O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF) começam, a partir desta segunda-feira, uma campanha em redes de rádio e televisão para sensibilizar a sociedade sobre a necessidade de empregar presos que já cumpriram a pena. Serão dois filmetes e um spot de rádio de 30 segundos que vão tratar sobre preconceito e incentivar a solidariedade com quem está voltando ao convívio social.
Além da campanha institucional, o projeto Começar de Novo também vai promover mutirões do Judiciário em todo o país para avaliar a situação de presos e libertar os que já cumpriram as penas. Além disso, serão realizados convênios com entidades como Sesi e Senai para capacitar os presos.
O STF já assinou um acordo com o governo do Distrito Federal para empregar, por até um ano, presos em regime semi-aberto, condicional ou domiciliar. Serão 40 pessoas que trabalharão na parte administrativa do tribunal de seis a oito horas por dia, ganhando salários que variam de R$ 550 a R$ 650 por mês, além de vale transporte e auxílio-alimentação.
O CNJ também vai criar o projeto Bolsa de Vagas, por meio do qual vai registrar as ofertas de empresas que queiram oferecer oportunidade de emprego para os reeducando do sistema prisional e encaminhar as informações para as Varas de Execução Criminal dos estados.
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