reportagem do Estado ter acusado o ex-marido de ameaçá-la de morte, como consta de um documento interno do Itamaraty revelado pela Folha de S. Paulo.
“Numa separação sempre há tensões, mas jamais falei aquilo (de que havia ameaçada de morte), nem meu (atual) marido falou. Não faço ideia de como surgiu essa história”, afirmou, em Resende.
Jair Renan nasceu em 1998. O casamento durou, no total, 16 anos. A separação foi em 2007 e, dois anos depois, Cristina foi morar na Noruega, onde se casou novamente. Segundo publicou a Folha de S. Paulo, ela fugia de ameaça de morte de Bolsonaro. Ao Estado, Cristina alegou que apenas “quis mudar de ares”. Neste sábado, ela voltou a afirmar que nunca foi ameaçada por Bolsonaro e que não falou ao Itamaraty sobre qualquer risco à época
Advogada nega acordo financeiro para desmentir acusações contra candidato
Ana Cristina Valle também negou que tenha feito qualquer tipo de acordo financeiro com o ex-marido para desmentir afirmações contra ele quando da separação do casal.
"Isso é um absurdo, não existe, é uma viagem. Evidente que não. Dá vontade até de rir", disse após caminhada de apoio a Bolsonaro.
Ela disse ainda que conversou "um pouco" com o candidato sobre a reportagem da revista Veja, pelo telefone.
Em outro momento, ela também negou a declaração feita à revista Época de que teria "coisas picantes" a revelar sobre Bolsonaro. A entrevista foi em junho e, segundo a revista, Cristina faria as revelações caso o presidenciável não apoiasse sua candidatura pelo Podemos nas eleições 2018.
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