Ruralistas rompem acordo e tomam controle de comissão sobre queimadas na Amazônia.
O senador Zequinha Marinho (PSC-PA) foi eleito presidente da Comissão de Mudanças Climáticas.
A Comissão Mista de Mudanças Climáticas (CMMC), que vai centralizar o debate sobre as queimadas que atingem a Amazônia no Congresso, será presidida por um parlamentar ligado à bancada ruralista e à base governista. O escolhido é o senador Zequinha Marinho (PSC-PA), que apresentou sua candidatura para a presidência da comissão poucas horas antes de o colegiado ser instalado, surpreendendo os demais parlamentares e quebrando um acordo que havia sido costurado desde o início do ano para que o Cidadania ficasse com a responsabilidade de comandar esse debate.
Líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA) contou que a presidência da Comissão Mista de Mudanças Climáticas foi entregue ao partido ainda em fevereiro, quando as bancadas dividiram suas participações entre as comissões do Senado. "Foi um acordo conversado com o presidente Davi Alcolumbre e com todos os demais partidos. Mas, de repente, tivemos uma candidatura posta hoje, ou até ontem, porque a instalação da comissão estava prevista para ontem e foi adiada para hoje", reclamou Eliziane. Segundo ela, o Cidadania não foi informado sobre a candidatura de Zequinha.
"Só às 12h tivemos a notícia de que teríamos outra candidatura patrocinada pelo governo. Zequinha foi chamado pelo governo, especificamente pelo setor que tenta desinformar a população no tocante às queimadas e ao desmatamento", acrescentou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Ele havia sido anunciado como presidente da comissão por Davi Alcolumbre na semana passada. "O acordo não foi cumprido e, no meu entendimento, o governo interferiu nisso, porque foi muito rápido e lá eles conseguiram maioria para fazer a votação", reforçou Eliziane.
Os senadores do Cidadania acreditam que a eleição de Zequinha Marinho foi articulada pelo governo para que seus aliados pudessem controlar os debates sobre as mudanças climáticas no Congresso. "Foi preocupante para o governo deixar a comissão na mão de uma representação independente da oposição", afirmou Eliziane, lembrando que o colegiado terá um papel importante no debate ambiental diante da crise que se instalou no país por conta do avanço dos desmatamentos na Amazônia.
O senador Zequinha Marinho (PSC-PA) foi eleito presidente da Comissão de Mudanças Climáticas.
A Comissão Mista de Mudanças Climáticas (CMMC), que vai centralizar o debate sobre as queimadas que atingem a Amazônia no Congresso, será presidida por um parlamentar ligado à bancada ruralista e à base governista. O escolhido é o senador Zequinha Marinho (PSC-PA), que apresentou sua candidatura para a presidência da comissão poucas horas antes de o colegiado ser instalado, surpreendendo os demais parlamentares e quebrando um acordo que havia sido costurado desde o início do ano para que o Cidadania ficasse com a responsabilidade de comandar esse debate.
Líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA) contou que a presidência da Comissão Mista de Mudanças Climáticas foi entregue ao partido ainda em fevereiro, quando as bancadas dividiram suas participações entre as comissões do Senado. "Foi um acordo conversado com o presidente Davi Alcolumbre e com todos os demais partidos. Mas, de repente, tivemos uma candidatura posta hoje, ou até ontem, porque a instalação da comissão estava prevista para ontem e foi adiada para hoje", reclamou Eliziane. Segundo ela, o Cidadania não foi informado sobre a candidatura de Zequinha.
"Só às 12h tivemos a notícia de que teríamos outra candidatura patrocinada pelo governo. Zequinha foi chamado pelo governo, especificamente pelo setor que tenta desinformar a população no tocante às queimadas e ao desmatamento", acrescentou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Ele havia sido anunciado como presidente da comissão por Davi Alcolumbre na semana passada. "O acordo não foi cumprido e, no meu entendimento, o governo interferiu nisso, porque foi muito rápido e lá eles conseguiram maioria para fazer a votação", reforçou Eliziane.
Os senadores do Cidadania acreditam que a eleição de Zequinha Marinho foi articulada pelo governo para que seus aliados pudessem controlar os debates sobre as mudanças climáticas no Congresso. "Foi preocupante para o governo deixar a comissão na mão de uma representação independente da oposição", afirmou Eliziane, lembrando que o colegiado terá um papel importante no debate ambiental diante da crise que se instalou no país por conta do avanço dos desmatamentos na Amazônia.
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