Amaro Klautau e Orlando Frade serão empossados hoje, às 20 horas, na sede social do Remo, presidente e vice-presidente do clube azulino. Com a ausência de Raimundo Ribeiro, é Cláudio Bernardo, o atual vice-presidente, quem participará da cerimônia de posse.
Amaro Klautau, embora não admita, começou a articular a formação da nova diretoria e do novo elenco remista em dezembro passado, logo após as eleições presidenciais.'Tomar as rédeas ainda não tomei, pois o Remo é mais do que dar os primeiros passos para a formação de uma equipe de futebol. Tomaremos as rédeas, mesmo, a partir de terça-feira. O Remo precisa partir para o saneamento e, se possível, tentaremos garantir novas conquistas', declarou o novo mandatário azulino, sobre as metas para o próximo biênio. 'Devido às circunstâncias, a prioridade foi eleger diretores, montar a comissão técnica e formar uma equipe. Mas é fundamental sanear o clube', explicou.
Diferente dos últimos dirigentes, Klautau faz questão de incluir em seu discurso outros departamentos, como o do futebol amador. 'Daremos total apoio ao futebol amador. Inclusive, já temos o nome dos diretores e, sem dúvida, queremos dar as condições necessárias para formarmos novos atletas', prometeu. Mesmo assim, na prática, o novo presidente só tomou medidas para resolver os problemas do futebol profissional. Compreensível, dado o atraso azulino.
Sobre a renovação de contratos de patrocínio, Amaro Klautau informou que o apoio da Unimed será definido apenas em março, quando haverá mudanças administrativas na empresa. A Cerpa teria contrato até junho. Antecipou os repasses e, até agora, não demonstrou interesse em renovar o apoio. E, segundo Klautau, o patrocínio do Banpará ainda está sendo negociado. 'Além desses, estamos buscando novas opções e parceiros', ressaltou.
As dívidas do leão azul
A dívida total do Remo, de acordo com Amaro Klautau, é de R$ 25 milhões, se contadas as pendências de IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), com a Sefa (Secretaria de Estado de Fazenda), referentes ao não recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
O Leão usou R$ 2,3 milhões do dinheiro arrecadado com a venda da sede campestre para negociar parte da dívida trabalhista azulina. Ainda restam R$ 700 mil. Nos próximos dias, o departamento jurídico do Remo deve se reunir com juízes do Tribunal Regional do Trabalho para tratar da redução dos bloqueios de renda, que tomam, atualmente, 40% das arrecadações do clube. (Fonte: AMAZÔNIA)
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