Sobre a postagem >Rádio santareno - Programa de auditório (I):
"Ercio, o tio Osmar, foi, é e sempre será, um grande e inesquecível cidadão mocorongo. Exemplo para muitas gerações. Muito me orgulho de ter nascido na família Simões.Parabéns pelo resgate de nossa cultura e valores. Os homens que não tem passado, nunca poderão se orgulhar do presente e, nem ao menos vislumbrar algo de bom no futuro.Sou o Miguel Simões, mocorongo apaixonado, filho de Clarice e Simõeszinho, atualmente, ainda trabalhando no nosso querido Banco da Amazônia, exercendo a árdua missão de Gerente Geral, na cidade de Balsas, no Sul do Maranhão... De olho na aposentadoria, para retornar ao meu lar.Sou e continuarei assíduo leitor desse espaço cultural e de entretenimento.Um grande abraço, meu Gerente. No início dos anos 80, tive o privilégio de auxiliá-lo, ainda na agência da minha amada Santarém".
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Meu dileto amigo Miguel.
O nosso BASA revelou grandes valores e um deles é você, sempre dedicado e competente, o que justifica plenamente o sucesso da sua brilhante carreira nessa respeitada e querida instituição. É um prazer tê-lo como leitor deste blog.
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sábado, 28 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
Milton Nobre no CNJ
O desembargador Milton Nobre, ex-presidente do TJE e atualmente exercendo, também, a direção geral da Escola Superior da Magistratura, foi eleito, dia 25, para integrar o colegiado de conselheiros do (CNJ) Conselho Nacional de Justiça, em Brasília, durante o biênio que agora se inicia.
A eleição do magistrado paraense ocorreu durante sessão administrativa dos ministros do Supremo Tribunal Federal. A função de conselheiro do CNJ será exercida concomitantemente com o desembargo em nosso Estado e das demais funções que o desembargador Milton Nobre desempenha no Poder Judiciário do Pará.
A propósito da sua eleição para o CNJ, o desembargador Milton Nobre assim se manifestou: “A minha escolha pelos eminentes ministros do STF para integrar o colegiado do Conselho Nacional de Justiça eu a recebo como uma distinção à magistratura do meu Estado. Significa, também, o reconhecimento aos esforços que o Judiciário paraense vem despendendo, no sentido da constante melhoria na prestação jurisdicional, numa região de dimensões continentais, com todas suas peculiaridades geográficas, climáticas e, principalmente, em meio às crescentes demandas resultantes, principalmente, de continuado processo migratório e geração de situações conflituosas, particularmente na questão fundiária”. (Fonte: site do TJE)
A eleição do magistrado paraense ocorreu durante sessão administrativa dos ministros do Supremo Tribunal Federal. A função de conselheiro do CNJ será exercida concomitantemente com o desembargo em nosso Estado e das demais funções que o desembargador Milton Nobre desempenha no Poder Judiciário do Pará.
A propósito da sua eleição para o CNJ, o desembargador Milton Nobre assim se manifestou: “A minha escolha pelos eminentes ministros do STF para integrar o colegiado do Conselho Nacional de Justiça eu a recebo como uma distinção à magistratura do meu Estado. Significa, também, o reconhecimento aos esforços que o Judiciário paraense vem despendendo, no sentido da constante melhoria na prestação jurisdicional, numa região de dimensões continentais, com todas suas peculiaridades geográficas, climáticas e, principalmente, em meio às crescentes demandas resultantes, principalmente, de continuado processo migratório e geração de situações conflituosas, particularmente na questão fundiária”. (Fonte: site do TJE)
Clonando Pensamento
"Os melhores valores da política são os valores simples que o povo cultiva: verdade, lealdade, caráter, honestidade e seriedade". (Mário Covas)
quarta-feira, 25 de março de 2009
Leitorado
"Caro Ércio,
Sou mocorongo e franciscano como você, me chamo Pedro Maia, irmão do Tadeu
e Erasmo Maia. Achei interessante os comentários a respeito daqueles inesquecíveis shows que você e outros nos brindavam. Claro que eu ainda era moleque, mas dava umas fugidas do seu Elizeu e da D.Conceição e assistia o Domingo após a Missa e o E29 Show.
Sua voz era inconfundível e a apresentação depois com o Edinaldo levava ao delírio a juventude da época, principalmente quando o Ednaldo perguntava quem era do Leão e do Pantera. Mas falando um pouco dos artistas locais que você citou, lembrei de alguns
que você poderá confirmar: Lembra da dupla Wilsinho Fona e Paulinho?
Pareciam os Beatles. Outra figura que por sinal morava próximo de casa na
S.Sebastião foi o baterista Solano, alto, magro que tomava todas e morreu
alguns anos de cirrose hepática. Lembro do conjunto ''OS LORDS'' assim sem o
S, do Laurimar (não o Leal) mas o Laurimar que depois colocou o nome de "SOM
QUARENTA'', haja vista ter ganho na loteria federal 40.0000 não sei o que à
época, era também baterista e dono do conjunto.. Outro: baterista INDIO, que
tocava nos ''HIPPES'', faleceu há uns dois anos. Jorge Marcião, grande
saxofonista que dava um espetáculo à parte. O SETE, que animava a platéia
com suas roupas coloridas, recentemente falecido em Manaus. Também lembro de
um irmão do Queixura que jogava no S.Francisco e era um bom calouro. O
Jamas, que todos diziam que pegava corda e ia só pra perder. Assim, ainda
temos muito que conversar, lembrar grandes momentos que só mocorongos sabem
valorizar. Inclusive falar do nosso S.Francisco que está ressurgindo da
cinzas e que neste ano completará 70 anos de existência.
Um forte abraço."
Sou mocorongo e franciscano como você, me chamo Pedro Maia, irmão do Tadeu
e Erasmo Maia. Achei interessante os comentários a respeito daqueles inesquecíveis shows que você e outros nos brindavam. Claro que eu ainda era moleque, mas dava umas fugidas do seu Elizeu e da D.Conceição e assistia o Domingo após a Missa e o E29 Show.
Sua voz era inconfundível e a apresentação depois com o Edinaldo levava ao delírio a juventude da época, principalmente quando o Ednaldo perguntava quem era do Leão e do Pantera. Mas falando um pouco dos artistas locais que você citou, lembrei de alguns
que você poderá confirmar: Lembra da dupla Wilsinho Fona e Paulinho?
Pareciam os Beatles. Outra figura que por sinal morava próximo de casa na
S.Sebastião foi o baterista Solano, alto, magro que tomava todas e morreu
alguns anos de cirrose hepática. Lembro do conjunto ''OS LORDS'' assim sem o
S, do Laurimar (não o Leal) mas o Laurimar que depois colocou o nome de "SOM
QUARENTA'', haja vista ter ganho na loteria federal 40.0000 não sei o que à
época, era também baterista e dono do conjunto.. Outro: baterista INDIO, que
tocava nos ''HIPPES'', faleceu há uns dois anos. Jorge Marcião, grande
saxofonista que dava um espetáculo à parte. O SETE, que animava a platéia
com suas roupas coloridas, recentemente falecido em Manaus. Também lembro de
um irmão do Queixura que jogava no S.Francisco e era um bom calouro. O
Jamas, que todos diziam que pegava corda e ia só pra perder. Assim, ainda
temos muito que conversar, lembrar grandes momentos que só mocorongos sabem
valorizar. Inclusive falar do nosso S.Francisco que está ressurgindo da
cinzas e que neste ano completará 70 anos de existência.
Um forte abraço."
terça-feira, 24 de março de 2009
domingo, 22 de março de 2009
Clonando Pensamento
"AMOR é aquilo que começa com um príncipe beijando um anjo e acaba com um careca olhando para uma gorda". - (Anônimo)
Panela velha é que dá comida boa
O jogador Dema, aquele baixinho de cabelos longos que atuou no Remo, Paysandu e Tuna, hoje com 41 anos de idade ainda está em atividade como titular do time do Itapipoca que disputa o campeonato da primeira divisão do futebol cearense. É o mais idoso da competição, mas encara tranquilamente 90 minutos e as suas atuações são sempre elogiadas pela crônica esportiva.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Manifestação do TJE sobre relatório do CNJ
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
NOTA OFICIAL
O Tribunal de Justiça do Estado do Pará, cumprindo o dever de bem informar seus jurisdicionados, fundamental ao exercício da democracia, vem a público para, em face do noticiário da imprensa sobre a Inspeção Preventiva realizada pelo CNJ no Judiciário estadual, prestar os seguintes esclarecimentos:
O Tribunal de Justiça do Estado do Pará, cumprindo o dever de bem informar seus jurisdicionados, fundamental ao exercício da democracia, vem a público para, em face do noticiário da imprensa sobre a Inspeção Preventiva realizada pelo CNJ no Judiciário estadual, prestar os seguintes esclarecimentos:
NEPOTISMO – O TJPA, dando cumprimento à Resolução nº 07, de 18/10/2005, exonerou de seus quadros 113 servidores que mantinham relações de parentesco com magistrados ou servidores ocupantes de cargos administrativos de direção, conforme levantamento feito por Comissão de Juízes especialmente designados e concessão de prazo para a defesa dos interessados. É mais do que óbvio que quem demite tão elevado número de servidores não deixaria remanescer qualquer situação semelhante, motivo pelo qual este Tribunal notificará o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Pará para que formalize denúncias concretas, indicando nomes, de modo a que tudo seja devidamente apurado, sem se valer da generalização que, quando pouco, não é um patamar ético recomendável.
DISTRIBUIÇÃO - A Justiça no Pará está totalmente informatizada. Eventuais inconsistências relacionadas ao número de processos em tramitação estão sendo apuradas para detectação e correção, inclusive com a migração para um novo sistema. O módulo de distribuição dos processos no 2º grau já foi, a pedido do próprio Tribunal, devidamente periciado, através de duas auditorias, pela Polícia Federal, ficando atestada a sua segurança e impossibilidade de violação. Não obstante, existe o trabalho de uma Comissão integrada por 3 Desembargadores, nomeados pela administração passada, para proceder minuciosa apuração do assunto;
ROTATIVIDADE DE JUÍZES - O Relatório aponta como prejudicial a “alta rotatividade de Juízes”. Ocorre que, como sobejamente conhecido, há um déficit significativo no número de magistrados no 1º grau. Embora tenham sido realizados sucessivos concursos, a quantidade de aprovados tem sido inexpressiva (no último, efetivado em dezembro de 2007, somente 11 obtiveram a nota mínima necessária). Leve-se em conta, também, que ocorrem aposentadorias a cada ano e muitos magistrados jovens, ao serem aprovados em outros concursos, solicitam exoneração. O mais importante, porém, é que a maioria das remoções decorre em razão de promoção que obedece a regras definidas. Não se pode, do mesmo modo, ignorar, a necessidade de atendimento das Comarcas mais distantes no Estado.
NÃO CUMPRIMENTO DE DECISÕES JUDICIAIS - É também um problema estrutural a insuficiência de oficiais de justiça, estando este Tribunal providenciando a realização de concurso público. Contudo é mister que se destaque, embora sobejamente conhecido o assunto, a insegurança para o cumprimento de mandados em áreas de risco. O Poder Judiciário tem amiúde feito solicitações ao Executivo no sentido de que sejam disponibilizadas as garantias policiais para que sejam respeitadas as decisões judiciais, considerando que o efetivo militar está sob a égide do Governo do Estado.
PAGAMENTO DE DIÁRIAS - O pagamento de diárias aos senhores magistrados obedece rigorosamente ao disposto no Código Judiciário do Estado do Pará (Lei 5008/81, Art. 212, inciso IV, alterado pela Lei nº 6.811, de 10.01.2006).
INSUFICIÊNCIA DE PESSOAL - A falta de recursos humanos, indicada como “um dos problemas mais graves constatados na Justiça de 1º grau do Pará”, decorre de fatores de natureza estrutural e vem sendo enfrentada com a realização de concursos públicos. Nos últimos sete anos foram promovidos 3 certames que resultaram na nomeação de 1.128 servidores. A própria Corregedoria do CNJ apontou como positiva a série de providências que estão sendo adotadas pela gestão do Poder Judiciário. Presentemente estão abertas as inscrições para a admissão de mais 236 servidores.
Finalmente cumpre-nos dizer que a inspeção preventiva é um procedimento que o Conselho Nacional de Justiça vem adotando em todo o país justamente para conhecer melhor como vem se processando a prestação jurisdicional, as dificuldades e peculiaridades de cada região, buscando o aperfeiçoamento do sistema judiciário brasileiro.No que concerne ao Poder Judiciário do Estado do Pará todas as providências de caráter administrativo que importam na adoção de medidas internas já foram ou estão sendo tomadas para o pleno cumprimento das recomendações apontadas. O Conselho Nacional de Justiça estará recebendo nos próximos dias circunstanciada resposta deste Tribunal referente a cada um dos itens apontados no relatório de sua Corregedoria.
Belém (PA), 18 de março de 2009
Des. RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES - Presidente
Clonando Pensamento
"A pedofilia é uma perversão sexual incurável. Não existe ex-pedófilo. Ele cometeu o abuso e vai voltar a cometer". (Liércio Pinheiro - psicologo)
Piada que rola na internet
Professora: - Quem é o autor grego da frase "Só sei que nada sei"? = Joãozinho: - PQP, professora!!! Vai me dizer, agora, que o Lula é grego???
O Zeca Pagodinho mocorongo
Ontem, em uma das barracas da Praia do Futuro, encontrei-me com um amigo fortalezense que há mais de 30 anos mora em Santarém e que veio rever a sua terra natal. Dele ouvi esta: "O Osmando (PDT) é o Zeca Pagodinho da política santarena: todo mundo fala mal, mas acaba bebendo a cerveja que ele vende".
quinta-feira, 19 de março de 2009
Clonando Pensamento
"Até bem pouco, os meios de comunicação impunham suas opiniões contra o interesse nacional e a vontade popular, sem correr quaisquer riscos. Depois que a internet disseminou a comunicação através dos blogues, estes exercem severa vigilância contra as mentiradas da mídia e a abandonam quanto eles nelas insistem." (Lustosa da Costa - jornalista, sobre a força dos blogues)
segunda-feira, 16 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
Leitorado
De Renato G.T - bairro Livramento/Santarém, sobre a postagem Apoio pra quem?: "Não teremos resposta da prefeitura, mas há quem afirme que a tal Casa de Apoio foi instalada e continua funcionando para hospedar somente gente da ´panelhinha`da ex-prefeita Maria do Carmo. O silêncio da Assessoria de Comunicação da prefeitura comprova o que a sua titular costuma dizer a respeito de blogs: ´Eu não ligo para notícias dadas por blogueiros, pois pouca gente toma conhecimento`. Mas quando o blog do Jeso noticiou que uma licitação foi ganha por uma empresa do prefeito José Maria Tapajós, este rapidamente telefonou ao blogueiro para tentar tirar a bronca. É uma comprovação de que os blogs precisam e devem ser respeitados, eles amplificam a voz do povo que cada vez mais fica indignado com tanta bandalheira".
Clonando Pensamento
"Como amigo, tenho uma série de imperfeições. Como inimigo, sou perfeito". (Jânio Quadros)
“A palavra ‘progresso´ não terá nenhum sentido enquanto houver crianças infelizes”. (Albert Einstein)
“A palavra ‘progresso´ não terá nenhum sentido enquanto houver crianças infelizes”. (Albert Einstein)
quinta-feira, 12 de março de 2009
No blog da Franssinete > Santarém ferve
Nem bem assumiu interinamente, o prefeito de Santarém, José Maria Tapajós, já está na marca do pênalti. É que ele admitiu candidamente em entrevista ao blog do Jeso que é dono da empresa Jotabel Indústria Comércio e Navegação Ltda. - vencedora de licitação da Secretaria Municipal de Educação e Desporto, no valor de R$ 40 mil, mas que seus filhos é que tocam o negócio. O DEM já vai pedir a cassação de Tapajós, eleito vereador e presidente da Câmara.
Nem bem assumiu interinamente, o prefeito de Santarém, José Maria Tapajós, já está na marca do pênalti. É que ele admitiu candidamente em entrevista ao blog do Jeso que é dono da empresa Jotabel Indústria Comércio e Navegação Ltda. - vencedora de licitação da Secretaria Municipal de Educação e Desporto, no valor de R$ 40 mil, mas que seus filhos é que tocam o negócio. O DEM já vai pedir a cassação de Tapajós, eleito vereador e presidente da Câmara.
Leitorado
De P. S - bairro da Pedreira/Belém:
"Novamente, hoje, como acontece quase todos os meses, os jornais dão destaque: ´Policiais federais e agentes do Grupo de Prevenção e Repressão às Organizações Criminosas, do Ministério Público do Estado, estouraram duas casas de bingo em Belém e apreenderam dezenas de máquinas caça-níquel.` Prenderam alguém? Apenas um pobre homem, segurança de um dos estabelecimentos, por porte ilegal de arma. E os donos dessas arapucas, os contraventores? Não são presos e nada é feito para identificá-los. É gente endinheirada, gente bacana, do tipo ´comigo não pega nada`. Ficam soltos para logo, logo, abrirem outras casas e faturarem muita grana pelo menos por uns trinta dias, quando a polícia aparece para fechá-las. Quer dizer, o crime compensa, e muito. Que polícia é essa que sómente descobre esses bingos - geralmente no centro da cidade - após trinta dias ou mais de funcionamento/faturamento? É estranho, né não?
"Novamente, hoje, como acontece quase todos os meses, os jornais dão destaque: ´Policiais federais e agentes do Grupo de Prevenção e Repressão às Organizações Criminosas, do Ministério Público do Estado, estouraram duas casas de bingo em Belém e apreenderam dezenas de máquinas caça-níquel.` Prenderam alguém? Apenas um pobre homem, segurança de um dos estabelecimentos, por porte ilegal de arma. E os donos dessas arapucas, os contraventores? Não são presos e nada é feito para identificá-los. É gente endinheirada, gente bacana, do tipo ´comigo não pega nada`. Ficam soltos para logo, logo, abrirem outras casas e faturarem muita grana pelo menos por uns trinta dias, quando a polícia aparece para fechá-las. Quer dizer, o crime compensa, e muito. Que polícia é essa que sómente descobre esses bingos - geralmente no centro da cidade - após trinta dias ou mais de funcionamento/faturamento? É estranho, né não?
Clonando Pensamento
“A dificuldade não está nas idéias novas, mas em escapar das antigas”. ((Lord Keynes)
“Ter razão é fácil! Perceber que os outros a têm – eis o problema”. (Caio Domingues)
“Jamais diga uma mentira que não possa provar”. (Millôr Fernandes)
“Ter razão é fácil! Perceber que os outros a têm – eis o problema”. (Caio Domingues)
“Jamais diga uma mentira que não possa provar”. (Millôr Fernandes)
quarta-feira, 11 de março de 2009
Caso Maria
De Brasília, Juvêncio Arruda detona esta: "A qualquer momento pode sair o voto da ministra Ellen Gracie no caso Maria do Carmo. Contra a ex prefeita, são os prognósticos ouvidos pelo blog".
Judiciário quatrocentão
Desembargadoras Albanira Bemerguy (TJE-PA) e Silvia Zarif (TJE-BA)
Albanira Bemerguy conversa com Carlinhos Brown, atração musical da festa
Albanira Bemerguy conversa com Carlinhos Brown, atração musical da festa
Para participar dos eventos promovidos pelo Tribunal de Justiça da Bahia, no dia 7 do corrente, em comemoração ao transcurso dos 400 anos de instalação da justiça de segundo grau na terra baiana, uma das convidadas da presidente Silvia Zarif, foi a desembargadora Albanira Bemerguy (fotos), do TJE do Pará.
terça-feira, 10 de março de 2009
Diracy e Rômulo Nunes
Ontem (9), em sessão solene presidida pelo desembargador Rômulo Nunes, foi empossada no Tribunal de Justiça do Estado a nova desembargadora Diracy Nunes Alves, que chega ao Judiciário após quase 30 anos de magistratura, assumindo a cadeira deixada em aberto com a aposentadoria do desembargador Eronides Primo. A cerimônia de posse contou com a presença de diversas autoridades civis e militares, magistrados, servidores do Judiciário e familiares da empossada.
Homenagem
A desembargadora Albanira Lobato Bemerguy ficou sensibilizada com o tratamento cordial e carinhoso que lhe dispensaram os deputados estaduais, ontem, na Sessão Especial em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, realizada no plenário da Assembléia Legislativa do Pará. A referida magistrada foi agraciada com a medalha "Isa Cunha" e, representando o presidente do TJE, desembargador Rômulo Nunes, ocupou assento na mesa oficial.
Clonando Pensamento
"O Carnaval acabou. Saudade imensa dos carnavais da minha juventude, quando eu ainda tocava saxofone, gostava de pular nos salões e as marchinhas de duplo sentido eram inocentemente cantadas, quando os blocos de sujo andavam pelas ruas vestidos de ´mascarado fobó` e meu pai comprava máscaras para nós no Café Chic, em Santarém. (...) Minha avó dizia que ´um triste santo, é um santo triste`. Não acredite em máscaras usadas fora do ambiente carnavalesco para aparentar suposta seriedade". (José Wílson Malheiros da Fonsêca)
segunda-feira, 9 de março de 2009
Retorno da terra baiana
Após participar das comemorações dos 400 anos do Tribunal de Justiça da Bahia, regressou ontem de Salvador, a desembargadora Albanira Lobato Bemerguy.
Clonando Pensamento
"Não nasci em Santarém, essa terra maravilhosa, linda de se ver e gostosa de se viver. Tenho muitos amigos aí, e digo de peito aberto que sinto muito prazer em estar aí com vocês, compartilhando desse ambiente tão agradável, que só faz bem a nossa alma". (Do publicitário Orly Bezerra, que comanda, em Santarém, a campanha de Alexandre Von, candidato a prefeito) – Fonte: Blog do Jeso Carneiro.
sábado, 7 de março de 2009
Rádio santareno - Programa de auditório (I)
Osmar Simões - o criador do "Domingo Após a Missa"
Osmar e Ercio
Osmar e Ercio
Ercio apresentando o programa
Um sobrinho meu, muito jovem ainda, me pede de vez em quando para eu contar como era o programa “E-29 Show” que, segundo ouviu falar, por muito tempo foi sucesso em Santarém. Esta curiosidade talvez seja, também, de muita gente que naquela época ainda engatinhava ou nem era ainda nascida.
Esclareço que, o que passarei a contar aqui (em 3 capítulos), é fruto da minha memória, portanto, a omissão ou incorreção de datas, nomes de pessoas ou de detalhes relativos ao referido programa, desde já peço desculpas, ficando à disposição de quem, porventura, desejar corrigir ou acrescentar algo sobre o assunto.
Em 1966, Osmar Simões, locutor e dirigente - Diretor Artístico - da então Rádio Educadora de Santarém (hoje, Rádio Rural), foi quem idealizou, criou e apresentou o primeiro programa de auditório da emissora - o “Domingo Após a Missa”. Por que esta denominação? Na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, aos domingos, com grande afluência de católicos, era celebrada a missa das 8h transmitida ao vivo pela rádio e cujo encerramento acontecia por volta das 9:30h. Prevendo que o programa poderia atrair a presença de grande parte das pessoas - adultos e crianças - que freqüentavam a igreja, Osmar, de forma inteligente e criativa o denominou “Domingo Após a Missa”, para ser apresentado de 10:30 às 12hs, com transmissão feita diretamente da Casa Cristo Rei, localizada na travessa dos Mártires, em frente ao prédio onde funcionavam o estúdio e o escritório comercial da emissora.
A Casa Cristo Rei foi o local escolhido por ser de propriedade da Prelazia de Santarém, dona também da Rádio Educadora, e porque tinha capacidade para acomodar, sentados em cadeiras de madeira, desconfortáveis, é bom frisar, 200 espectadores, e, em pé nas laterais do salão e no mezanino, aproximadamente mais 100.
O sucesso era sempre crescente, com casa cheia, pois os ingressos eram colocados à venda por preços baixos e a renda auferida era destinada ao pagamento do pessoal envolvido, incluindo-se o conjunto que fazia o acompanhamento musical nos ensaios e nas apresentações dos cantores e das cantoras participantes.
Como era produzida esta grande atração da Rádio Rural? Tudo era muito simples, sem necessidade, como acontece atualmente, de equipes específicas de produção, de direção, etc. Durante a semana, a emissora anunciava na sua programação diária, que em determinado dia e horário, no “Cristo Rei”, seria feita a inscrição e ensaio de cantores, cantoras, instrumentistas e grupos musicais, de todas as idades e, os que fossem selecionados, participariam do “Domingo Após a Missa”.
No decorrer do programa, o próprio público, através de aplausos escolhia os melhores calouros - adultos e crianças -, aos quais eram ofertados brindes. Sempre surgiam verdadeiros fenômenos que caiam no gosto do povo, como, por exemplo, a garotinha Shirley Lima, com 10 anos de idade, era considerada uma verdadeira estrela-mirim, possuidora de uma voz belíssima e desenvoltura admirável no palco. Entre os adultos, destacavam-se a Fátima Oliveira, a Leneide Bastos, o Ray Brito, o Luiz de Assis, o então seminarista Teddy Max que se tornou cantor profissional famoso, e que faleceu no ano passado, e muitos outros.
A maior dificuldade para os encarregados da parte técnica, era a de encontrar os meios para proporcionar uma boa qualidade de som no ambiente interno da Casa Cristo Rei, com alto-falantes instalados no auditório e imensos aparelhos para possibilitar a transmissão do programa pela Rádio Educadora. Mas, tudo era resolvido com as “gambiarras” e os emaranhados de fios elétricos espalhados por toda parte e outras improvisações tecnológicas feitas pelo saudoso Djalma Serique, pelo José Maria e pelo genial Fernando Guarany. Graças a eles, do começo ao fim das apresentações, tudo funcionava satisfatoriamente.
Decorridos alguns meses de existência do programa, o Osmar Simões convidou-me para ser o seu parceiro. Aceitei o desafio. À princípio, eu era incumbido apenas da leitura de textos publicitários dos nossos patrocinadores. Decorrido pouco tempo, já devidamente familiarizado com o ambiente do palco e da platéia, passei a apresentar as atrações, intercalando esta tarefa com o Osmar e, às vezes, quando ocorria a ausência dele, eu atuava sozinho. Após um ano, o Osmar Simões, por falta de disponibilidade de tempo, resolveu afastar-se definitivamente do “Domingo Após a Missa”, pois além de apresentar na Rádio Educadora o programa “Tribuna Popular” (crônicas sobre assuntos da cidade) e as narrações e comentários de jogos de futebol, era gerente da agência local da Caixa Econômica Federal.
Esclareço que, o que passarei a contar aqui (em 3 capítulos), é fruto da minha memória, portanto, a omissão ou incorreção de datas, nomes de pessoas ou de detalhes relativos ao referido programa, desde já peço desculpas, ficando à disposição de quem, porventura, desejar corrigir ou acrescentar algo sobre o assunto.
Em 1966, Osmar Simões, locutor e dirigente - Diretor Artístico - da então Rádio Educadora de Santarém (hoje, Rádio Rural), foi quem idealizou, criou e apresentou o primeiro programa de auditório da emissora - o “Domingo Após a Missa”. Por que esta denominação? Na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, aos domingos, com grande afluência de católicos, era celebrada a missa das 8h transmitida ao vivo pela rádio e cujo encerramento acontecia por volta das 9:30h. Prevendo que o programa poderia atrair a presença de grande parte das pessoas - adultos e crianças - que freqüentavam a igreja, Osmar, de forma inteligente e criativa o denominou “Domingo Após a Missa”, para ser apresentado de 10:30 às 12hs, com transmissão feita diretamente da Casa Cristo Rei, localizada na travessa dos Mártires, em frente ao prédio onde funcionavam o estúdio e o escritório comercial da emissora.
A Casa Cristo Rei foi o local escolhido por ser de propriedade da Prelazia de Santarém, dona também da Rádio Educadora, e porque tinha capacidade para acomodar, sentados em cadeiras de madeira, desconfortáveis, é bom frisar, 200 espectadores, e, em pé nas laterais do salão e no mezanino, aproximadamente mais 100.
O sucesso era sempre crescente, com casa cheia, pois os ingressos eram colocados à venda por preços baixos e a renda auferida era destinada ao pagamento do pessoal envolvido, incluindo-se o conjunto que fazia o acompanhamento musical nos ensaios e nas apresentações dos cantores e das cantoras participantes.
Como era produzida esta grande atração da Rádio Rural? Tudo era muito simples, sem necessidade, como acontece atualmente, de equipes específicas de produção, de direção, etc. Durante a semana, a emissora anunciava na sua programação diária, que em determinado dia e horário, no “Cristo Rei”, seria feita a inscrição e ensaio de cantores, cantoras, instrumentistas e grupos musicais, de todas as idades e, os que fossem selecionados, participariam do “Domingo Após a Missa”.
No decorrer do programa, o próprio público, através de aplausos escolhia os melhores calouros - adultos e crianças -, aos quais eram ofertados brindes. Sempre surgiam verdadeiros fenômenos que caiam no gosto do povo, como, por exemplo, a garotinha Shirley Lima, com 10 anos de idade, era considerada uma verdadeira estrela-mirim, possuidora de uma voz belíssima e desenvoltura admirável no palco. Entre os adultos, destacavam-se a Fátima Oliveira, a Leneide Bastos, o Ray Brito, o Luiz de Assis, o então seminarista Teddy Max que se tornou cantor profissional famoso, e que faleceu no ano passado, e muitos outros.
A maior dificuldade para os encarregados da parte técnica, era a de encontrar os meios para proporcionar uma boa qualidade de som no ambiente interno da Casa Cristo Rei, com alto-falantes instalados no auditório e imensos aparelhos para possibilitar a transmissão do programa pela Rádio Educadora. Mas, tudo era resolvido com as “gambiarras” e os emaranhados de fios elétricos espalhados por toda parte e outras improvisações tecnológicas feitas pelo saudoso Djalma Serique, pelo José Maria e pelo genial Fernando Guarany. Graças a eles, do começo ao fim das apresentações, tudo funcionava satisfatoriamente.
Decorridos alguns meses de existência do programa, o Osmar Simões convidou-me para ser o seu parceiro. Aceitei o desafio. À princípio, eu era incumbido apenas da leitura de textos publicitários dos nossos patrocinadores. Decorrido pouco tempo, já devidamente familiarizado com o ambiente do palco e da platéia, passei a apresentar as atrações, intercalando esta tarefa com o Osmar e, às vezes, quando ocorria a ausência dele, eu atuava sozinho. Após um ano, o Osmar Simões, por falta de disponibilidade de tempo, resolveu afastar-se definitivamente do “Domingo Após a Missa”, pois além de apresentar na Rádio Educadora o programa “Tribuna Popular” (crônicas sobre assuntos da cidade) e as narrações e comentários de jogos de futebol, era gerente da agência local da Caixa Econômica Federal.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Clonando Pensamento
Dois amigos, em Belém, papeavam em uma das mesas de um barzinho chique e um perguntou ao outro: “Por que será que o médico e deputado Luiz Sefer se meteu nessa enrascada toda?” – Resposta: “Porque ele é um ser humano, e os seres humanos são passíveis de grandezas e de cretinices, também.”
Rádio santareno - Programa de auditório (II)
Edinaldo e Ercio
Ercio e Agnado Timóteo
Ercio e Agnado Timóteo
Ercio e Jerry Adriani
Reginaldo Rossy e Ercio
Ercio, Ted Max e Edinaldo
Naquela época, em termos de faturamento, o programa de auditório era o carro-chefe do movimento financeiro da Rádio Educadora, isto graças ao expressivo número de patrocinadores. Com base nisto, a diretoria da emissora chegou à conclusão de que havia necessidade de ser feita uma reestruturação no “Domingo Após a Missa”, inclusive a mudança do nome, uma vez que passaria a ser apresentado, sempre aos domingos, porém, no horário noturno - das 20 às 23h. Passou, então, a ser chamado “MusiArte Show”. Posteriormente, devido a alteração da razão social da emissora, de Rádio Educadora para Rádio Emissora de Educação Rural Santarém Ltda, com prefixo ZYE-29, o nome do programa foi novamente modificado, dessa vez para “E-29 Show”.
Por ser um grande sucesso de público, de renda e de audiência, o “E-29 SHOW” foi inovando, inclusive contratando artistas de renome do cenário artístico nacional, mas, quando isto acontecia, as apresentações eram feitas em um palco armado no gramado do Estádio Municipal Elinaldo Barbosa, com o público acomodado nas arquibancadas. Jerry Adriani, José Roberto, o palhaço Carequinha, Waldick Soriano, Jamelão, Wanderley Cardoso, Agnaldo Timoteo, Teixeirinha, Trio Nordestino, Lindomar Castilho e muitos outros, atraiam um número expressivo de espectadores.
Eu continuava sozinho à frente do “E-29 Show”. Além de apresentá-lo, acompanhava ensaios, selecionava calouros e criava as atrações domingueiras. Embora incentivados por mim e pela direção da rádio, no sentido de serem, também, apresentadores do programa, nenhum dos excelentes locutores da Rádio Rural se mostrava interessado, alegando falta de coragem para encarar o público. O máximo que conseguimos foi, algumas vezes, as participações do Cláudio Serique e do Edmar Rosas, auxiliando-me na divulgação dos “comerciais”. Mas, todos os integrantes dos quadros de locutores, controlistas de som e o pessoal do escritório, colaboravam bastante para o êxito do programa, fazendo intensa publicidade durante a semana, ajudando na bilheteria, organizando a entrada e acomodação dos espectadores, orientando os calouros nos bastidores, enfim, dando total apoio logístico com muita disposição e boa vontade, sem exigirem quaisquer acréscimos de valores em seus salários. Um belo exemplo de amor à camisa da chamada “Família Rural”!
Além da equipe técnica que trabalhava na Casa Cristo Rei, contávamos, ainda, com uma outra no estúdio da rádio atuando na “mesa de som” que era operada por Tadeu e Erasmo Maia, Silvério Rodrigues, Manolo Santos e outros competentes profissionais.
Felizmente, em 1969, o “anjo bom” apareceu... Era um jovem professor de educação física que morava em Belterra e mudou-se para Santarém. Tinha experiência como locutor de alto-falante e fez um teste para ser admitido no quadro de locutor-apresentador da Rádio Rural. Merecidamente, foi aprovado. Seu nome? Edinaldo Mota, ou simplesmente “Mota”. Hoje é advogado e vice-prefeito de Belterra.
Desembaraço, inteligência, disposição, humildade, carisma, criatividade, foram as qualidades que fizeram do Mota, desde o início de sua carreira como radialista, e até hoje, um autêntico ídolo, sempre desfrutando da admiração, do respeito, da simpatia e do carinho por parte de seus ouvintes. Por tudo isso, e muito mais, foi por mim convidado e prontamente aceitou ser o meu parceiro como “animador” do “E-29 Show”. Na sua estréia, como é natural acontecer, ao enfrentar o grande público, mostrou-se nervoso (ele afirma que foi até vaiado), mas, logo, logo, reverteu a situação e demonstrou ser a pessoa certa para fazer a galera vibrar com o seu senso de humor admirável.
Daí pra frente, as coisas ficaram mais fáceis, a carga ficou menos pesada, pois eu passei a contar ao meu lado, além de um hábil e esforçado parceiro, com um amigo, um verdadeiro irmão. Passamos, então, em conjunto, a discutir e colocar em prática novas idéias, novos quadros, para tornar cada vez mais atraente o nosso programa, sem modificar o objetivo principal: “Valorizar o que é nosso” - reunindo talentos, habilidades e tradições da terra mocoronga. A nossa principal meta era a de divulgar intensamente a cultura santarena, com destaque para a música (intérpretes, compositores, instrumentistas), dança e outras formas de expressão artística.
Introduzimos nos programas as famosas gincanas - “Em busca do tesouro” - com bons prêmios em dinheiro aos vencedores. Como funcionava? Participavam 5 duplas - um homem e uma mulher - e a cada uma delas eram dadas, através de sorteio, as mais diversas tarefas para serem cumpridas, uma a uma, no decorrer de 10 programas. A dupla que não conseguisse cumprir uma das tarefas, era imediatamente eliminada. Exemplos das tarefas: trazer ao programa uma família que tenha no mínimo 15 filhos e as certidões de nascimento de todos eles; trazer o maestro Isoca, para tocar, ao piano, um rock; trazer a Caçula, fervorosa torcedora do São Francisco, vestida com uma camisa do São Raimundo (ela não concordou de jeito nenhum, sempre dizendo: “não visto a camisa daquela praga, nem morta!” e, então, a equipe foi eliminada); trazer uma pessoa que tenha mais de 2 metros de altura; trazer 5 mulheres para compor um conjunto musical (vocalista, bateria, contra-baixo, guitarra e pandeiro) e apresentar 3 músicas. No dia da “finalíssima”, com apenas duas duplas classificadas, a curiosidade do público era imensa quanto às tarefas a serem cumpridas para ter direito ao ambicionado prêmio (não lembro o valor). Quem ganhou foi a dupla composta pelo Paulo Souza, que tinha cabelos longos, bem-cuidados, e a sua parceira, uma simpática e jovem morena que tinha cabelos belíssimos. A tarefa dada a eles foi esta: comparecer ao programa, trazendo um barbeiro para cortar os cabelos de ambos, com máquina zero. Eles cumpriram, ficaram literalmente “pelados” - estilo Ronaldinho. Confesso que ficamos, eu e o Edinaldo, com uma pena danada, pois a dupla chorou copiosamente, não de emoção, não de raiva, mas de evidente tristeza e decepção ao se olharem no espelho e constatarem o visual horroroso. Paulo Souza era santareno, de família humilde e muito esforçado. Jovem ainda, e com muito sacrifício, conseguiu concluir o curso de Direito, mas, infelizmente, pouco tempo depois, já atuando como advogado, foi barbaramente assassinado dentro de um cinema, em Belém.
Por ser um grande sucesso de público, de renda e de audiência, o “E-29 SHOW” foi inovando, inclusive contratando artistas de renome do cenário artístico nacional, mas, quando isto acontecia, as apresentações eram feitas em um palco armado no gramado do Estádio Municipal Elinaldo Barbosa, com o público acomodado nas arquibancadas. Jerry Adriani, José Roberto, o palhaço Carequinha, Waldick Soriano, Jamelão, Wanderley Cardoso, Agnaldo Timoteo, Teixeirinha, Trio Nordestino, Lindomar Castilho e muitos outros, atraiam um número expressivo de espectadores.
Eu continuava sozinho à frente do “E-29 Show”. Além de apresentá-lo, acompanhava ensaios, selecionava calouros e criava as atrações domingueiras. Embora incentivados por mim e pela direção da rádio, no sentido de serem, também, apresentadores do programa, nenhum dos excelentes locutores da Rádio Rural se mostrava interessado, alegando falta de coragem para encarar o público. O máximo que conseguimos foi, algumas vezes, as participações do Cláudio Serique e do Edmar Rosas, auxiliando-me na divulgação dos “comerciais”. Mas, todos os integrantes dos quadros de locutores, controlistas de som e o pessoal do escritório, colaboravam bastante para o êxito do programa, fazendo intensa publicidade durante a semana, ajudando na bilheteria, organizando a entrada e acomodação dos espectadores, orientando os calouros nos bastidores, enfim, dando total apoio logístico com muita disposição e boa vontade, sem exigirem quaisquer acréscimos de valores em seus salários. Um belo exemplo de amor à camisa da chamada “Família Rural”!
Além da equipe técnica que trabalhava na Casa Cristo Rei, contávamos, ainda, com uma outra no estúdio da rádio atuando na “mesa de som” que era operada por Tadeu e Erasmo Maia, Silvério Rodrigues, Manolo Santos e outros competentes profissionais.
Felizmente, em 1969, o “anjo bom” apareceu... Era um jovem professor de educação física que morava em Belterra e mudou-se para Santarém. Tinha experiência como locutor de alto-falante e fez um teste para ser admitido no quadro de locutor-apresentador da Rádio Rural. Merecidamente, foi aprovado. Seu nome? Edinaldo Mota, ou simplesmente “Mota”. Hoje é advogado e vice-prefeito de Belterra.
Desembaraço, inteligência, disposição, humildade, carisma, criatividade, foram as qualidades que fizeram do Mota, desde o início de sua carreira como radialista, e até hoje, um autêntico ídolo, sempre desfrutando da admiração, do respeito, da simpatia e do carinho por parte de seus ouvintes. Por tudo isso, e muito mais, foi por mim convidado e prontamente aceitou ser o meu parceiro como “animador” do “E-29 Show”. Na sua estréia, como é natural acontecer, ao enfrentar o grande público, mostrou-se nervoso (ele afirma que foi até vaiado), mas, logo, logo, reverteu a situação e demonstrou ser a pessoa certa para fazer a galera vibrar com o seu senso de humor admirável.
Daí pra frente, as coisas ficaram mais fáceis, a carga ficou menos pesada, pois eu passei a contar ao meu lado, além de um hábil e esforçado parceiro, com um amigo, um verdadeiro irmão. Passamos, então, em conjunto, a discutir e colocar em prática novas idéias, novos quadros, para tornar cada vez mais atraente o nosso programa, sem modificar o objetivo principal: “Valorizar o que é nosso” - reunindo talentos, habilidades e tradições da terra mocoronga. A nossa principal meta era a de divulgar intensamente a cultura santarena, com destaque para a música (intérpretes, compositores, instrumentistas), dança e outras formas de expressão artística.
Introduzimos nos programas as famosas gincanas - “Em busca do tesouro” - com bons prêmios em dinheiro aos vencedores. Como funcionava? Participavam 5 duplas - um homem e uma mulher - e a cada uma delas eram dadas, através de sorteio, as mais diversas tarefas para serem cumpridas, uma a uma, no decorrer de 10 programas. A dupla que não conseguisse cumprir uma das tarefas, era imediatamente eliminada. Exemplos das tarefas: trazer ao programa uma família que tenha no mínimo 15 filhos e as certidões de nascimento de todos eles; trazer o maestro Isoca, para tocar, ao piano, um rock; trazer a Caçula, fervorosa torcedora do São Francisco, vestida com uma camisa do São Raimundo (ela não concordou de jeito nenhum, sempre dizendo: “não visto a camisa daquela praga, nem morta!” e, então, a equipe foi eliminada); trazer uma pessoa que tenha mais de 2 metros de altura; trazer 5 mulheres para compor um conjunto musical (vocalista, bateria, contra-baixo, guitarra e pandeiro) e apresentar 3 músicas. No dia da “finalíssima”, com apenas duas duplas classificadas, a curiosidade do público era imensa quanto às tarefas a serem cumpridas para ter direito ao ambicionado prêmio (não lembro o valor). Quem ganhou foi a dupla composta pelo Paulo Souza, que tinha cabelos longos, bem-cuidados, e a sua parceira, uma simpática e jovem morena que tinha cabelos belíssimos. A tarefa dada a eles foi esta: comparecer ao programa, trazendo um barbeiro para cortar os cabelos de ambos, com máquina zero. Eles cumpriram, ficaram literalmente “pelados” - estilo Ronaldinho. Confesso que ficamos, eu e o Edinaldo, com uma pena danada, pois a dupla chorou copiosamente, não de emoção, não de raiva, mas de evidente tristeza e decepção ao se olharem no espelho e constatarem o visual horroroso. Paulo Souza era santareno, de família humilde e muito esforçado. Jovem ainda, e com muito sacrifício, conseguiu concluir o curso de Direito, mas, infelizmente, pouco tempo depois, já atuando como advogado, foi barbaramente assassinado dentro de um cinema, em Belém.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Rádio santareno - Programa de Auditório (parte final)
Ercio, Leneide Bastos e Fátima Oliveira
Ercio e uma caloura Ercio e uma participante de desfile de modas
Ercio e uma caloura Ercio e uma participante de desfile de modas
Ambiente no palco do "Cristo Rei"
Ercio e Edinaldo com os jurados do Festival Estudantil: Expedito Toscano, Machadinho, maestro Isoca e Emir Bemerguy
Edinaldo e Ercio com os vencedores do Festival Estudantil: Antônio Von, Vera Silva e Luiz Bianor
Os concursos de danças, desfiles de modas e de beleza que eram realizados, ensejavam lotação completa do “Cristo Rei”, com a presença de pessoas de todas as idades e categorias sociais. Promovíamos, também, o “Teste seus Conhecimentos”, do qual participavam estudantes para responder perguntas sobre os assuntos contidos na obra - Tupaiúlândia - do escritor Paulo Rodrigues dos Santos ou sobre geografia e história do Brasil.
Eu e o Edinaldo, bem como a direção da rádio, nos empenhávamos bastante para tratar com dignidade e respeito todos aqueles que estavam iniciando, ávidos por um espaço, por uma oportunidade para mostrarem o seu talento. Da mesma forma, destacávamos e apoiávamos o trabalho dos que já eram reconhecidos como verdadeiros artistas. Graças a isso, surgiram, no cenário artístico santareno, revelados pelo “Domingo Após a Missa” e, posteriormente, pelo “MusiArte Show” e “E-29 Show”, inúmeros e valorosos intérpretes, compositores, bandas e conjuntos/grupos musicais. É bom frisar que, até hoje, muitos dessa safra ainda fazem muito sucesso como profissionais, com discos gravados e exibições em shows, barzinhos, festivais, etc.
De vez em quando o “E-29 Show” era apresentado em cidades circunvizinhas, como Óbidos, Alenquer e Monte Alegre, promovendo os valores artísticos locais.
Um detalhe interessante e que dava mostras do prestígio que o programa desfrutava junto à população local: nos bares, nos restaurantes, nas residências, se juntavam grupos de parentes e de amigos para acompanhar a transmissão do “E-29-Show” e, durante toda a semana os comentários na cidade giravam em torno dele, com opiniões favoráveis ou contrárias a respeito da eliminação de algum calouro, por exemplo.
Alguém certamente pensará e dirá: o “E-29 Show” recebia um grande público e era sucesso porque não existiam, ainda, as emissoras de televisão em Santarém. Em parte, eu concordo, pois os nossos concorrentes eram apenas o futebol e o “Cinema Olimpia”. Mas, afirmo, sem medo de errar: mesmo com a televisão, ainda há condições para que programas de auditório encontrem receptividade junto ao público santareno. Basta que surja alguém com coragem de promovê-los com responsabilidade e com uma estrutura adequada aos dias atuais, colocando - como fazíamos - a cultura das artes como um fator de desenvolvimento social e não, como é hoje, em Santarém, uma mera peça decorativa, apenas um enfeite do bolo de quase todos os projetos que são bastante divulgados e pouco executados, com o rótulo de “culturais”, seja de iniciativa do poder público ou de empresas privadas, que promovem os mais diversos tipos de eventos sem planejamento, sem criatividade, valorizando mais “os de fora”, com a preocupação apenas de ganhar dinheiro ou votos. Vale a pena tentar!
Além dos programas de auditório, apresentei, no estúdio da Rádio Rural, o “Desperta Amazônia” (antes, apresentado por Osmar Simões e Antônio Pereira); o “Clube das Fãs” (primeiro programa de variedades lançado pela emissora, com participação do público-ouvinte através de cartas, e as minhas ouvintes eram por mim chamadas de “goiabinhas”, “moranguinhos”, “ternurinhas” - e outras expressões carinhosas); “EB Faz o Sucesso”, além de entrevistas, narrações “ao vivo” de eventos sociais, políticos, culturais, etc. Na estrutura administrativa da referida emissora, exerci o cargo de Diretor de Programação.
Durante a minha permanência nessa querida emissora, sempre tive o apoio de meus colegas e de seus diretores - Antônio Pereira, Francisca Carvalho, Frei Juvenal, Frei Nestor. Haroldo Sena, Anadir Brito e Manoel Dutra, com os quais convivi sempre em clima de estreita relação de companheirismo e amizade fraternal. Um dos meus principais incentivadores era o querido e saudoso bispo Dom Tiago Ryan, que acompanhava com muita atenção o desempenho de cada um e de todos os profissionais que faziam parte da “Família Rural.”
Conto com você meu prezado leitor, minha prezada leitora, para me fazer lembrar de mais um detalhe, de mais um nome, de mais uma data, tudo que possa contribuir para o aprimoramento desta minha tentativa de resgatar um pouco da memória do rádio santareno. Sua colaboração, inclusive fotos, que desde já agradeço, poderá ser enviada por email para ercio.remista@hotmail.com ou pelo WhatsApp (91) 98917-4477.
Uma das promoções que criou um clima de grande expectativa e torcida em toda a cidade, foi o “Festival Estudantil”, realizado em junho de 1969 para a escolha do melhor cantor e da melhor cantora. Desse certame participaram 16 candidatos - 8 homens e 8 mulheres - representantes dos colégios Santa Clara, Dom Amando, Batista, Alvaro Adolfo, e São Raimundo. Em cada programa, numa série de oito, eram eliminados um cantor e uma cantora através de julgamento feito por um corpo de jurados de extrema competência e confiabilidade, composto pelo maestro Wilson Dias da Fonseca (Isoca), cantores Edenmar da Costa Machado (Machadinho) e Expedito Toscano, e Emir Bemerguy, poeta e compositor. Os vencedores foram Vera Silva, Antonio Von e Bianor (Tubarão).
Os programas, independentemente de atrações específicas, obedeciam a uma seqüência de quadros: “Sementes do Sucesso” (calouros com idade até 12 anos); “Mostre as suas qualidades” (instrumentistas, compositores e poetas); “Caminhos da Fama” (calouros adultos); “Casting E-29” (cantores e cantoras que, após participarem das disputas de calouros, se tornaram destaque e passaram a fazer parte do elenco principal do programa, recebendo, por cada participação, um pequeno valor a título de cachê. Do casting, faziam parte: Luiz de Assis, Abelardo Moura, Demetrio Miranda, Oscar Pantoja, Orlando Paiva (Cil Farney), Ray Brito, Fernando Simões, Fátima Oliveira, Shirley Lima, Telma Lima, Conceição Rêbelo, Ana Maria Brito, Laurimar Leal, Bolero, Teddy Max, Erasmo Carlos e muitos outros possuidores de talentos excepcionais. Também foram destaque como cantoras: Benna Lago, Zenaide Patrício e Maria Luzineia Cunha.
Em “Nossos Convidados Especiais” participavam pessoas de destaque no meio social e artístico da cidade, como Machadinho, Carlos Meschede, Odilson Matos, Paulo Ivan Campos, Luiz Rodolfo Carneiro, Nelson Machado, Dario Tavares, os irmãos Vicente, José Wilson e Tinho Fonsêca, Laudelino Silva, maestro Isoca (sempre incentivou e prestigiou todas as promoções da Rádio Rural) e tantos outros.
Vários músicos, entre eles o Marreta, Fernando Sirotheau, Moacir Santos, Jorge Marcião, Aluisio Diniz, Rato, Valentim Figueira, Pipira e Chico Pinheiro faziam parte dos conjuntos musicais contratados para dar suporte e “acompanhar” as apresentações dos participantes de cada programa.
Os concursos de danças, desfiles de modas e de beleza que eram realizados, ensejavam lotação completa do “Cristo Rei”, com a presença de pessoas de todas as idades e categorias sociais. Promovíamos, também, o “Teste seus Conhecimentos”, do qual participavam estudantes para responder perguntas sobre os assuntos contidos na obra - Tupaiúlândia - do escritor Paulo Rodrigues dos Santos ou sobre geografia e história do Brasil.
Eu e o Edinaldo, bem como a direção da rádio, nos empenhávamos bastante para tratar com dignidade e respeito todos aqueles que estavam iniciando, ávidos por um espaço, por uma oportunidade para mostrarem o seu talento. Da mesma forma, destacávamos e apoiávamos o trabalho dos que já eram reconhecidos como verdadeiros artistas. Graças a isso, surgiram, no cenário artístico santareno, revelados pelo “Domingo Após a Missa” e, posteriormente, pelo “MusiArte Show” e “E-29 Show”, inúmeros e valorosos intérpretes, compositores, bandas e conjuntos/grupos musicais. É bom frisar que, até hoje, muitos dessa safra ainda fazem muito sucesso como profissionais, com discos gravados e exibições em shows, barzinhos, festivais, etc.
De vez em quando o “E-29 Show” era apresentado em cidades circunvizinhas, como Óbidos, Alenquer e Monte Alegre, promovendo os valores artísticos locais.
Quando e por que acabou o “E-29 Show”? Acabou em 1975. Motivos: eu era funcionário do Banco da Amazônia, em Santarém, e fui transferido para ocupar a gerência da agência da instituição em outra cidade. O Edinaldo, por sua vez, além de atuar como locutor da Rádio Rural, exercia atividades como empregado de uma firma comercial com expediente em horário integral e, portanto, não dispunha de tempo que o permitisse continuar, sozinho, cuidando de planejar, organizar, controlar e apresentar o programa.
Um detalhe interessante e que dava mostras do prestígio que o programa desfrutava junto à população local: nos bares, nos restaurantes, nas residências, se juntavam grupos de parentes e de amigos para acompanhar a transmissão do “E-29-Show” e, durante toda a semana os comentários na cidade giravam em torno dele, com opiniões favoráveis ou contrárias a respeito da eliminação de algum calouro, por exemplo.
Alguém certamente pensará e dirá: o “E-29 Show” recebia um grande público e era sucesso porque não existiam, ainda, as emissoras de televisão em Santarém. Em parte, eu concordo, pois os nossos concorrentes eram apenas o futebol e o “Cinema Olimpia”. Mas, afirmo, sem medo de errar: mesmo com a televisão, ainda há condições para que programas de auditório encontrem receptividade junto ao público santareno. Basta que surja alguém com coragem de promovê-los com responsabilidade e com uma estrutura adequada aos dias atuais, colocando - como fazíamos - a cultura das artes como um fator de desenvolvimento social e não, como é hoje, em Santarém, uma mera peça decorativa, apenas um enfeite do bolo de quase todos os projetos que são bastante divulgados e pouco executados, com o rótulo de “culturais”, seja de iniciativa do poder público ou de empresas privadas, que promovem os mais diversos tipos de eventos sem planejamento, sem criatividade, valorizando mais “os de fora”, com a preocupação apenas de ganhar dinheiro ou votos. Vale a pena tentar!
Além dos programas de auditório, apresentei, no estúdio da Rádio Rural, o “Desperta Amazônia” (antes, apresentado por Osmar Simões e Antônio Pereira); o “Clube das Fãs” (primeiro programa de variedades lançado pela emissora, com participação do público-ouvinte através de cartas, e as minhas ouvintes eram por mim chamadas de “goiabinhas”, “moranguinhos”, “ternurinhas” - e outras expressões carinhosas); “EB Faz o Sucesso”, além de entrevistas, narrações “ao vivo” de eventos sociais, políticos, culturais, etc. Na estrutura administrativa da referida emissora, exerci o cargo de Diretor de Programação.
Durante a minha permanência nessa querida emissora, sempre tive o apoio de meus colegas e de seus diretores - Antônio Pereira, Francisca Carvalho, Frei Juvenal, Frei Nestor. Haroldo Sena, Anadir Brito e Manoel Dutra, com os quais convivi sempre em clima de estreita relação de companheirismo e amizade fraternal. Um dos meus principais incentivadores era o querido e saudoso bispo Dom Tiago Ryan, que acompanhava com muita atenção o desempenho de cada um e de todos os profissionais que faziam parte da “Família Rural.”
Conto com você meu prezado leitor, minha prezada leitora, para me fazer lembrar de mais um detalhe, de mais um nome, de mais uma data, tudo que possa contribuir para o aprimoramento desta minha tentativa de resgatar um pouco da memória do rádio santareno. Sua colaboração, inclusive fotos, que desde já agradeço, poderá ser enviada por email para ercio.remista@hotmail.com ou pelo WhatsApp (91) 98917-4477.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Clonando Pensamento
“A verdade é sempre inconveniente para quem vive de mentira e farra. A corrupção não pode ser pré-requisito para seguir na carreira política. Luto pela ética e por políticas públicas. Sempre tive posições claras. Tenho nojo a omissão e passividade”. (Senador Jarbas Vasconcelos - PMDB/PE)
Jarbas bate forte na corrupção e na impunidade
O Senado parou no início da noite de ontem (3) para ouvir Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) desancar a corrupção e a impunidade.
Leia a íntegra do discurso aqui > "A impunidade é um cancro que precisa ser extirpado" (Fonte: Blog do Noblat)
terça-feira, 3 de março de 2009
Bom menino
O vereador cuiabano Ralf Leite (PRTB), flagrado no dia 6 quando matinha relação sexual com um travesti menor de idade, admitiu hoje que tem medo de ser cassado por falta de decoro parlamentar. Disse ainda que o seu episódio é menos grave do que as irregularidades cometidas em outras gestões, como desvio de recursos públicos. “Não mexi no dinheiro de ninguém. Não roubei dinheiro público”, bradou Ralf no plenário da Câmara. (Fonte:http://www.prosaepolitica.com.br/)
Sarney tira do STF ação para aprovar PEC dos Vereadores
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidiu retirar do STF (Supremo Tribunal Federal) a ação que pretendia forçar a Câmara dos Deputados a promulgar a emenda que cria 7.343 cargos de vereadores no país, projeto aprovado no fim do ano passado que ficou conhecido como "a farra dos vereadores". Com isso, a proposta volta a tramitar normalmente na Câmara, sem prazo para ser aprovada. A iniciativa de Sarney impede que os suplentes de vereadores eleitos em outubro tomem posse ainda nesta legislatura. Ontem, um grupo deles protestou para pressionar o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), a promulgar imediatamente a medida.
A emenda foi aprovada pelos deputados em maio do ano passado. Ela previa que os cargos seriam criados sob a condição de um corte de gastos dos Legislativos municipais, com redução do teto do repasse dos recursos das prefeituras para as Câmaras.
E ontem (2) o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB) passou por uma "saia justa" ao ser cobrado por suplentes de vereadores que pedem a promulgação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que aumenta em cerca de 7 mil o número de vagas nas câmaras municipais de todo o país. Temer teve de ser escoltado por seguranças para chegar ao seu gabinete.
A emenda foi aprovada pelos deputados em maio do ano passado. Ela previa que os cargos seriam criados sob a condição de um corte de gastos dos Legislativos municipais, com redução do teto do repasse dos recursos das prefeituras para as Câmaras.
E ontem (2) o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB) passou por uma "saia justa" ao ser cobrado por suplentes de vereadores que pedem a promulgação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que aumenta em cerca de 7 mil o número de vagas nas câmaras municipais de todo o país. Temer teve de ser escoltado por seguranças para chegar ao seu gabinete.
Renan destitui Jarbas de comissão por criticar PMDB
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), destituiu ontem o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A medida foi tomada como retaliação pelos ataques de Jarbas a seu próprio partido, a quem acusou de corrupção, sem citar nomes.
A punição ao senador e ex-governador de Pernambuco coincidiu com o anúncio de que ele ocupará hoje a tribuna para atacar a corrupção e a impunidade. Jarbas disse ontem que não pretendia retomar os ataques diretos ao PMDB, mas admitiu a intenção de se manifestar sobre a tentativa do partido de assumir o comando do Real Grandeza, o fundo de previdência dos funcionários da estatal Furnas.
A punição ao senador e ex-governador de Pernambuco coincidiu com o anúncio de que ele ocupará hoje a tribuna para atacar a corrupção e a impunidade. Jarbas disse ontem que não pretendia retomar os ataques diretos ao PMDB, mas admitiu a intenção de se manifestar sobre a tentativa do partido de assumir o comando do Real Grandeza, o fundo de previdência dos funcionários da estatal Furnas.
segunda-feira, 2 de março de 2009
Feijão com arroz
Foi hoje a estréia do novo programa esportivo da TV RBA: Jogo Aberto (das 12:30 às 12:50). Apresentado por Walmir Rodrigues, contou com as participações de Rui Guimarães, Guilherme Rodrigues e Joseph Tomazo, todos excelentes profissionais que atuam na equipe de esportes da referida emissora e da Rádio Clube do Pará, também integrante do Grupo RBA.
Pois bem, uma das atrações do programa foi o Luiz Omar, presidente do Paysandu sendo entrevistado “ao vivo” pelo repórter Joseph Tomazo. Referindo-se sobre a conquista do título de campeão do primeiro turno, Luiz Omar disse que, como presidente, ficou feliz e festejou bastante, afinal, “nos dois últimos anos o nosso clube não vencia nem disputa de porrinha (jogo de palitos)”. Mas, como torcedor, a sua alegria não foi completa, porque “perdemos a invencibilidade e perdemos dinheiro na repartição da renda de ontem (Paysandu R$-53 mil e São Raimundo R$-80 mil). Ganhando de 1 x 0 os nossos jogadores fizeram gracinhas, dando toquinhos pra cá e pra lá, e mais: demonstravam nos derradeiros dez minutos da partida, que estavam satisfeitos com a derrota, pois mesmo assim, seriamos campeões”, declarou Luiz Omar.
No decorrer da entrevista o citado dirigente do Papão levantou a bola do desrespeito ao São Raimundo, ao dizer que não se conformava, não admitia que o elenco do Paysandu, que recebeu da diretoria todo o apoio, que se alimentava de filé e peito de frango, houvesse perdido para um time intermediário, sem estrutura alguma, que come somente feijão, arroz e macarrão. Os dirigentes do clube santareno precisam e devem dar uma resposta ao Luiz Omar, pra mim, um presidente extremamente boçal e arrogante.
Pois bem, uma das atrações do programa foi o Luiz Omar, presidente do Paysandu sendo entrevistado “ao vivo” pelo repórter Joseph Tomazo. Referindo-se sobre a conquista do título de campeão do primeiro turno, Luiz Omar disse que, como presidente, ficou feliz e festejou bastante, afinal, “nos dois últimos anos o nosso clube não vencia nem disputa de porrinha (jogo de palitos)”. Mas, como torcedor, a sua alegria não foi completa, porque “perdemos a invencibilidade e perdemos dinheiro na repartição da renda de ontem (Paysandu R$-53 mil e São Raimundo R$-80 mil). Ganhando de 1 x 0 os nossos jogadores fizeram gracinhas, dando toquinhos pra cá e pra lá, e mais: demonstravam nos derradeiros dez minutos da partida, que estavam satisfeitos com a derrota, pois mesmo assim, seriamos campeões”, declarou Luiz Omar.
No decorrer da entrevista o citado dirigente do Papão levantou a bola do desrespeito ao São Raimundo, ao dizer que não se conformava, não admitia que o elenco do Paysandu, que recebeu da diretoria todo o apoio, que se alimentava de filé e peito de frango, houvesse perdido para um time intermediário, sem estrutura alguma, que come somente feijão, arroz e macarrão. Os dirigentes do clube santareno precisam e devem dar uma resposta ao Luiz Omar, pra mim, um presidente extremamente boçal e arrogante.
Leitorado
De G.T - bairro do Livramento/Santarém:
"Estou entre aqueles - e são muitos - que consideram o Everaldinho Martins antipático, prepotente e extremamente grosso no trato com as pessoas. Mas reconheço que ele, sozinho, liquidou de vez com o Antônio Rocha, presidente do diretório municipal do PMDB santareno. Senão, vejamos: não aceitou a candidatura desse deputado como cabeça de chapa e, agora, tirou da jogada o filho dele que, de titular, virou reserva (vice) de Inácio Corrêa, nome imposto pelo Everaldinho como candidato a prefeito na dobradinha PT/PMDB. Ficou provado que Antônio Rocha não tem prestígio, não tem força política para convencer os partidos aliados a não se sujeitarem às vontades do ´mano` da Maria do Carmo".
Do blog:
O Juvêncio Arruda conta tudo sobre o desespero dos Rocha. Leia aqui > Até os 45 do Segundo Tempo
"Estou entre aqueles - e são muitos - que consideram o Everaldinho Martins antipático, prepotente e extremamente grosso no trato com as pessoas. Mas reconheço que ele, sozinho, liquidou de vez com o Antônio Rocha, presidente do diretório municipal do PMDB santareno. Senão, vejamos: não aceitou a candidatura desse deputado como cabeça de chapa e, agora, tirou da jogada o filho dele que, de titular, virou reserva (vice) de Inácio Corrêa, nome imposto pelo Everaldinho como candidato a prefeito na dobradinha PT/PMDB. Ficou provado que Antônio Rocha não tem prestígio, não tem força política para convencer os partidos aliados a não se sujeitarem às vontades do ´mano` da Maria do Carmo".
Do blog:
O Juvêncio Arruda conta tudo sobre o desespero dos Rocha. Leia aqui > Até os 45 do Segundo Tempo
Muita calma nessa hora
Em Santarém, embalados pela possibilidade de disputarem eleição para prefeito no dia 5 de abril, os postulantes ao cobiçado cargo estão diariamente carregando o andor de suas candidaturas pelos bairros da periferia.
Não se iluda, caro eleitor, com o tamanho das promessas que eles fazem. Acredite com moderação. De promessa de político espere o melhor, prepare-se para o pior e aproveite o que vier.
Não se iluda, caro eleitor, com o tamanho das promessas que eles fazem. Acredite com moderação. De promessa de político espere o melhor, prepare-se para o pior e aproveite o que vier.
Ajuda às crianças
Um ´santareno ausente` que mora em Belém e que diariamente ´espia` este blog, por e-mail bomba esta: “Quanto o Unicef, com recursos angariados pelo programa Criança Esperança (da Rede Globo) , já aplicou em Santarém? Se foi pouco, se foi muito, se foi nada, não sei. Mas eu pergunto: não seria melhor se ao invés de participarem dessa campanha global os santarenos inventassem uma promoção idêntica (doações pelo telefone) através de uma emissora de televisão ou rádio local para angariar recursos especificamente destinados à Apae e à Pastoral do Menor?"
Do blog:
Consideramos uma boa idéia, mas, enquanto isso não é feito, recomenda o sentimento cristão que todos colaborem e participem dos louváveis trabalhos que as citadas entidades - Apae e Pastoral do Menor - realizam em favor das crianças por elas assistidas no município de Santarém.
Do blog:
Consideramos uma boa idéia, mas, enquanto isso não é feito, recomenda o sentimento cristão que todos colaborem e participem dos louváveis trabalhos que as citadas entidades - Apae e Pastoral do Menor - realizam em favor das crianças por elas assistidas no município de Santarém.
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