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quinta-feira, 30 de abril de 2009
Fraude nos serviços de banda larga
A polícia prendeu na manhã de ontem 15 pessoas suspeitas de integrar duas quadrilhas especializadas em fraudar o serviço de banda larga e telefonia de empresas do ramo. Segundo o delegado da DRF (Delegacia de Roubos e Furtos), Márcio Franco, os presos são funcionários de empresas concessionárias e terceirizadas, que cobravam taxas ilegais para prestar esses serviços.
'Os criminosos ofereciam o serviço mais em conta aos clientes e recebiam cerca de R$ 200 de cada um por mês. Os funcionários acusados aumentavam a velocidade da banda larga dos computadores dos clientes de 1 MB para 8 MB, sem a empresa concessionária ou terceirizada saber. Alguns criminosos também zeravam a conta de telefone dos devedores e recebiam metade do valor da dívida como pagamento’’, afirmou o delegado.
A polícia ainda apreendeu uma pistola e cabos utilizados pela quadrilha para instalação do serviço. De acordo com Franco, 150 empresários também estão sendo investigados por utilizarem o serviço ilegal. 'As investigações começaram há seis meses, mas ainda vamos investigar os clientes das quadrilhas, que praticavam esse tipo de crime há cerca de dois anos’’, ressaltou. (Fonte: Amazônia)
'Os criminosos ofereciam o serviço mais em conta aos clientes e recebiam cerca de R$ 200 de cada um por mês. Os funcionários acusados aumentavam a velocidade da banda larga dos computadores dos clientes de 1 MB para 8 MB, sem a empresa concessionária ou terceirizada saber. Alguns criminosos também zeravam a conta de telefone dos devedores e recebiam metade do valor da dívida como pagamento’’, afirmou o delegado.
A polícia ainda apreendeu uma pistola e cabos utilizados pela quadrilha para instalação do serviço. De acordo com Franco, 150 empresários também estão sendo investigados por utilizarem o serviço ilegal. 'As investigações começaram há seis meses, mas ainda vamos investigar os clientes das quadrilhas, que praticavam esse tipo de crime há cerca de dois anos’’, ressaltou. (Fonte: Amazônia)
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Clonando Pensamento
"Quando se divorciar não fique zangada...fique com os bens". (Ivana Trump)
"O prostíbulo é onde acontecem as relações mais honestas entre homens e mulheres: por prazer, eles dão dinheiro; por dinheiro, elas dão prazer". (Macedo Rodrigues)
"O prostíbulo é onde acontecem as relações mais honestas entre homens e mulheres: por prazer, eles dão dinheiro; por dinheiro, elas dão prazer". (Macedo Rodrigues)
Agora é lei, todas as gestantes terão direito a acompanhante nos hospitais públicos e conveniados do Estado do Pará. É o que garante a lei de Nº 7.265, que entrou em vigor ontem e foi sancionada pela governadora Ana Júlia Carepa, no dia 24 de abril de 2009.
O acompanhante será previamente escolhido pela gestante, tendo direito de assistir ao parto e também de acompanhar no caso de internação antes e após o parto. Somente em casos especiais, de expressa ordem médica, que será devidamente anotada no prontuário do paciente pelo médico responsável, é que poderá ser negado o direito de haver um acompanhante, garantido pela lei.
Segundo Enize Vidigal, assessora da deputada Bernadete Ten Caten, autora do projeto, 'a lei garante o direito para que a pessoa possa acompanhar a paciente e nada mais. A prestação de serviço feito pelos hospitais, como a alimentação, será dirigido apenas para a paciente em questão. Além disso, a gestante poderá escolher quem for de seu agrado, portanto, não é obrigatório que seja o marido ou parente próximo', disse.
A nova lei para as gestantes garante ainda, que será possível, se houver necessidade, que mãe e o filho recém-nascido permaneçam internados ou que sejam reinternados, caso ocorra problemas médicos pós-parto. Todos os hospitais públicos ou estaduais terão de obedecer à lei.
(Fonte: Jornal Amazônia)
O acompanhante será previamente escolhido pela gestante, tendo direito de assistir ao parto e também de acompanhar no caso de internação antes e após o parto. Somente em casos especiais, de expressa ordem médica, que será devidamente anotada no prontuário do paciente pelo médico responsável, é que poderá ser negado o direito de haver um acompanhante, garantido pela lei.
Segundo Enize Vidigal, assessora da deputada Bernadete Ten Caten, autora do projeto, 'a lei garante o direito para que a pessoa possa acompanhar a paciente e nada mais. A prestação de serviço feito pelos hospitais, como a alimentação, será dirigido apenas para a paciente em questão. Além disso, a gestante poderá escolher quem for de seu agrado, portanto, não é obrigatório que seja o marido ou parente próximo', disse.
A nova lei para as gestantes garante ainda, que será possível, se houver necessidade, que mãe e o filho recém-nascido permaneçam internados ou que sejam reinternados, caso ocorra problemas médicos pós-parto. Todos os hospitais públicos ou estaduais terão de obedecer à lei.
(Fonte: Jornal Amazônia)
terça-feira, 28 de abril de 2009
Clonando Pensamento
De Millôr Fernandes:
"Sou um realista: exijo injustiça social para todos".
"Mistério dos mistérios: o trabalhador ganha cada vez menos para produzir coisas que custam cada vez mais".
"De todos os países do mundo, o Brasil é o mais rico em pobres".
"Sou um realista: exijo injustiça social para todos".
"Mistério dos mistérios: o trabalhador ganha cada vez menos para produzir coisas que custam cada vez mais".
"De todos os países do mundo, o Brasil é o mais rico em pobres".
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Coitado do meu Clube do Remo
Por: Ercio Bemerguy
Em uma emissora de rádio local, indagado sobre o que o Remo fará durante esse longo período - pelo menos até fevereiro - de inatividade, pois não disputará nenhuma competição futebolística oficial, o diretor do Departamento de Futebol do Remo, de sobrenome Alencar, respondeu: “Primeiro: dispensaremos todos os jogadores que foram contratados de outros Estados. Ficaremos apenas com os que são de Belém. Formaremos uma equipe ´caseira` para jogos no interior e para disputar um torneio internacional, em outubro, provavelmente na Colômbia.” E, para completar, fez um veemente e comovido apelo: “Convocamos todos os verdadeiros remistas para se juntarem a nós da diretoria, pois, unidos, haveremos de soerguer o nosso querido e amado clube”. – Planejamento genial para sair do fundo do poço, né não?
O Remo está nessa triste situação porque, nos últimos 10 anos vem sendo vítima dos desmandos, da vaidade e da incompetência de seus dirigentes, tanto no setor administrativo como no esportivo. Ocupantes de cargos na diretoria brigam entre si e vão saindo de fininho quando o barco começa a afundar, deixando o presidente sozinho para enfrentar todo tipo de tempestade. Mas, quando é para aparecer na foto por ocasião da apresentação da candidata do clube ao concurso Rainha das Rainhas do Carnaval, todos estão lá, “unidos”, felizes e sorridentes, certos de que no dia seguinte serão vistos nas páginas do jornal O Liberal.
O Remo está nessa triste situação porque, nos últimos 10 anos vem sendo vítima dos desmandos, da vaidade e da incompetência de seus dirigentes, tanto no setor administrativo como no esportivo. Ocupantes de cargos na diretoria brigam entre si e vão saindo de fininho quando o barco começa a afundar, deixando o presidente sozinho para enfrentar todo tipo de tempestade. Mas, quando é para aparecer na foto por ocasião da apresentação da candidata do clube ao concurso Rainha das Rainhas do Carnaval, todos estão lá, “unidos”, felizes e sorridentes, certos de que no dia seguinte serão vistos nas páginas do jornal O Liberal.
Leitorado: Povo quer missa pelo rádio
De A. M - bairro Centro/Santarém.
Em você colocamos esperança em relação ás nossas tradições religiosas. Falo da retirada brusca e sem justificativa das transmissões da Rádio Rural de Santarém das celebrações Eucarísticas realizadas na Capela de Nossa Senhora de Lourdes, no Colégio Santa Clara, aos domingos ás 6:00 horas.
Nós, católicos santarenos, contamos com você para o retorno das celebrações.
Do blog:
Repassamos a reclamação ao padre Edilberto Sena, que certamente analisará as causas da interrupção das transmissões e, se for o caso, adotará providências para que voltem a ser realizadas. Na direção da Rádio Rural, Edilberto sempre coloca em primeiro plano os interesses da comunidade católica. Daí a nossa convicção de que esse problema será solucionado.
Em você colocamos esperança em relação ás nossas tradições religiosas. Falo da retirada brusca e sem justificativa das transmissões da Rádio Rural de Santarém das celebrações Eucarísticas realizadas na Capela de Nossa Senhora de Lourdes, no Colégio Santa Clara, aos domingos ás 6:00 horas.
Nós, católicos santarenos, contamos com você para o retorno das celebrações.
Do blog:
Repassamos a reclamação ao padre Edilberto Sena, que certamente analisará as causas da interrupção das transmissões e, se for o caso, adotará providências para que voltem a ser realizadas. Na direção da Rádio Rural, Edilberto sempre coloca em primeiro plano os interesses da comunidade católica. Daí a nossa convicção de que esse problema será solucionado.
sábado, 25 de abril de 2009
Clonando Pensamento
"A morte possui o estranho condão de estimular, nos que ficam, uma inexplicável reação em cadeia: todos passam a descobrir e louvar insuspeitadas virtudes no falecido que, rapidamente, pode subir da condição de canalha, se o era, à de quase santo, que principia a ser. É como se a alma, ao transpor os portões da eternidade, imergisse num banho purificador, dele saindo gloriosa e integralmente livre das máculas mundanas". (Emir Bemerguy)
quarta-feira, 22 de abril de 2009
CNA pede intervenção no Pará
A presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), protocolou hoje pedido de intervenção federal no Pará para que sejam cumpridos 111 pedidos de reintegração de posse de propriedades rurais invadidas pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). O pedido foi protocolado na PGR (Procuradoria-Geral da República).
Segundo a senadora, o governo do Pará não cumpre as reintegrações determinadas pela Justiça paraense. "Estamos vendo no Pará a era do absolutismo, onde a governadora pretende ser o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. A lei deve ser cumprida, pois o regime democrático exige a manutenção do Estado de Direito e a separação dos poderes", afirmou Kátia Abreu.
O governo do Pará ainda não se manifestou hoje sobre as declarações da presidente da CNA. Em nota divulgada ontem, o governo do Pará informa que não existe "mandado de reintegração para a Fazenda Espírito Santo", onde integrantes do MST e seguranças da Agropecuária Santa Bárbara entraram em confronto no último sábado.
"A segurança estadual agiu quando houve ação criminosa. O governo reafirma sua posição de que não aceitará ilegalidades e nem excessos de quem quer que seja", diz a nota.
Na nota, o governo do Pará informa que "não vai permitir que se promovam massacres como o de Eldorado de Carajás". "E por isso reafirma seu compromisso em manter a ordem, a justiça e dar garantia de direitos humanos a todos os paraenses."
Kátia Abreu admitiu a possibilidade de protocolar na próxima semana, na Assembleia Legislativa do Estado, um pedido de impeachment da governadora Ana Júlia (PT). "Esperamos que a governadora tenha um minuto de bom senso e faça a lei ser cumprida até a próxima semana. Se isso não acontecer, já estão sendo colhidas assinaturas para uma ação popular, porque queremos proteger os produtores rurais da região", disse. (Fonte: Folha Online)
Segundo a senadora, o governo do Pará não cumpre as reintegrações determinadas pela Justiça paraense. "Estamos vendo no Pará a era do absolutismo, onde a governadora pretende ser o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. A lei deve ser cumprida, pois o regime democrático exige a manutenção do Estado de Direito e a separação dos poderes", afirmou Kátia Abreu.
O governo do Pará ainda não se manifestou hoje sobre as declarações da presidente da CNA. Em nota divulgada ontem, o governo do Pará informa que não existe "mandado de reintegração para a Fazenda Espírito Santo", onde integrantes do MST e seguranças da Agropecuária Santa Bárbara entraram em confronto no último sábado.
"A segurança estadual agiu quando houve ação criminosa. O governo reafirma sua posição de que não aceitará ilegalidades e nem excessos de quem quer que seja", diz a nota.
Na nota, o governo do Pará informa que "não vai permitir que se promovam massacres como o de Eldorado de Carajás". "E por isso reafirma seu compromisso em manter a ordem, a justiça e dar garantia de direitos humanos a todos os paraenses."
Kátia Abreu admitiu a possibilidade de protocolar na próxima semana, na Assembleia Legislativa do Estado, um pedido de impeachment da governadora Ana Júlia (PT). "Esperamos que a governadora tenha um minuto de bom senso e faça a lei ser cumprida até a próxima semana. Se isso não acontecer, já estão sendo colhidas assinaturas para uma ação popular, porque queremos proteger os produtores rurais da região", disse. (Fonte: Folha Online)
Pedida intervenção no Pará
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vai pedir intervenção federal no Estado do Pará. É a segunda vez que a entidade, que representa os interesses do setor rural brasileiro, aciona a Justiça para cobrar o cumprimento de ordens de reintegração de posse pelo executivo estadual. A CNA promete oferecer, hoje, à Procuradoria Geral da República, uma representação para que seja encaminhado ao STF o pedido de intervenção.
A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que preside a entidade e assina a nota sobre o pedido de intervenção, cobrou, 'com a urgência que se faz necessária, medidas efetivas para restabelecer o Estado de Direito no Pará'. Ela diz que o Estado é 'terra sem lei', 'onde tem prevalecido a desordem e o mais completo desrespeito à Constituição e às leis do País'. A presidente da CNA também questiona a postura de 'deliberada omissão' do governo do Estado que, segundo ela, 'a despeito de terem recebido a missão constitucional de manter a ordem pública e cumprir as leis, convivem amigavelmente com tais movimentos que desprezam as determinações da lei, da Constituição e da Justiça'.
A CNA já havia pedido a intervenção federal no Pará, perante o Tribunal de Justiça do Estado (TJE). A justificativa para o pedido foi o não cumprimento pelo Executivo Estadual das mais de 100 ordens de reintegração de posse de fazendas invadidas pelo MST. O chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, afirmou, anteontem, em visita a Xinguara, que 60 ordens de reintegração de terra já foram cumpridas pelo governo.
Em trecho da nota emitida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a senadora Kátia Abreu afirma que, no Estado do Pará, 'os direitos fundamentais da pessoa humana são ofendidos de forma recorrente e deliberada'. O comunicado continua, afirmando que 'A tolerância com as repetidas invasões e a negativa de dar cumprimento às ordens judiciais de reintegração de posse consiste em negar à sociedade paraense direitos constitucionalmente assegurados, a exemplo do direito de propriedade, do direito ao acesso à Justiça, do direito ao devido processo legal e da liberdade de exercício do trabalho'.
Governo estadual se manifesta em nota
Em nota de esclarecimento enviada à redação, o governo afirma ter agido, desde o primeiro momento, em prol da paz no campo e na cidade. E o faz com responsabilidade, unindo equipes de saúde, educação e assistência social às operações das forças especializadas da segurança pública. Como conseqüência, conseguimos tornar as reintegrações mais eficazes, evitando que as áreas sejam reocupadas.
O Estado não tem medido esforços para diminuir a violência agrária. Tanto é que o número de mortes no campo caiu drasticamente no atual governo. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 2006, no Pará, foram registrados 24 assassinatos decorrentes de conflitos pela posse da terra. Em 2007, houve cinco mortes. No ano passado, a Secretaria de Segurança Pública do Estado registrou uma morte e, em 2009, mais uma.
Dentro do cumprimento da lei e com base na política da negociação e do diálogo, o governo do Estado criou Delegacias de Conflitos Agrários (Deca) em Marabá, Redenção e Paragominas, esta em fase de implantação. Essas unidades são formadas por policiais treinados para fazer mediação de conflitos. As delegacias atuam de forma integrada com a Ouvidoria Agrária Nacional e com as ouvidorias do Incra.
Este governo recebeu o Estado desaparelhado, com efetivos policiais reduzidos e com 173 mandados de reintegração por cumprir. Já realizou dois concursos para a área, renovou os equipamentos e já cumpriu mais de 50 mandados de reintegração. Conseguimos reduzir o número de conflitos, criamos ouvidorias agrárias e fomos reconhecidos pela Pastoral da Terra como o Estado do Brasil com maior redução do número de mortes no campo.
O governo reiniciou, em abril, suas ações de reintegração, havendo executado, exitosamente, nove reintegrações nos últimos 15 dias. Em relação aos recentes conflitos em Xinguara, o governo esclarece que solicitou ao governo federal, no dia 2 de abril de 2009, que a Força Nacional, que já se encontrava no Estado desde o Fórum Social Mundial.
Não existe, até o momento, mandado de reintegração para a Fazenda Espírito Santo. A segurança estadual agiu quando houve ação criminosa. O governo reafirma sua posição de que não aceitará ilegalidades e nem excessos de quem quer que seja, reitera quenão vai permitir que se promovam massacres como o de Eldorado de Carajás, e por isso reafirma seu compromisso em manter a ordem, a justiça e dar garantia de direitos humanos a todos os paraenses. (Fonte: AMAZÔNIA)
A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que preside a entidade e assina a nota sobre o pedido de intervenção, cobrou, 'com a urgência que se faz necessária, medidas efetivas para restabelecer o Estado de Direito no Pará'. Ela diz que o Estado é 'terra sem lei', 'onde tem prevalecido a desordem e o mais completo desrespeito à Constituição e às leis do País'. A presidente da CNA também questiona a postura de 'deliberada omissão' do governo do Estado que, segundo ela, 'a despeito de terem recebido a missão constitucional de manter a ordem pública e cumprir as leis, convivem amigavelmente com tais movimentos que desprezam as determinações da lei, da Constituição e da Justiça'.
A CNA já havia pedido a intervenção federal no Pará, perante o Tribunal de Justiça do Estado (TJE). A justificativa para o pedido foi o não cumprimento pelo Executivo Estadual das mais de 100 ordens de reintegração de posse de fazendas invadidas pelo MST. O chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, afirmou, anteontem, em visita a Xinguara, que 60 ordens de reintegração de terra já foram cumpridas pelo governo.
Em trecho da nota emitida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a senadora Kátia Abreu afirma que, no Estado do Pará, 'os direitos fundamentais da pessoa humana são ofendidos de forma recorrente e deliberada'. O comunicado continua, afirmando que 'A tolerância com as repetidas invasões e a negativa de dar cumprimento às ordens judiciais de reintegração de posse consiste em negar à sociedade paraense direitos constitucionalmente assegurados, a exemplo do direito de propriedade, do direito ao acesso à Justiça, do direito ao devido processo legal e da liberdade de exercício do trabalho'.
Governo estadual se manifesta em nota
Em nota de esclarecimento enviada à redação, o governo afirma ter agido, desde o primeiro momento, em prol da paz no campo e na cidade. E o faz com responsabilidade, unindo equipes de saúde, educação e assistência social às operações das forças especializadas da segurança pública. Como conseqüência, conseguimos tornar as reintegrações mais eficazes, evitando que as áreas sejam reocupadas.
O Estado não tem medido esforços para diminuir a violência agrária. Tanto é que o número de mortes no campo caiu drasticamente no atual governo. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 2006, no Pará, foram registrados 24 assassinatos decorrentes de conflitos pela posse da terra. Em 2007, houve cinco mortes. No ano passado, a Secretaria de Segurança Pública do Estado registrou uma morte e, em 2009, mais uma.
Dentro do cumprimento da lei e com base na política da negociação e do diálogo, o governo do Estado criou Delegacias de Conflitos Agrários (Deca) em Marabá, Redenção e Paragominas, esta em fase de implantação. Essas unidades são formadas por policiais treinados para fazer mediação de conflitos. As delegacias atuam de forma integrada com a Ouvidoria Agrária Nacional e com as ouvidorias do Incra.
Este governo recebeu o Estado desaparelhado, com efetivos policiais reduzidos e com 173 mandados de reintegração por cumprir. Já realizou dois concursos para a área, renovou os equipamentos e já cumpriu mais de 50 mandados de reintegração. Conseguimos reduzir o número de conflitos, criamos ouvidorias agrárias e fomos reconhecidos pela Pastoral da Terra como o Estado do Brasil com maior redução do número de mortes no campo.
O governo reiniciou, em abril, suas ações de reintegração, havendo executado, exitosamente, nove reintegrações nos últimos 15 dias. Em relação aos recentes conflitos em Xinguara, o governo esclarece que solicitou ao governo federal, no dia 2 de abril de 2009, que a Força Nacional, que já se encontrava no Estado desde o Fórum Social Mundial.
Não existe, até o momento, mandado de reintegração para a Fazenda Espírito Santo. A segurança estadual agiu quando houve ação criminosa. O governo reafirma sua posição de que não aceitará ilegalidades e nem excessos de quem quer que seja, reitera quenão vai permitir que se promovam massacres como o de Eldorado de Carajás, e por isso reafirma seu compromisso em manter a ordem, a justiça e dar garantia de direitos humanos a todos os paraenses. (Fonte: AMAZÔNIA)
Clonando Pensamento
"Esteja sempre pronto para romper um acordo" - (Charlie Coyle)
"Em política, até raiva é combinada". - (Ulisses Guimarães)
"Em política, até raiva é combinada". - (Ulisses Guimarães)
terça-feira, 21 de abril de 2009
Clonando Pensamento
"Quem não fica velho morre moço". (Moncelo Almuni)
"Bom de briga é aquele que cai fora". (Adoniran Barbosa)
"Bom de briga é aquele que cai fora". (Adoniran Barbosa)
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Pedindo providências
No dia 15 p.passado, o presidente da Cosanpa. engenheiro Eduardo Ribeiro, recepcionou na sala de reuniões de seu gabinete, em Belém, uma comitiva (fotos) constituída pelos deputados estaduais Carlos Martins, Alexandre Von e Antônio Rocha; vereadores da Câmara Municipal de Santarém tendo à frente o seu presidente, Nélio Aguiar; e representantes de entidades que atuam nos bairros de Santarém. Na oportunidade, foram analisadas e discutidas propostas objetivando solucionar os problemas de abastecimento de água na referida cidade. No próximo dia 5, na sede do Poder Legislativo Municipal da Pérola do Tapajós, será realizada sessão especial para abordar o mesmo tema, ou seja, a atuação da Cosanpa em Santarém e contará com a presença de Eduardo Ribeiro.
(Fotos: Max Alencar)
(Fotos: Max Alencar)
domingo, 19 de abril de 2009
É muita água!
Os santarenos estão preocupadíssimos com a grande enchente dos rios Amazonas e Tapajós este ano. Os transtornos são muitos para quem mora tanto na cidade como nas localidades ribeirinhas do interior do município. Observem nas fotos como estava ontem o Terminal Turístico que fica pertinho do Bar Mascote, na Praça do Pescador.
Detran: novo comandante
(Eu e Dulfe)
Quem comanda a unidade do Detran em Santarém é o competente advogado Dulfe Marinho. No bate-papo que tivemos, ele concordou comigo: é muito grande a quantidade de mototaxistas infernizando o trânsito no centro da cidade e nos bairros da periferia. Acidentes são diários, mortes são muitas. Para disciplinar essa bagunça é preciso que a Secretaria de Transporte da Prefeitura local adote providências para intensificar a fiscalização e punir com rigor os infratores.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Clonando Pensamento
"Não existe melhor cosmético para a beleza que a felicidade" (Condessa de Blessigton - escritora inglesa - 1789/1849)
"O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência". (Henry Ford - fundador da indústria de automóveis Ford - 1863/1947)
"O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência". (Henry Ford - fundador da indústria de automóveis Ford - 1863/1947)
Clonando Pensamento
"Para que um novo mundo aconteça é preciso uma revolução, mas a revolução deve ser em Cristo. As revoluções que se fazem fora da ação do espírito santo é como trocar a coleira, mas manter a corrente. Quer dizer, permanecemos presos em atitudes antigas que nos impedem de avançar, crescer e melhorarmos como seres humanos. (...) É disso que o mundo de hoje necessita, possibilidade de mundo novo, de reconstruir o mundo não com ódio, com guerras, mas com amor. Por isso precisamos continuar no caminho que Deus deixou, só assim vamos encontrar a luz da ressurreição". (Dom Orani João Tempesta)
domingo, 12 de abril de 2009
Clonando Pensamento
"Se você falar a verdade, não precisará se lembrar de nada". (Mark Twain)
"As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras". (Lao-Tsé, chinês, fundador do Taoísmo)
"As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras". (Lao-Tsé, chinês, fundador do Taoísmo)
Leitorado
De Anselmo L. V - bairro Pedreira/Belém:
"Escutei pela rádio FM - Liberal/CBN, o jogo Vasco O x 4 Botafogo. O meu Fogão está demais..., será campeão, com certeza. Quanto à narração da partida, dá gosto acompanhá-la. Profissionais - narrador, comentarista, repórter - competentes que se manifestam com seriedade e total imparcialidade, diferentemente do que infelizmente acontece no rádio paraense que insiste em manter em suas equipes esportivas os tais "setoristas". São rídiculos! Atuam à base da molecagem, com expressões de baixa qualidade e bordões que primam pela falta de criatividade. É lamentável!"
"Escutei pela rádio FM - Liberal/CBN, o jogo Vasco O x 4 Botafogo. O meu Fogão está demais..., será campeão, com certeza. Quanto à narração da partida, dá gosto acompanhá-la. Profissionais - narrador, comentarista, repórter - competentes que se manifestam com seriedade e total imparcialidade, diferentemente do que infelizmente acontece no rádio paraense que insiste em manter em suas equipes esportivas os tais "setoristas". São rídiculos! Atuam à base da molecagem, com expressões de baixa qualidade e bordões que primam pela falta de criatividade. É lamentável!"
sábado, 11 de abril de 2009
Clonando Pensamento
"Nem tudo o que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado". (Helena Besseman Viana - brasileira, psicanalista e ativista de direitos humanos - 1931/2002)
"A dificuldade reside não nas novas idéias, mas escapar das velhas idéias". (John Maynard Keynes - economista inglês - 1883/1946)
"A dificuldade reside não nas novas idéias, mas escapar das velhas idéias". (John Maynard Keynes - economista inglês - 1883/1946)
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Clonando Pensamento
"A única coisa de valor que podemos deixar para nossos filhos é o que nós somos, não o que temos". (Tallulah Bankhead - atriz americana - 1903/1968)
"A gíria é a poesia do pobre". (John Moore - Poeta e contista americano - 1858/1929)
"A gíria é a poesia do pobre". (John Moore - Poeta e contista americano - 1858/1929)
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Clonando Pensamento
"Insanidade é querer obter outros resultados fazendo a mesma coisa". (Milly Ivans)
"Alguns homens se esquecem de tudo, menos de serem ingratos". (Anônimo)
"Alguns homens se esquecem de tudo, menos de serem ingratos". (Anônimo)
CLUBE DO REMO: desastre moral e financeiro
Poucos azulinos acreditavam que o Remo poderia avançar às oitavas-de-final da Copa do Brasil e despachar o Flamengo-RJ, mas a maioria apostou no jogo de volta, dia 22, em Volta Redonda. Não aconteceu. O time carioca não deu folga ontem para o adversário paraense e venceu por 2 a 0, em pleno Mangueirão. Com isso, o Fla garante a classificação antecipada à fase seguinte e encara o vencedor do duelo entre Fortaleza-CE e Paraná-PR.
Para o Leão Azul, resta apenas o Campeonato Paraense. No domingo, contra o Paysandu, pelas semifinais do segundo turno da competição, o time azulino tem que vencer para se manter na disputa e ainda sonhar com a vaga paraense para a Série D do Campeonato Paraense. Caso contrário, o elenco entra de férias coletivas já na segunda-feira. Willians e Emerson marcaram os gols do Mengo.
Com os dois gols de diferença e a desclassificação, a derrota de ontem teve vários prejuízos para o Leão. Além da saída da Copa do Brasil e o natural abatimento para o clássico decisivo, o time sofreu um dano financeiro colossal para os padrões dos cofres remistas.
Tivesse garantido a partida de volta, o Leão poderia ter abocanhado uma cota de até R$ 600 mil. No entanto, como o Fla se garantiu nas oitavas-de-final, a equipe carioca ficará com 60% da renda líquida de ontem, deixando o restante para o Leão, que ficará com cerca de R$ 200 mil.
A presença de uma formação mista dos cariocas aumentou as expectativas de vitória por parte dos azulinos. Mas, enquanto o Remo jogava afoito e sem organização tática, o Flamengo era só tranquilidade. Nem precisou se esforçar para vencer. Se tivesse apertado mais, poderia ter goleado, mas domingo tem Fla-Flu e alguns dos presentes no Mangueirão estarão no Maracanã, no final de semana.
A despeito de uma bola na trave do atacante Bebeto, aos 36min do segundo tempo, o Remo foi nulo. Em nenhum momento, ameaçou o adversário. Se não melhorar nesses dias restantes antes do Re x Pa, o maior pesadelo remista poderá se concretizar neste ano: as férias obrigatórias até fevereiro de 2010 e a perda da vaga para a Série D do Campeonato Brasileiro.
Remo
Adriano; Ramon (Levy), Rogério Corrêa, San e Edinaldo; Beto, Marlon, Jaime (Gegê) e Toninho; Helinho e Marcelo Maciel (Bebeto).
Técnico: Artur Oliveira
Flamengo
Diego; Everton Silva, Welinton, Aírton (Thiago Sales) e Juan; Willians (Lennon), Toró, Kléberson e Ibson; Erick Flores (Fierro) e Emerson.
Técnico: Cuca
Local: Mangueirão (Belém)
Renda: R$ 909.210,00
Público: 40.848 pagantes
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP)
Gols: William 9 e Emerson 16 do 2º
(Fonte: AMAZÔNIA)
Para o Leão Azul, resta apenas o Campeonato Paraense. No domingo, contra o Paysandu, pelas semifinais do segundo turno da competição, o time azulino tem que vencer para se manter na disputa e ainda sonhar com a vaga paraense para a Série D do Campeonato Paraense. Caso contrário, o elenco entra de férias coletivas já na segunda-feira. Willians e Emerson marcaram os gols do Mengo.
Com os dois gols de diferença e a desclassificação, a derrota de ontem teve vários prejuízos para o Leão. Além da saída da Copa do Brasil e o natural abatimento para o clássico decisivo, o time sofreu um dano financeiro colossal para os padrões dos cofres remistas.
Tivesse garantido a partida de volta, o Leão poderia ter abocanhado uma cota de até R$ 600 mil. No entanto, como o Fla se garantiu nas oitavas-de-final, a equipe carioca ficará com 60% da renda líquida de ontem, deixando o restante para o Leão, que ficará com cerca de R$ 200 mil.
A presença de uma formação mista dos cariocas aumentou as expectativas de vitória por parte dos azulinos. Mas, enquanto o Remo jogava afoito e sem organização tática, o Flamengo era só tranquilidade. Nem precisou se esforçar para vencer. Se tivesse apertado mais, poderia ter goleado, mas domingo tem Fla-Flu e alguns dos presentes no Mangueirão estarão no Maracanã, no final de semana.
A despeito de uma bola na trave do atacante Bebeto, aos 36min do segundo tempo, o Remo foi nulo. Em nenhum momento, ameaçou o adversário. Se não melhorar nesses dias restantes antes do Re x Pa, o maior pesadelo remista poderá se concretizar neste ano: as férias obrigatórias até fevereiro de 2010 e a perda da vaga para a Série D do Campeonato Brasileiro.
Remo
Adriano; Ramon (Levy), Rogério Corrêa, San e Edinaldo; Beto, Marlon, Jaime (Gegê) e Toninho; Helinho e Marcelo Maciel (Bebeto).
Técnico: Artur Oliveira
Flamengo
Diego; Everton Silva, Welinton, Aírton (Thiago Sales) e Juan; Willians (Lennon), Toró, Kléberson e Ibson; Erick Flores (Fierro) e Emerson.
Técnico: Cuca
Local: Mangueirão (Belém)
Renda: R$ 909.210,00
Público: 40.848 pagantes
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP)
Gols: William 9 e Emerson 16 do 2º
(Fonte: AMAZÔNIA)
Portelinha está vazia
A tropa do Comando de Missões Especiais da Polícia Militar retirou, na tarde de ontem, as cerca de 130 famílias de invasores que há quase um ano ocupavam uma área denominada Portelinha, localizada no bairro do Pirapora, em Castanhal. O local pertence, segundo o procurador de justiça Afonso Oliveira, à Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), depois de ter sido desapropriado pelo governo do Estado no início do ano passado. O advogado da Cosanpa, Huascar Angelim, disse que já foi feita licitação para a construção, na área, de 29 mil m² de uma estação de tratamento de água, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Sem o suporte das pessoas que vinham apoiando os invasores - como a promotora da Vara Agrária de Castanhal, Ana Maria Magalhães de Carvalho, que tentou e não conseguiu, ontem, liminar suspendendo a retirada de quem vivia na Portelinha - restou aos invasores ensaiar um protesto diante da tropa de quase 200 homens do CME.
Alguns pediam para que chegassem ao local as pessoas que antes os apoiavam. 'Vão arrumar suas coisas, a ordem é do Estado', respondia o comandante da tropa, coronel Rolian. Diante de ameaças de resistência de um invasor, o militar advertiu que seriam levados para a delegacia local os que desacatassem a autoridade policial.
Depois da advertência, a maioria aceitou desmontar as casas e arrumar os bens, que eram colocados em caminhões e levados, muitos deles, para uma área localizada no bairro de Jaderlândia, oferecida como opção de moradia.
'Fomos enganados, não apareceu ninguém pra nos apoiar nessa hora', lamentava o pintor Frank Seabra. Segundo ele, a promotora (Ana Maria Carvalho) 'garantiu que ia conseguir pra gente ficar pelo menos por mais 60 dias'. A desocupação deve prosseguir hoje.
No início da noite de ontem, uma invasora ligou para a reportagem informando que hoje ocorrerá uma reunião, na sede do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) de Castanhal, 'pra gente ver se ainda dá para reverter a situação'. (Fonte: AMAZÔNIA)
Sem o suporte das pessoas que vinham apoiando os invasores - como a promotora da Vara Agrária de Castanhal, Ana Maria Magalhães de Carvalho, que tentou e não conseguiu, ontem, liminar suspendendo a retirada de quem vivia na Portelinha - restou aos invasores ensaiar um protesto diante da tropa de quase 200 homens do CME.
Alguns pediam para que chegassem ao local as pessoas que antes os apoiavam. 'Vão arrumar suas coisas, a ordem é do Estado', respondia o comandante da tropa, coronel Rolian. Diante de ameaças de resistência de um invasor, o militar advertiu que seriam levados para a delegacia local os que desacatassem a autoridade policial.
Depois da advertência, a maioria aceitou desmontar as casas e arrumar os bens, que eram colocados em caminhões e levados, muitos deles, para uma área localizada no bairro de Jaderlândia, oferecida como opção de moradia.
'Fomos enganados, não apareceu ninguém pra nos apoiar nessa hora', lamentava o pintor Frank Seabra. Segundo ele, a promotora (Ana Maria Carvalho) 'garantiu que ia conseguir pra gente ficar pelo menos por mais 60 dias'. A desocupação deve prosseguir hoje.
No início da noite de ontem, uma invasora ligou para a reportagem informando que hoje ocorrerá uma reunião, na sede do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) de Castanhal, 'pra gente ver se ainda dá para reverter a situação'. (Fonte: AMAZÔNIA)
Senadores gastam média de R$-6.000 mensais em celular
O Senado gastou R$ 8,6 milhões com pagamento de contas de telefones celulares no ano passado, de acordo com dados do Siga Brasil (sistema de acompanhamento dos gastos de orçamento da Casa). Em média, o gasto por congressista foi de ao menos R$ 6.126 mensais, numa conta conservadora.
Segundo a Secretaria de Telecomunicações do Senado, a Casa detém 232 aparelhos, dos quais 110 estão com senadores. Os demais, 122, são destinados a servidores com cargo de chefia. O responsável pela distribuição é o diretor-geral.
Até março, o máximo que um funcionário do Senado podia gastar com celular era R$ 350 -para servidores com função comissionada número 9, a mais alta. No dia 18, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), rebaixou esse valor para R$ 300. Já para diretores com funções comissionadas números 7 e 8, o teto estabelecido foi, respectivamente, de R$ 200 e R$ 250. Senadores não têm limite de gastos.
Levando-se em consideração o máximo que um servidor pode gastar, conclui-se que as despesas dos celulares dos servidores foram de R$ 512.400 em 2008. Portanto, o restante do total gasto pelo Senado, R$ 8 milhões, é referente aos 110 aparelhos dos congressistas -num cenário em que todos os servidores gastassem o teto da função mais alta. Dividindo o valor por 12 meses chega-se à conclusão de que os senadores gastaram em média R$ 6.126 mensais por aparelho. (Fonte: Folha de S.Paulo)
Segundo a Secretaria de Telecomunicações do Senado, a Casa detém 232 aparelhos, dos quais 110 estão com senadores. Os demais, 122, são destinados a servidores com cargo de chefia. O responsável pela distribuição é o diretor-geral.
Até março, o máximo que um funcionário do Senado podia gastar com celular era R$ 350 -para servidores com função comissionada número 9, a mais alta. No dia 18, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), rebaixou esse valor para R$ 300. Já para diretores com funções comissionadas números 7 e 8, o teto estabelecido foi, respectivamente, de R$ 200 e R$ 250. Senadores não têm limite de gastos.
Levando-se em consideração o máximo que um servidor pode gastar, conclui-se que as despesas dos celulares dos servidores foram de R$ 512.400 em 2008. Portanto, o restante do total gasto pelo Senado, R$ 8 milhões, é referente aos 110 aparelhos dos congressistas -num cenário em que todos os servidores gastassem o teto da função mais alta. Dividindo o valor por 12 meses chega-se à conclusão de que os senadores gastaram em média R$ 6.126 mensais por aparelho. (Fonte: Folha de S.Paulo)
Governo fixará piso para repasses a municípios
Pressionado por prefeitos, governadores e até por parlamentares do PMDB, partido com o maior número de prefeitos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai anunciar segunda-feira um pacote de ajuda aos municípios e estados que tiveram as maiores quedas nos repasses dos Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e dos Estados (FPE).
A principal medida será criar um piso mínimo para o FPM: sempre que os municípios receberem menos que esse valor, a União complementaria com uma ajuda emergencial. Em princípio, o piso será formado pela média dos valores repassou nos últimos três anos. Alguns prefeitos querem que seja fixado pelo valor de 2008, o melhor ano de arrecadação.
Depois de duas horas de reunião, ontem no CCBB, com Lula e os ministros Guido Mantega (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil) e José Múcio Monteiro (Articulação Política), o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, relatou que o presidente não gostou da proposta da área econômica, mas pediu nova sugestão para anunciar segunda-feira.
- A proposta leva em conta todos os municípios, mas com ênfase àqueles pequenos, onde o FPM tem peso maior. Além disso, podemos ter saídas alternativas para os grandes municí$e estados - disse Bernardo, confirmando a proposta do piso: - A parcela que tiver que passar para os municípios vai ser objeto de projeto de lei orçamentária e, provavelmente, de medida provisória para autorizar. Será muito menos burocratizado, não será preciso criar fundo de emergência. (Fonte: O Globo)
A principal medida será criar um piso mínimo para o FPM: sempre que os municípios receberem menos que esse valor, a União complementaria com uma ajuda emergencial. Em princípio, o piso será formado pela média dos valores repassou nos últimos três anos. Alguns prefeitos querem que seja fixado pelo valor de 2008, o melhor ano de arrecadação.
Depois de duas horas de reunião, ontem no CCBB, com Lula e os ministros Guido Mantega (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil) e José Múcio Monteiro (Articulação Política), o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, relatou que o presidente não gostou da proposta da área econômica, mas pediu nova sugestão para anunciar segunda-feira.
- A proposta leva em conta todos os municípios, mas com ênfase àqueles pequenos, onde o FPM tem peso maior. Além disso, podemos ter saídas alternativas para os grandes municí$e estados - disse Bernardo, confirmando a proposta do piso: - A parcela que tiver que passar para os municípios vai ser objeto de projeto de lei orçamentária e, provavelmente, de medida provisória para autorizar. Será muito menos burocratizado, não será preciso criar fundo de emergência. (Fonte: O Globo)
CCJ: Parlamentares não podem ter rádio nem TV
Numa sessão extraordinária na qual só seriam votados assuntos consensuais, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, terça-feira, parecer do senador Pedro Simon (PMDB-RS) que pode inviabilizar a renovação de concessões de rádios e TV que tenham parlamentares como proprietários. A interpretação de Simon ao artigo 54 da Constituição Federal promete mobilizar boa parte da Casa contra a aprovação da proposta em plenário, já que cerca de 50 deputados e mais de 20 senadores teriam atualmente vínculo direto e oficial com veículos de comunicação.
A Constituição brasileira já estabelece que "deputados e senadores não poderão, desde a posse, ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada". Mas o texto de Simon estabelece que não poderão ser renovadas concessões de emissoras de rádio e TV que tenham parlamentares como proprietários.
Irritado com a aprovação do parecer de Simon, em resposta a uma consulta formulada em 2006 pelos senadores Eduardo Suplicy (PT-SP), Tião Viana (PT-AC) e Heloisa Helena (PSOL-AL), o senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) cobrou satisfações ontem do presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO). Sua intenção é levar o assunto agora para a Comissão de Ciência e Tecnologia, mas, se a decisão da CCJ for confirmada pelo Senado, o baiano promete recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). (Fonte: O Globo)
A Constituição brasileira já estabelece que "deputados e senadores não poderão, desde a posse, ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada". Mas o texto de Simon estabelece que não poderão ser renovadas concessões de emissoras de rádio e TV que tenham parlamentares como proprietários.
Irritado com a aprovação do parecer de Simon, em resposta a uma consulta formulada em 2006 pelos senadores Eduardo Suplicy (PT-SP), Tião Viana (PT-AC) e Heloisa Helena (PSOL-AL), o senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) cobrou satisfações ontem do presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO). Sua intenção é levar o assunto agora para a Comissão de Ciência e Tecnologia, mas, se a decisão da CCJ for confirmada pelo Senado, o baiano promete recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). (Fonte: O Globo)
Câmara culpa mídia por imagem negativa
Pressionado pela repercussão negativa provocada pelos recuos na intenção moralizadora da Câmara, o presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), identificou na imprensa uma ação para indispor a instituição com a sociedade. O tema levantado por Temer ontem provocou discursos críticos de líderes partidários à cobertura jornalística das atividades da Câmara realizada pelos meios de comunicação. Foi uma catarse que durou 1h26min da sessão.
No plenário e em nota à imprensa, Temer negou que a Mesa da Casa tenha decidido na reunião do dia anterior executar a obra, com gastos em torno de R$ 80 milhões, para dividir parte dos apartamentos funcionais, a fim de criar moradias para todos os 513 deputados.
" Menos a notícia, talvez mais as manchetes e as fotos visam colocar a Câmara dos Deputados em confronto com a opinião pública", disse Temer. "Vejam que a cultura política vai sendo construída de uma maneira que, se nós não repudiarmos um pouco, não tivermos uma ação muito concreta em relação a isso, não estaremos fazendo um benefício à democracia." (Fonte: O Estado de S.Paulo)
No plenário e em nota à imprensa, Temer negou que a Mesa da Casa tenha decidido na reunião do dia anterior executar a obra, com gastos em torno de R$ 80 milhões, para dividir parte dos apartamentos funcionais, a fim de criar moradias para todos os 513 deputados.
" Menos a notícia, talvez mais as manchetes e as fotos visam colocar a Câmara dos Deputados em confronto com a opinião pública", disse Temer. "Vejam que a cultura política vai sendo construída de uma maneira que, se nós não repudiarmos um pouco, não tivermos uma ação muito concreta em relação a isso, não estaremos fazendo um benefício à democracia." (Fonte: O Estado de S.Paulo)
Senado apura vazamento de conta telefônica
O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), determinou ontem a abertura de sindicância para apurar o responsável pelo vazamento do sigilo telefônico do senador Tião Viana (PT-AC). A conta do telefone celular do Senado que o petista emprestou à filha em viagem de férias ao México foi de R$ 14.758,07, conforme revelou o Estado. O extrato com o gasto circulou nas mãos de vários senadores do PMDB antes de a operadora TIM enviá-lo ao Senado.
O valor corresponde a 20 dias de uso (de 2 a 22 de janeiro) foi pago por Tião, no dia 18 de março, após a denúncia de adversários na guerra entre PT e PMDB desencadeada com a eleição de José Sarney (PMDB-AP) à presidência do Senado. Viana alegou ter agido como pai preocupado com a ausência da filha do País.
A sindicância, que ficará a cargo da diretoria-geral do Senado, deverá ser concluída em dez dias. "Determinei a sindicância para apurar como essa conta de telefone foi vazada", disse Heráclito. "Sei que foi por um funcionário", afirmou. (Fonte: O Estado de S.Paulo)
O valor corresponde a 20 dias de uso (de 2 a 22 de janeiro) foi pago por Tião, no dia 18 de março, após a denúncia de adversários na guerra entre PT e PMDB desencadeada com a eleição de José Sarney (PMDB-AP) à presidência do Senado. Viana alegou ter agido como pai preocupado com a ausência da filha do País.
A sindicância, que ficará a cargo da diretoria-geral do Senado, deverá ser concluída em dez dias. "Determinei a sindicância para apurar como essa conta de telefone foi vazada", disse Heráclito. "Sei que foi por um funcionário", afirmou. (Fonte: O Estado de S.Paulo)
Agora é licitação de hospedagem
A máquina de gastar dinheiro público continua a todo o vapor no Senado. Agora, será a vez de uma licitação estimada em R$ 118 mil para contratar uma empresa especializada em hospedagens para convidados da Casa que não moram em Brasília e suplentes de senadores convocados para tomar posse. Os requisitos são todos de hotéis cinco estrelas. Do bom e do melhor.
O edital foi publicado ontem no Diário Oficial da União. A licitação está marcada para o dia 29. A empresa vencedora da concorrência terá de oferecer 285 diárias em apartamentos luxuosos, uma média de uma por dia na semana, sendo que dificilmente o Senado recebe alguém as segundas e sextas-feiras. A justificativa para essa contratação é a necessidade de solucionar os pedidos de hospedagem de quem é chamado ao Senado durante o ano para participar de comissões de inquérito, permanentes e eventos internos, além de suplentes que precisam vir a Brasília para ocupar a vaga dos titulares.
No ano passado, por exemplo, Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foi convidada pela Comissão de Infraestrutura para depor sobre denúncias relativas à venda da Varig. Uma equipe de servidores do Senado, ligada à própria comissão, cuidou da emissão de passagens e de sua hospedagem. Agora, em meio a uma crise administrativa, a Casa decidiu abrir o cofre para terceirizar o serviço.
A exigência inclui todos os luxos de um hotel cinco estrelas, como pratos de porcelana de primeira linha, copos de cristal, ambiente reservado para leitura, visita, jogos, café da manhã no quarto, entre outras coisas. As diárias podem ser divididas: 235 com pensão completa, sendo 200 em apartamento para uma pessoa, 30 em duplos e cinco em triplos. E mais 50 diárias apenas com café da manhã. O contrato com a empresa vencedora será de um ano, podendo prorrogá-lo por mais cinco. (Fonte: Correio Braziliense)
O edital foi publicado ontem no Diário Oficial da União. A licitação está marcada para o dia 29. A empresa vencedora da concorrência terá de oferecer 285 diárias em apartamentos luxuosos, uma média de uma por dia na semana, sendo que dificilmente o Senado recebe alguém as segundas e sextas-feiras. A justificativa para essa contratação é a necessidade de solucionar os pedidos de hospedagem de quem é chamado ao Senado durante o ano para participar de comissões de inquérito, permanentes e eventos internos, além de suplentes que precisam vir a Brasília para ocupar a vaga dos titulares.
No ano passado, por exemplo, Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foi convidada pela Comissão de Infraestrutura para depor sobre denúncias relativas à venda da Varig. Uma equipe de servidores do Senado, ligada à própria comissão, cuidou da emissão de passagens e de sua hospedagem. Agora, em meio a uma crise administrativa, a Casa decidiu abrir o cofre para terceirizar o serviço.
A exigência inclui todos os luxos de um hotel cinco estrelas, como pratos de porcelana de primeira linha, copos de cristal, ambiente reservado para leitura, visita, jogos, café da manhã no quarto, entre outras coisas. As diárias podem ser divididas: 235 com pensão completa, sendo 200 em apartamento para uma pessoa, 30 em duplos e cinco em triplos. E mais 50 diárias apenas com café da manhã. O contrato com a empresa vencedora será de um ano, podendo prorrogá-lo por mais cinco. (Fonte: Correio Braziliense)
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Ivair Chaves, setentão
Ontem (07), completou 70 anos de idade o meu amigão Ivair Chaves, figura querídissima em nossa terra - Santarém. Dia 11 reunirá familiares e amigos para festejar esse evento em uma festa no Iate Clube. Agradeço a remessa de convite e almejo que a sua existência, Ivair, seja uma sequência de alegrias, com muita saúde, ao lado de sua querida família.
(Foto: O Estado do Tapajós Online)
(Foto: O Estado do Tapajós Online)
Clonando Pensamento
"Sempre há um pouco de loucura no amor, porém sempre há um pouco de razão na loucura" (Friedrich Nietzsche - filósofo alemão)
"Ninguém é tão velho que não possa viver um ano mais, nem tão moço que não possa morrer hoje". (Fernando Rojas - dramaturgo e advogado espanhol)
"Ninguém é tão velho que não possa viver um ano mais, nem tão moço que não possa morrer hoje". (Fernando Rojas - dramaturgo e advogado espanhol)
terça-feira, 7 de abril de 2009
Sefer sai de cena com "carta aberta" ao povo do Pará
Leia na integra o teor da carta:
"Dirijo-me ao povo do Estado do Pará, num momento muito importante para mim e extremamente preocupante para o sistema democrático e o Estado de direito.Estou abrindo mão de meu mandato de Deputado Estadual. Mandato que me foi concedido legitimamente e que representa quase 62.000 paraenses. Mandato que me foi concedido como um aval de aprovação de toda a minha história política, pessoal, familiar e profissional. Mandato que, neste momento, é interrompido pela perseguição política e não pela vontade do povo, esta, infelizmente, subjugada pela ação coordenada de alguns grupos políticos sem expressão popular. Esses grupos, de forma ordenada, passaram a produzir diariamente factóides políticos com efeitos midiáticos, no intuito de incutir na opinião pública juízo de valor condenatório a meu respeito e de me fragilizar perante o Poder Legislativo.Nos últimos meses, sofri todo tipo de injustiça. De maneira cruel, formaram opinião sobre o caso em que fui envolvido e sobre a minha pessoa. De maneira unilateral, formaram juízo de valor. Só deram crédito à acusação. Muitos dos que me condenaram não conhecem sequer uma folha do inquérito. Desconsideraram, de forma simplista, que pode ser outra a verdade da história. E é outra a verdade da história. Não a verdade que determinados grupos e pessoas querem que seja. Tentaram massacrar a minha honra e machucaram minha família. Injustamente formularam condenação sem julgamento. Sabotaram meu direito de defesa e desprezaram um dos pilares do Estado democrático de direito que é a presunção de inocência.Ignoraram, convenientemente, que não há, com exceção do depoimento da menor, nenhuma folha, nenhuma palavra, nenhum fato, nenhum testemunho que dê sustentação ou embase a acusação. Ao contrário, tudo o que consta do inquérito evidencia a fragilidade das alegações. Contradições, constatações de afirmações falsas e até prova material que desqualifica uma grave acusação foram solenemente ignoradas. Tudo em prol de uma perseguição política implacável, sem qualquer compromisso com a verdade e a justiça. Tudo em prol de um sensacionalismo que só teve como objetivo o holofote político e meu afastamento da política.Minha vida pessoal, política e profissional foi vasculhada milimetricamente. Para decepção daqueles que carecem de luz própria, nada foi encontrado que macule a minha honra e a minha história. Ao contrário, descobriram um pai de família zeloso, um médico exemplar, um político com 6 mandatos seguidos sempre com votação crescente e que tem a marca da combatividade, mas nunca da deslealdade. Mas nada disso foi relevante para pessoas e grupos que sempre combati no debate das idéias, mas que, desprezando qualquer alternativa digna de combate, optaram pela indignidade de usar este episódio para saciar seus ódios, ressentimentos e frustrações pessoais.Os que me acusam – sem provas, sem elementos factuais lógicos, racionais e plausíveis – armaram o meu cadafalso e, diante da opinião pública, formularam um julgamento sumário, ofereceram um veredicto inapelável, sem direito a recurso.Isso é típico dos Estados de exceção. Isso é incompatível com um ambiente em que as instituições oferecem garantias para todos.Isso é grave, gravíssimo para o Estado Democrático de Direito, que não deve ser apenas um conceito – abstrato, como todos os conceitos . No Estado Democrático de Direito, devem prevalecer garantias plenas a qualquer cidadão ser considerado inocente até que provem o contrário. Para os meus acusadores, porém, para aqueles que me perseguem politicamente, não tive a menor condição de provar a minha inocência, pois fizeram questão de ser cegos diante das provas apresentadas, uma vez que em conchavos prévios já tinham decidido pela conveniência de minha condenação.A maior prova dessa perseguição é que uma CPI que foi criada com fins de analisar primordialmente casos de “exploração sexual contra menores no Marajó”, passou a ser a CPI do Sefer. Praticamente não se fala em nenhuma outra acusação. A minha cabeça é o grande trunfo.Preocupa-me o que esse desfecho pode produzir daqui por diante para o mundo político do meu Estado, pois ficou claro que as convicções e as verdades cedem muito fácil às pressões e ao denuncismo sem provas. Ficou claro que o interesse político e a busca da notoriedade autorizam a conchavar, manipular, falsear, mentir, trair e, fundamentalmente, autorizam a desprezar a verdade e as provas desta verdade.O que hoje ocorre comigo, amanhã pode acontecer a qualquer homem público no exercício de um mandato eletivo. Tenho dito todo esse tempo que desafio que me tragam qualquer peça do inquérito – hoje com mais de 1.000 folhas, à exceção da denúncia , que apresente o mais remoto, o mais tênue resquício de que exista qualquer fundamentação na acusação. Estive em duas CPIs e seus membros, com todo o inquérito em mãos, não foram capazes de me mostrar uma única frase que corrobore as acusações formuladas contra mim. Ao contrário, tudo, absolutamente tudo, depõe a meu favor, concorre para a minha inocência, contribui para afastar quaisquer suspeitas contra mim. Mais ainda, quem acessou os documentos policiais tomou conhecimento da história de vida da menor. Uma história que, em respeito à garota, evito divulgar. Mas quem acessou essa historia hoje tem no seu íntimo, certamente, a convicção da minha inocência. Entretanto, independentemente de tudo isso, a opção foi pelo “julgamento político”, ou melhor, pela pura e simples “perseguição política”.Com este gesto de renúncia, demonstro que não preciso me esconder atrás de um mandato de Deputado. Contou também de forma decisiva para esta decisão o respeito ao sofrimento de minha família durante todo esse período, principalmente de meus pais, já em idade avançada e, ainda, o fato de ser este um jogo de cartas marcadas, o que não me deixa outra opção que não a renúncia. Se estivéssemos falando de um processo isento, eu enfrentaria de peito aberto um processo de cassação.Estou abrindo mão de meu mandato e de todas as prerrogativas que a ele estão atreladas. Abro mão da imunidade parlamentar e do foro privilegiado a que teria direito. Minha inocência existe por si só e prescinde de qualquer proteção especial.Desafio qualquer um das senhoras ou senhores deputados a dizer se os procurei na tentativa de fazer qualquer proposta ou propor qualquer conchavo. Saio com a certeza de que neste tempo cumpri com meus deveres políticos e fui fiel a meus eleitores e aos compromissos com o povo do Pará. Tenho minha confiança dirigida totalmente a Deus e à Justiça do meu Estado, que, isenta, saberá separar a pirotecnia e a perseguição política da verdade dos fatos.Confortam-me, nesse momento, o apoio e as demonstrações de indignação e repúdio a esta orquestração e perseguição política, que diariamente recebo de amigos, colaboradores políticos e eleitores. A estes, por mais humildes que sejam, não conseguiram enganar e manipular. Ao contrário, suas demonstrações de apoio, de confiança e de fidelidade pessoal e política têm sido cada vez mais enfáticas. Mesmo os mais iletrados, já perceberam por si próprios que o que existe é mera orquestração com o fim de me afastar do meio político. Por outro lado, é a lealdade de meus eleitores que me traz a satisfação de constatar que Goebbels, o ministro do Povo e da Propaganda na Alemanha nazista, errou ao avaliar que uma mentira dita muitas vezes acaba virando uma verdade. Pelo menos no meu caso, a verdade é a verdade, mesmo que a alguns ela não interesse. E hoje tenho a certeza de que a maioria de nosso povo já percebeu a manobra.Agradeço ao Presidente, às Deputadas, Deputados e servidores da ALEPA pelo convívio enriquecedor e pelas demonstrações de amizade.Agradeço a meus amigos, eleitores, meus funcionários, colaboradores e a todas as pessoas que me prestam diariamente apoio incondicional. Desculpo-me neste momento com as centenas de pessoas que têm se solidarizado comigo por cartas, mensagens no celular e na internet, às quais ainda não pude responder. Agradeço à minha família, pelo amor, pela confiança e pela serenidade que demonstrou em cada momento.Agradeço, finalmente, a Deus e a Nossa Senhora de Nazaré tudo o que conquistei. Como homem religioso que sou, não vou esmorecer e, ao contrário, sinto-me profundamente abençoado por ser o que sou e ter a fé que não fraqueja nem diante das mais perversas adversidades. Após estes esclarecimentos, dou este assunto por encerrado, inobstante qualquer abordagem que possa me ser ainda dirigida pelos que necessitam de holofote.Afirmo que este momento é histórico, pois se comete a maior injustiça política e humana que o Estado do Pará já presenciou. Tenho a convicção plena de que em breve tudo estará bem esclarecido.Saio mais do que nunca de cabeça erguida, com a dignidade e a honra que nunca me faltaram". a) LUIZ AFONSO SEFER
"Dirijo-me ao povo do Estado do Pará, num momento muito importante para mim e extremamente preocupante para o sistema democrático e o Estado de direito.Estou abrindo mão de meu mandato de Deputado Estadual. Mandato que me foi concedido legitimamente e que representa quase 62.000 paraenses. Mandato que me foi concedido como um aval de aprovação de toda a minha história política, pessoal, familiar e profissional. Mandato que, neste momento, é interrompido pela perseguição política e não pela vontade do povo, esta, infelizmente, subjugada pela ação coordenada de alguns grupos políticos sem expressão popular. Esses grupos, de forma ordenada, passaram a produzir diariamente factóides políticos com efeitos midiáticos, no intuito de incutir na opinião pública juízo de valor condenatório a meu respeito e de me fragilizar perante o Poder Legislativo.Nos últimos meses, sofri todo tipo de injustiça. De maneira cruel, formaram opinião sobre o caso em que fui envolvido e sobre a minha pessoa. De maneira unilateral, formaram juízo de valor. Só deram crédito à acusação. Muitos dos que me condenaram não conhecem sequer uma folha do inquérito. Desconsideraram, de forma simplista, que pode ser outra a verdade da história. E é outra a verdade da história. Não a verdade que determinados grupos e pessoas querem que seja. Tentaram massacrar a minha honra e machucaram minha família. Injustamente formularam condenação sem julgamento. Sabotaram meu direito de defesa e desprezaram um dos pilares do Estado democrático de direito que é a presunção de inocência.Ignoraram, convenientemente, que não há, com exceção do depoimento da menor, nenhuma folha, nenhuma palavra, nenhum fato, nenhum testemunho que dê sustentação ou embase a acusação. Ao contrário, tudo o que consta do inquérito evidencia a fragilidade das alegações. Contradições, constatações de afirmações falsas e até prova material que desqualifica uma grave acusação foram solenemente ignoradas. Tudo em prol de uma perseguição política implacável, sem qualquer compromisso com a verdade e a justiça. Tudo em prol de um sensacionalismo que só teve como objetivo o holofote político e meu afastamento da política.Minha vida pessoal, política e profissional foi vasculhada milimetricamente. Para decepção daqueles que carecem de luz própria, nada foi encontrado que macule a minha honra e a minha história. Ao contrário, descobriram um pai de família zeloso, um médico exemplar, um político com 6 mandatos seguidos sempre com votação crescente e que tem a marca da combatividade, mas nunca da deslealdade. Mas nada disso foi relevante para pessoas e grupos que sempre combati no debate das idéias, mas que, desprezando qualquer alternativa digna de combate, optaram pela indignidade de usar este episódio para saciar seus ódios, ressentimentos e frustrações pessoais.Os que me acusam – sem provas, sem elementos factuais lógicos, racionais e plausíveis – armaram o meu cadafalso e, diante da opinião pública, formularam um julgamento sumário, ofereceram um veredicto inapelável, sem direito a recurso.Isso é típico dos Estados de exceção. Isso é incompatível com um ambiente em que as instituições oferecem garantias para todos.Isso é grave, gravíssimo para o Estado Democrático de Direito, que não deve ser apenas um conceito – abstrato, como todos os conceitos . No Estado Democrático de Direito, devem prevalecer garantias plenas a qualquer cidadão ser considerado inocente até que provem o contrário. Para os meus acusadores, porém, para aqueles que me perseguem politicamente, não tive a menor condição de provar a minha inocência, pois fizeram questão de ser cegos diante das provas apresentadas, uma vez que em conchavos prévios já tinham decidido pela conveniência de minha condenação.A maior prova dessa perseguição é que uma CPI que foi criada com fins de analisar primordialmente casos de “exploração sexual contra menores no Marajó”, passou a ser a CPI do Sefer. Praticamente não se fala em nenhuma outra acusação. A minha cabeça é o grande trunfo.Preocupa-me o que esse desfecho pode produzir daqui por diante para o mundo político do meu Estado, pois ficou claro que as convicções e as verdades cedem muito fácil às pressões e ao denuncismo sem provas. Ficou claro que o interesse político e a busca da notoriedade autorizam a conchavar, manipular, falsear, mentir, trair e, fundamentalmente, autorizam a desprezar a verdade e as provas desta verdade.O que hoje ocorre comigo, amanhã pode acontecer a qualquer homem público no exercício de um mandato eletivo. Tenho dito todo esse tempo que desafio que me tragam qualquer peça do inquérito – hoje com mais de 1.000 folhas, à exceção da denúncia , que apresente o mais remoto, o mais tênue resquício de que exista qualquer fundamentação na acusação. Estive em duas CPIs e seus membros, com todo o inquérito em mãos, não foram capazes de me mostrar uma única frase que corrobore as acusações formuladas contra mim. Ao contrário, tudo, absolutamente tudo, depõe a meu favor, concorre para a minha inocência, contribui para afastar quaisquer suspeitas contra mim. Mais ainda, quem acessou os documentos policiais tomou conhecimento da história de vida da menor. Uma história que, em respeito à garota, evito divulgar. Mas quem acessou essa historia hoje tem no seu íntimo, certamente, a convicção da minha inocência. Entretanto, independentemente de tudo isso, a opção foi pelo “julgamento político”, ou melhor, pela pura e simples “perseguição política”.Com este gesto de renúncia, demonstro que não preciso me esconder atrás de um mandato de Deputado. Contou também de forma decisiva para esta decisão o respeito ao sofrimento de minha família durante todo esse período, principalmente de meus pais, já em idade avançada e, ainda, o fato de ser este um jogo de cartas marcadas, o que não me deixa outra opção que não a renúncia. Se estivéssemos falando de um processo isento, eu enfrentaria de peito aberto um processo de cassação.Estou abrindo mão de meu mandato e de todas as prerrogativas que a ele estão atreladas. Abro mão da imunidade parlamentar e do foro privilegiado a que teria direito. Minha inocência existe por si só e prescinde de qualquer proteção especial.Desafio qualquer um das senhoras ou senhores deputados a dizer se os procurei na tentativa de fazer qualquer proposta ou propor qualquer conchavo. Saio com a certeza de que neste tempo cumpri com meus deveres políticos e fui fiel a meus eleitores e aos compromissos com o povo do Pará. Tenho minha confiança dirigida totalmente a Deus e à Justiça do meu Estado, que, isenta, saberá separar a pirotecnia e a perseguição política da verdade dos fatos.Confortam-me, nesse momento, o apoio e as demonstrações de indignação e repúdio a esta orquestração e perseguição política, que diariamente recebo de amigos, colaboradores políticos e eleitores. A estes, por mais humildes que sejam, não conseguiram enganar e manipular. Ao contrário, suas demonstrações de apoio, de confiança e de fidelidade pessoal e política têm sido cada vez mais enfáticas. Mesmo os mais iletrados, já perceberam por si próprios que o que existe é mera orquestração com o fim de me afastar do meio político. Por outro lado, é a lealdade de meus eleitores que me traz a satisfação de constatar que Goebbels, o ministro do Povo e da Propaganda na Alemanha nazista, errou ao avaliar que uma mentira dita muitas vezes acaba virando uma verdade. Pelo menos no meu caso, a verdade é a verdade, mesmo que a alguns ela não interesse. E hoje tenho a certeza de que a maioria de nosso povo já percebeu a manobra.Agradeço ao Presidente, às Deputadas, Deputados e servidores da ALEPA pelo convívio enriquecedor e pelas demonstrações de amizade.Agradeço a meus amigos, eleitores, meus funcionários, colaboradores e a todas as pessoas que me prestam diariamente apoio incondicional. Desculpo-me neste momento com as centenas de pessoas que têm se solidarizado comigo por cartas, mensagens no celular e na internet, às quais ainda não pude responder. Agradeço à minha família, pelo amor, pela confiança e pela serenidade que demonstrou em cada momento.Agradeço, finalmente, a Deus e a Nossa Senhora de Nazaré tudo o que conquistei. Como homem religioso que sou, não vou esmorecer e, ao contrário, sinto-me profundamente abençoado por ser o que sou e ter a fé que não fraqueja nem diante das mais perversas adversidades. Após estes esclarecimentos, dou este assunto por encerrado, inobstante qualquer abordagem que possa me ser ainda dirigida pelos que necessitam de holofote.Afirmo que este momento é histórico, pois se comete a maior injustiça política e humana que o Estado do Pará já presenciou. Tenho a convicção plena de que em breve tudo estará bem esclarecido.Saio mais do que nunca de cabeça erguida, com a dignidade e a honra que nunca me faltaram". a) LUIZ AFONSO SEFER
No blog do Juvêncio Arruda:
>Juiz cassa Prefeito de Barcarena
O juiz Raimundo Rodrigues cassou hoje o prefeito de Barcarena, João Carlos Dias (PP) e seu vice. Cassou e mandou saírem fora da prefeitura imediatamente. Assume o presidente da casa de Noca, com a incumbência de diplomar o segundo lugar.João das Cestas ainda se preparava para se afastar políticamemte de seu padrinho, o ex-prefeito Laurival "Arapariu" Cunha, tal a montanha de irregularidades que encontrou na prefeitura de Barcarena. A Justiça chegou antes.
O juiz Raimundo Rodrigues cassou hoje o prefeito de Barcarena, João Carlos Dias (PP) e seu vice. Cassou e mandou saírem fora da prefeitura imediatamente. Assume o presidente da casa de Noca, com a incumbência de diplomar o segundo lugar.João das Cestas ainda se preparava para se afastar políticamemte de seu padrinho, o ex-prefeito Laurival "Arapariu" Cunha, tal a montanha de irregularidades que encontrou na prefeitura de Barcarena. A Justiça chegou antes.
Leitorado
De Cândido V. S - bairro Sacramenta/Belém:
"Remo e Paysandu não sabem mesmo ganhar dinheiro com o futebol. Exemplo disso: é grande o número de torcedores que estão reclamando e denunciando a roubalheira que está em andamento na vendagem de ingressos para o jogo Remo x Flamengo. Vão à sede social e são informados de que não há mais ingressos para arquibancada ou cadeiras, mas somente nas farmácias credenciadas. Nestas, a dificuldade é grande para se chegar aos caixas, com filas imensas. Por outro lado, os cambistas estão fazendo a festa em todos os pontos da cidade, portando e vendendo centenas de ingressos de todos os tipos por preços elevados, no mínimo 50% acima dos valores reais. Será que esses cambistas compram esses ingressos? Há quem diga que são repassados a eles por gente lá de dentro do Remo e da Federação Paraense de Futebol. Até às 13h de hoje já foram presos 13 cambistas, mas de nada adianta, pois eles não abrem o bico para confessar a origem de tantos ingressos em suas mãos. É uma esculhambação! É roubalheira da grossa! O mesmo acontecerá com a venda de ingressos para o RE x PA de domingo. Eu estou torcendo para o Remo ficar de fora da série ´D` e, consequentemente, só jogar no Parazão do ano que vem. Vai ser uma beleza para o futebol paraense, não é mesmo? Esses dois “grandes” merecem ficar no fundo do poço, isso pela incompetência, pela irresponsabilidade de seus dirigentes".
"Remo e Paysandu não sabem mesmo ganhar dinheiro com o futebol. Exemplo disso: é grande o número de torcedores que estão reclamando e denunciando a roubalheira que está em andamento na vendagem de ingressos para o jogo Remo x Flamengo. Vão à sede social e são informados de que não há mais ingressos para arquibancada ou cadeiras, mas somente nas farmácias credenciadas. Nestas, a dificuldade é grande para se chegar aos caixas, com filas imensas. Por outro lado, os cambistas estão fazendo a festa em todos os pontos da cidade, portando e vendendo centenas de ingressos de todos os tipos por preços elevados, no mínimo 50% acima dos valores reais. Será que esses cambistas compram esses ingressos? Há quem diga que são repassados a eles por gente lá de dentro do Remo e da Federação Paraense de Futebol. Até às 13h de hoje já foram presos 13 cambistas, mas de nada adianta, pois eles não abrem o bico para confessar a origem de tantos ingressos em suas mãos. É uma esculhambação! É roubalheira da grossa! O mesmo acontecerá com a venda de ingressos para o RE x PA de domingo. Eu estou torcendo para o Remo ficar de fora da série ´D` e, consequentemente, só jogar no Parazão do ano que vem. Vai ser uma beleza para o futebol paraense, não é mesmo? Esses dois “grandes” merecem ficar no fundo do poço, isso pela incompetência, pela irresponsabilidade de seus dirigentes".
Clonando Pensamento
"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos". (Pitágoras - filósofo e matemático grego)
"Neutro é quem já se dediciu pelo mais forte". (Max Weber - cientista social)
"Neutro é quem já se dediciu pelo mais forte". (Max Weber - cientista social)
Momento decisisvo para Sefer
A Assembleia Legislativa elegeu ontem o deputado Cássio Andrade (PSB) como presidente da Comissão de Ética que irá analisar o processo de cassação do deputado Luiz Sefer (sem partido). Três pedidos - protocolados pelo PSOL, PT e PPS - já tramitam na Casa sobre o assunto.
O deputado, acusado pelo Ministério Público de estupro, atentado violento ao pudor, e violência presumida contra uma criança de 9 anos, deve fazer hoje um pronunciamento sobre o assunto.O parlamentar tem até amanhã, momentos antes da primeira reunião da Comissão de Ética, para decidir se renuncia ou não do cargo sem correr o risco de ter seus direitos políticos cassados. De acordo com o Regimento Interno da Casa, se o parlamentar renunciar antes de ter sido instalada a Comissão, o processo de cassação perde seu objeto. Entretanto, se os trabalhos já estiverem em andamento, apesar da renúncia, Sefer, se for condenado, estará sujeito a perda dos direitos políticos pelos próximos oito anos.
Também foi eleito o deputado Alexandre Von (PSDB) como o vice-presidente da Comissão de Ética. Hoje a ata da reunião será publicada no Diário Oficial e amanhã o grupo terá a primeira reunião para escolha do relator.O nome será escolhido entre os membros da comissão, que reúne ainda os deputados Carlos Martins (PT), Roberto Santos (PRB), Eduardo Costa (PTB), Martinho Carmona (PMDB) e Luiz Cunha (PDT). Além disso, integram a comissão os suplentes, Zé Neto (PP), Alessandro Novelino (PSC) e Robgol (PTB).
A única vez em que a Casa decidiu sobre a cassação de um parlamentar foi há cerca de 15 anos, no caso de corrupção envolvendo o ex-deputado Vavá Mutran. Para o presidente da Comissão de Ética, Cássio Andrade, apesar do desconforto, a Casa cumprirá seu papel. 'É delicado, mas nos cabe esta responsabilidade. Vamos cumprir o que diz a resolução 11/97 e nos casos omissos vamos nos basear no que diz o Regimento Interno da Casa e da Câmara', disse. (Fonte: AMAZÔNIA)
O deputado, acusado pelo Ministério Público de estupro, atentado violento ao pudor, e violência presumida contra uma criança de 9 anos, deve fazer hoje um pronunciamento sobre o assunto.O parlamentar tem até amanhã, momentos antes da primeira reunião da Comissão de Ética, para decidir se renuncia ou não do cargo sem correr o risco de ter seus direitos políticos cassados. De acordo com o Regimento Interno da Casa, se o parlamentar renunciar antes de ter sido instalada a Comissão, o processo de cassação perde seu objeto. Entretanto, se os trabalhos já estiverem em andamento, apesar da renúncia, Sefer, se for condenado, estará sujeito a perda dos direitos políticos pelos próximos oito anos.
Também foi eleito o deputado Alexandre Von (PSDB) como o vice-presidente da Comissão de Ética. Hoje a ata da reunião será publicada no Diário Oficial e amanhã o grupo terá a primeira reunião para escolha do relator.O nome será escolhido entre os membros da comissão, que reúne ainda os deputados Carlos Martins (PT), Roberto Santos (PRB), Eduardo Costa (PTB), Martinho Carmona (PMDB) e Luiz Cunha (PDT). Além disso, integram a comissão os suplentes, Zé Neto (PP), Alessandro Novelino (PSC) e Robgol (PTB).
A única vez em que a Casa decidiu sobre a cassação de um parlamentar foi há cerca de 15 anos, no caso de corrupção envolvendo o ex-deputado Vavá Mutran. Para o presidente da Comissão de Ética, Cássio Andrade, apesar do desconforto, a Casa cumprirá seu papel. 'É delicado, mas nos cabe esta responsabilidade. Vamos cumprir o que diz a resolução 11/97 e nos casos omissos vamos nos basear no que diz o Regimento Interno da Casa e da Câmara', disse. (Fonte: AMAZÔNIA)
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Clonando Pensamento
"Uma cidade que cresce tão depressa precisa se desenvolver com qualidade para que não haja violência. A melhor ação social é criar empregos. Isso favorece a paz e reduz a violência” (Dom José Foralosso, bispo de Marabá, sobre a violência no município)
Leitorado: tudo em família
De J. M. L - bairro da Prainha/Santarém:
"Em Santarém existe muita gente capacitada, com formação acadêmica adequada para exercer o cargo de secretario do Meio Ambiente. Apenas um exemplo: Cristovam Sena. Porém, o que vale mesmo é a influência política e a ambição familiar pelo poder que sempre encontra guarida junto ao prefeito de plantão, como fizeram também a Maria e o Lira Maia em passado recente. Daí a nomeação e posse do Marcelo Corrêa que deixou de lado a direção das empresas de sua família para não perder a ´boquinha` e tornar-se o número 1 do Meio Ambiente. Justificativa: é irmão do vereador peemedebista Maurício Correa. Uma perguntinha que certamente não terá resposta: Maurício, no meio de milhares de pessoas que votaram em ti não há uma sequer que poderia ser indicada para esse cargo? É sacanagem, não é não?"
Leitorado
De Marcos S. G - bairro do Reduto/Belém:
"Tomei conhecimento da tal sessão especial da Assembléia Legislativa realizada para debater problemas relacionados ao futebol paraense. Discursos muitos, propostas e soluções nenhuma. Representantes de Remo e Paysandu, para mostrar serviço, criticaram o percentual de 10% que a Federação retém dos jogos do Parazão realizados em quaisquer estádios. Acham muito elevado e clamaram por uma redução. Entrou em cena o manda-chuva da FPF, coronel Antonio Carlos Nunes de Lima e fez um relato do que é feito com o produto desses 10%, citando que para pagar despesas do Remo a Federação já gastou quase R$-400 mil e, do Paysandú, aproximadamente R$-200 mil. E disse mais: a FPF não fez, até agora, nenhuma cobrança desses valores que estão devidamente contabilizados. Bastou essa revelação para fazer calar as partes protestantes. É uma vergonha! Ficou mais uma vez provado que os dois clubes considerados "grandes" não dispõem de argumentos convincentes e muito menos moral para propor coisa alguma de quem quer que seja".
"Tomei conhecimento da tal sessão especial da Assembléia Legislativa realizada para debater problemas relacionados ao futebol paraense. Discursos muitos, propostas e soluções nenhuma. Representantes de Remo e Paysandu, para mostrar serviço, criticaram o percentual de 10% que a Federação retém dos jogos do Parazão realizados em quaisquer estádios. Acham muito elevado e clamaram por uma redução. Entrou em cena o manda-chuva da FPF, coronel Antonio Carlos Nunes de Lima e fez um relato do que é feito com o produto desses 10%, citando que para pagar despesas do Remo a Federação já gastou quase R$-400 mil e, do Paysandú, aproximadamente R$-200 mil. E disse mais: a FPF não fez, até agora, nenhuma cobrança desses valores que estão devidamente contabilizados. Bastou essa revelação para fazer calar as partes protestantes. É uma vergonha! Ficou mais uma vez provado que os dois clubes considerados "grandes" não dispõem de argumentos convincentes e muito menos moral para propor coisa alguma de quem quer que seja".
Clonando Pensamento
"Acho totalmente incompatível o diretor técnico da Federação Paraense de Futebol, Paulo Romano, atuar como comentarista esportivo, seja em que veículo de comunicação for. Afinal, é profundamente estranho vê-lo analisar fatos que, muitas vezes, são decorrentes de alguma escala ou orientação dada por ele em algum departamento da Federação. Também muito estranho é o silêncio do coronel Nunes sobre o assunto". (Ivo Amaral referindo-se ao fato de Paulo Romano atuar como comentarista nas transmissões de jogos do Parazão pela TV Cultura)
sábado, 4 de abril de 2009
Música santarena na capital gaúcha
Quem relata esse fato marcante da música santarena é o Vicente Malheiros da Fonsêca, ilustre leitor deste blog e magistrado da Justiça do Trabalho:
"Em dezembro de 1973, a VARIG formulou um convite a um grupo de artistas santarenos para um concerto de músicas santarenas em PortoAlegre, sede da referida empresa.
E lá fomos nós para as terras gaúchas. O grupo foi integrado por Wilson Fonseca (maestro,compositor, poeta e pianista), Emir Bemerguy (poeta), Edenmar da Costa Machado (Machadinho, cantor e violonista), Antônio Waughan (cantor), Vicente Fonseca (compositor e pianista), Laudelino Silva (compositor e cavaquinista), Moacir Santos (compositor e violonista) e Alfonso Gimenez (fotógrafo).
Viajamos de Santarém para Porto Alegre, com escalas em Belém e pernoite no Rio deJaneiro, com todas as despesas pagas pela VARIG. No embarque em Santarém, houve logo um problema com o Moacir Santos, pois ele não dispunha de qualquer documento. Na condição de magistrado, fui obrigado a interferir e me responsabilizar pelo seu embarque. Mas outros fatos curiosos aconteceram ainda naquela viagem.
Quando viajávamos de Belém para o Rio de Janeiro, o Laudelino Silva "confundiu" a toalhinha úmida, distribuída pelas comissárias para limpar as mãos e o rosto, e, pensando que se tratava de "tapioquinha", lascou uma mordida para "provar" um pedaço do apetitoso "alimento"... Foi uma gozação geral.
Ao chegarmos no aeroporto "Santos Dumont", no Rio de Janeiro, para pernoitar, o Laudelino apanhou uma mala, imaginando que fosse sua. Então, apareceu um "gringo" tentando explicar-lhe que a mala não era do Laudelino, mas do gringo. Instalou-se uma breve discussão. O Laudelino falava que "esses gringos vêm para o Brasil para roubar a gente" etc. (é claro que o "gringo" não entendia patavina). Afinal,verificou-se, com a ajuda de funcionários do aeroporto, que a mala era realmente do"gringo" e não do Laudelino. Bastou conferir a papeleta de despacho de bagagem...Daí em diante, a turma passou a chamar o Laudelino de "ladrão de mala"...(de brincadeira, claro). Mas ele pegava "corda".
Saindo do aeroporto, deveríamos ir para o hotel. O Laudelino - que logo avisou que conhecia o Rio de Janeiro - fez sinal para apanhar um táxi. Entrou no veículo e deu o lugar de destino: "Hotel Santos Dumont". Acontece que o hotel ficava do outro lado da praça, em frente ao aeroporto. Portanto, a "bandeirada" do táxi nem chegaria a mexer... O motorista quase expulsou o Laudelino do táxi e sugeriu que ele carregasseas malas e fosse a pé para o hotel ali pertinho... Parece que fez um acordo com o motorista sobre o preço da corrida...
Outro grupo foi para o Hotel Glória, no Rio. E ali tivemos a grata surpresa da visita do Miguel Augusto. Ele, então, nos levou (papai, Emir, Moacir e eu) para passear na "Cidade Maravilhosa", naquela noite. Fomos ao Corcovado. Mas aí houve um impasse. O Moacir sofre de "vertigem das alturas", de modo que ele não conseguia subir as escadas, quando chegamos próximo ao Cristo Redentor. Ficava muito tonto. Moacir tinha vindo lá de Santarém, mas - depoisde subir o morro, no bondinho terrestre - ficou com medo de subir as escadas para poder ver mais de perto a famosa imagem do Cristo Redentor. Ele quase vomitou e não tinha onde esconder a cabeça de tanta tontura. Parecia uma avestruz ou até mesmo"mocorongo" (no sentido pejorativo)...No embarque do Rio de Janeiro para Porto Alegre, mais um problema. Não queriam deixar o Moacir seguir viagem, pois, como disse, ele não tinha qualquer documento. Não adiantava falar que ele tinha embarcado em Santarém. Aí eu tive que, mais vez,interferir, como magistrado, para me responsabilizar por ele. Só que dessa vez, houve um atraso de mais de uma hora. E quando o nosso grupo entrou no avião, fomos vaiados pelos passageiros que estavam dentro da aeronave todo aquele tempo,aguardando o embarque do Moacir... E era um vôo internacional, pois a aeronave seguiria depois para Buenos Ayres. Que vexame...
Enfim, chegamos em Porto Alegre. O concerto dos artistas de Santarém foi um sucesso. Até o papai e o Emir cantaram. Eu creio que tenho uma foto que retrata este aspecto. A casa estava lotada e a platéia nos aplaudiu demoradamente. Houve também uma apresentação de duas mocinhas, que dançaram e cantaram músicas típicas do folclore gaúcho.
No final do concerto, a platéia pediu que apresentássemos músicas de carimbó. O Antônio Waughan (acostumado a cantar em conjuntos de baile) não se fez de rogado. Eu fui para o piano, o Machadinho e o Moacyr, no violão, o Laudelino no cavaquinho, e os outros na percussão improvisada ou ajudando no canto. O concerto virou uma festa. Todos dançaram empolgados com o ritmo contagiante do carimbó paraense. Era 8 de dezembro, dia da Festa de N. S. da Conceição, Padroeira de Santarém e também de Porto Alegre. Foi realmente um momento de glória para a música santarena, brilhando no extremo sul do país".
"Em dezembro de 1973, a VARIG formulou um convite a um grupo de artistas santarenos para um concerto de músicas santarenas em PortoAlegre, sede da referida empresa.
E lá fomos nós para as terras gaúchas. O grupo foi integrado por Wilson Fonseca (maestro,compositor, poeta e pianista), Emir Bemerguy (poeta), Edenmar da Costa Machado (Machadinho, cantor e violonista), Antônio Waughan (cantor), Vicente Fonseca (compositor e pianista), Laudelino Silva (compositor e cavaquinista), Moacir Santos (compositor e violonista) e Alfonso Gimenez (fotógrafo).
Viajamos de Santarém para Porto Alegre, com escalas em Belém e pernoite no Rio deJaneiro, com todas as despesas pagas pela VARIG. No embarque em Santarém, houve logo um problema com o Moacir Santos, pois ele não dispunha de qualquer documento. Na condição de magistrado, fui obrigado a interferir e me responsabilizar pelo seu embarque. Mas outros fatos curiosos aconteceram ainda naquela viagem.
Quando viajávamos de Belém para o Rio de Janeiro, o Laudelino Silva "confundiu" a toalhinha úmida, distribuída pelas comissárias para limpar as mãos e o rosto, e, pensando que se tratava de "tapioquinha", lascou uma mordida para "provar" um pedaço do apetitoso "alimento"... Foi uma gozação geral.
Ao chegarmos no aeroporto "Santos Dumont", no Rio de Janeiro, para pernoitar, o Laudelino apanhou uma mala, imaginando que fosse sua. Então, apareceu um "gringo" tentando explicar-lhe que a mala não era do Laudelino, mas do gringo. Instalou-se uma breve discussão. O Laudelino falava que "esses gringos vêm para o Brasil para roubar a gente" etc. (é claro que o "gringo" não entendia patavina). Afinal,verificou-se, com a ajuda de funcionários do aeroporto, que a mala era realmente do"gringo" e não do Laudelino. Bastou conferir a papeleta de despacho de bagagem...Daí em diante, a turma passou a chamar o Laudelino de "ladrão de mala"...(de brincadeira, claro). Mas ele pegava "corda".
Saindo do aeroporto, deveríamos ir para o hotel. O Laudelino - que logo avisou que conhecia o Rio de Janeiro - fez sinal para apanhar um táxi. Entrou no veículo e deu o lugar de destino: "Hotel Santos Dumont". Acontece que o hotel ficava do outro lado da praça, em frente ao aeroporto. Portanto, a "bandeirada" do táxi nem chegaria a mexer... O motorista quase expulsou o Laudelino do táxi e sugeriu que ele carregasseas malas e fosse a pé para o hotel ali pertinho... Parece que fez um acordo com o motorista sobre o preço da corrida...
Outro grupo foi para o Hotel Glória, no Rio. E ali tivemos a grata surpresa da visita do Miguel Augusto. Ele, então, nos levou (papai, Emir, Moacir e eu) para passear na "Cidade Maravilhosa", naquela noite. Fomos ao Corcovado. Mas aí houve um impasse. O Moacir sofre de "vertigem das alturas", de modo que ele não conseguia subir as escadas, quando chegamos próximo ao Cristo Redentor. Ficava muito tonto. Moacir tinha vindo lá de Santarém, mas - depoisde subir o morro, no bondinho terrestre - ficou com medo de subir as escadas para poder ver mais de perto a famosa imagem do Cristo Redentor. Ele quase vomitou e não tinha onde esconder a cabeça de tanta tontura. Parecia uma avestruz ou até mesmo"mocorongo" (no sentido pejorativo)...No embarque do Rio de Janeiro para Porto Alegre, mais um problema. Não queriam deixar o Moacir seguir viagem, pois, como disse, ele não tinha qualquer documento. Não adiantava falar que ele tinha embarcado em Santarém. Aí eu tive que, mais vez,interferir, como magistrado, para me responsabilizar por ele. Só que dessa vez, houve um atraso de mais de uma hora. E quando o nosso grupo entrou no avião, fomos vaiados pelos passageiros que estavam dentro da aeronave todo aquele tempo,aguardando o embarque do Moacir... E era um vôo internacional, pois a aeronave seguiria depois para Buenos Ayres. Que vexame...
Enfim, chegamos em Porto Alegre. O concerto dos artistas de Santarém foi um sucesso. Até o papai e o Emir cantaram. Eu creio que tenho uma foto que retrata este aspecto. A casa estava lotada e a platéia nos aplaudiu demoradamente. Houve também uma apresentação de duas mocinhas, que dançaram e cantaram músicas típicas do folclore gaúcho.
No final do concerto, a platéia pediu que apresentássemos músicas de carimbó. O Antônio Waughan (acostumado a cantar em conjuntos de baile) não se fez de rogado. Eu fui para o piano, o Machadinho e o Moacyr, no violão, o Laudelino no cavaquinho, e os outros na percussão improvisada ou ajudando no canto. O concerto virou uma festa. Todos dançaram empolgados com o ritmo contagiante do carimbó paraense. Era 8 de dezembro, dia da Festa de N. S. da Conceição, Padroeira de Santarém e também de Porto Alegre. Foi realmente um momento de glória para a música santarena, brilhando no extremo sul do país".
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Discurso histórico de Márcio Moreira Alves
Márcio Moreira Alves ficou conhecido pelo discurso que fez na Câmara dos Deputados em 2 de setembro de 1968 sugerindo o boicote às comemorações do Sete de Setembro. Foi o pretexto utilizado pelo governo militar para instaurar o AI-5 (Ato Institucional número 5), que se transformou em um dos principais símbolos da ditadura (1964-1985).
Leia abaixo a íntegra do discurso:
"Senhor presidente, senhores deputados,
Todos reconhecem ou dizem reconhecer que a maioria das forças armadas não compactua com a cúpula militarista que perpetra violências e mantém este país sob regime de opressão. Creio ter chegado, após os acontecimentos de Brasília, o grande momento da união pela democracia. Este é também o momento do boicote. As mães brasileiras já se manifestaram. Todas as classes sociais clamam por este repúdio à polícia. No entanto, isto não basta.
É preciso que se estabeleça, sobretudo por parte das mulheres, como já começou a se estabelecer nesta Casa, por parte das mulheres parlamentares da Arena, o boicote ao militarismo. Vem aí o 7 de setembro.
As cúpulas militaristas procuram explorar o sentimento profundo de patriotismo do povo e pedirão aos colégios que desfilem junto com os algozes dos estudantes. Seria necessário que cada pai, cada mãe, se compenetrasse de que a presença dos seus filhos nesse desfile é o auxílio aos carrascos que os espancam e os metralham nas ruas. Portanto, que cada um boicote esse desfile.
Esse boicote pode passar também, sempre falando de mulheres, às moças. Aquelas que dançam com cadetes e namoram jovens oficiais. Seria preciso fazer hoje, no Brasil, que as mulheres de 1968 repetissem as paulistas da Guerra dos Emboabas e recusassem a entrada à porta de sua casa àqueles que vilipendiam-nas.
Recusassem aceitar aqueles que silenciam e, portanto, se acumpliciam. Discordar em silêncio pouco adianta. Necessário se torna agir contra os que abusam das forças armadas, falando e agindo em seu nome. Creia-me senhor presidente, que é possível resolver esta farsa, esta democratura, este falso impedimento pelo boicote. Enquanto não se pronunciarem os silenciosos, todo e qualquer contato entre os civis e militares deve cessar, porque só assim conseguiremos fazer com que este país volte à democracia.
Só assim conseguiremos fazer com que os silenciosos que não compactuam com os desmandos de seus chefes, sigam o magnífico exemplo dos 14 oficiais de Crateús que tiveram a coragem e a hombridade de, publicamente, se manifestarem contra um ato ilegal e arbitrário dos seus superiores."
Leia abaixo a íntegra do discurso:
"Senhor presidente, senhores deputados,
Todos reconhecem ou dizem reconhecer que a maioria das forças armadas não compactua com a cúpula militarista que perpetra violências e mantém este país sob regime de opressão. Creio ter chegado, após os acontecimentos de Brasília, o grande momento da união pela democracia. Este é também o momento do boicote. As mães brasileiras já se manifestaram. Todas as classes sociais clamam por este repúdio à polícia. No entanto, isto não basta.
É preciso que se estabeleça, sobretudo por parte das mulheres, como já começou a se estabelecer nesta Casa, por parte das mulheres parlamentares da Arena, o boicote ao militarismo. Vem aí o 7 de setembro.
As cúpulas militaristas procuram explorar o sentimento profundo de patriotismo do povo e pedirão aos colégios que desfilem junto com os algozes dos estudantes. Seria necessário que cada pai, cada mãe, se compenetrasse de que a presença dos seus filhos nesse desfile é o auxílio aos carrascos que os espancam e os metralham nas ruas. Portanto, que cada um boicote esse desfile.
Esse boicote pode passar também, sempre falando de mulheres, às moças. Aquelas que dançam com cadetes e namoram jovens oficiais. Seria preciso fazer hoje, no Brasil, que as mulheres de 1968 repetissem as paulistas da Guerra dos Emboabas e recusassem a entrada à porta de sua casa àqueles que vilipendiam-nas.
Recusassem aceitar aqueles que silenciam e, portanto, se acumpliciam. Discordar em silêncio pouco adianta. Necessário se torna agir contra os que abusam das forças armadas, falando e agindo em seu nome. Creia-me senhor presidente, que é possível resolver esta farsa, esta democratura, este falso impedimento pelo boicote. Enquanto não se pronunciarem os silenciosos, todo e qualquer contato entre os civis e militares deve cessar, porque só assim conseguiremos fazer com que este país volte à democracia.
Só assim conseguiremos fazer com que os silenciosos que não compactuam com os desmandos de seus chefes, sigam o magnífico exemplo dos 14 oficiais de Crateús que tiveram a coragem e a hombridade de, publicamente, se manifestarem contra um ato ilegal e arbitrário dos seus superiores."
Morre o jornalista e ex-deputado Márcio Moreira Alves
O jornalista e ex-deputado Márcio Moreira Alves , de 72 anos, faleceu na noite desta sexta-feira, de falência múltipla dos órgãos, no Hospital Samaritano, no Rio. Ele estava internado há cinco meses por causa de sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O velório será realizado na Assembleia Legislativa do Rio, mas ainda não tem hora marcada.
A trajetória do jornalista - que foi colunista do GLOBO por dez anos - foi marcada pela defesa da democracia. Marcio Moreira Alves foi uma das primeiras vozes a se levantar contra as violências e ilegalidades do regime militar. Ele escreveu os primeiros livros com as denúncias das torturas que aconteciam nos calabouços e nos quartéis.
Seu discurso de oposição no Congresso Nacional, em 2 de setembro de 1968, conclamando o povo a "boicotar o militarismo", levou o governo a criar o AI-5. Em dezembro do mesmo ano, foi cassado pelo regime militar, e passou um período de exílio no Chile e na Europa.
A trajetória do jornalista - que foi colunista do GLOBO por dez anos - foi marcada pela defesa da democracia. Marcio Moreira Alves foi uma das primeiras vozes a se levantar contra as violências e ilegalidades do regime militar. Ele escreveu os primeiros livros com as denúncias das torturas que aconteciam nos calabouços e nos quartéis.
Seu discurso de oposição no Congresso Nacional, em 2 de setembro de 1968, conclamando o povo a "boicotar o militarismo", levou o governo a criar o AI-5. Em dezembro do mesmo ano, foi cassado pelo regime militar, e passou um período de exílio no Chile e na Europa.
Arcebispo "mocorongo"
Deu na coluna do Bernardino Santos (O Liberal):
"Um nome cotadíssimo para suceder dom Orani é o atual bispo de Imperatriz/MA, dom Gilberto Pastana, natural de Santarém e que, há muitos anos, trabalhou em Belém. Está preparado para a função de arcebispo".
"Um nome cotadíssimo para suceder dom Orani é o atual bispo de Imperatriz/MA, dom Gilberto Pastana, natural de Santarém e que, há muitos anos, trabalhou em Belém. Está preparado para a função de arcebispo".
Fim de semana
A vida é assim mesmo: umas coisas vão piorando, outras melhorando, o passado já era, o futuro não existe. Vamos, portanto, viver o melhor deste fim-de-semana, diletos leitores deste blog.
Clonando Pensamento
"Quero, ó Pai, ó Cristo, com Tua imprescindível ajuda, praticar a sublime religião que me legaste, vivendo plena e apaixonadamente, aquela Fé maiúscula que tem duas universais dimensões: uma, vertical, que nos eleva a Deus, e outra, horizontal, que nos empurra em direção ao próximo, para amá-lo e ajudá-lo. E eis formada uma cruz - o símbolo perfeito da Fé!" (Emir Bemerguy)
Deu no claudiohumberto.com.br
Camargo doou R$ 3,5 mi para reeleição de Lula
O grupo Camargo Corrêa, acusado de superfaturar mais de R$ 71 milhões em obras públicas e fazer doações ilegais a partidos políticos em todo o País, foi um dos principais financiadores da campanha de reeleição do presidente Lula, em 2006. Três empresas do grupo fizeram doações oficiais de mais de R$ 3,5 milhões ao Comitê Financeiro Nacional para Presidente da República do Partido dos Trabalhadores.
Tá feia a coisa
Depois de seis meses no topo da lista dos medicamentos mais vendidos, o Viagra perdeu o lugar para o Dorflex. Ganhou a dor de cabeça.
Não passará
Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a indecente recriação de 7,3 mil vagas para vereadores terá dificuldades no Congresso.
O grupo Camargo Corrêa, acusado de superfaturar mais de R$ 71 milhões em obras públicas e fazer doações ilegais a partidos políticos em todo o País, foi um dos principais financiadores da campanha de reeleição do presidente Lula, em 2006. Três empresas do grupo fizeram doações oficiais de mais de R$ 3,5 milhões ao Comitê Financeiro Nacional para Presidente da República do Partido dos Trabalhadores.
Tá feia a coisa
Depois de seis meses no topo da lista dos medicamentos mais vendidos, o Viagra perdeu o lugar para o Dorflex. Ganhou a dor de cabeça.
Não passará
Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a indecente recriação de 7,3 mil vagas para vereadores terá dificuldades no Congresso.
Protesto fecha todas as prefeituras em Alagoas
As 102 prefeituras de Alagoas amanheceram ontem com suas portas fechadas. Apenas os serviços essenciais, como postos de saúde e abastecimento de água, funcionaram. A paralisação em protesto contra a redução dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) atingiu até a Prefeitura de Maceió.
O protesto foi decidido no mês passado, durante reunião com mais de 80% dos prefeitos na Associação dos Municípios de Alagoas (AMA).
Uma delegação de gestores municipais, da qual participou o prefeito da capital, Cícero Almeida (PP), viajou para Brasília a fim de pressionar os líderes no Senado e na Câmara.
No Senado, a comitiva foi recebida por Renan Calheiros (PMDB-AL), que prometeu cobrar do governo uma medida compensatória para fazer frente às perdas que os municípios tiveram com a queda na arrecadação da União neste início de ano. (Fonte: O Estado de S.Paulo)
O protesto foi decidido no mês passado, durante reunião com mais de 80% dos prefeitos na Associação dos Municípios de Alagoas (AMA).
Uma delegação de gestores municipais, da qual participou o prefeito da capital, Cícero Almeida (PP), viajou para Brasília a fim de pressionar os líderes no Senado e na Câmara.
No Senado, a comitiva foi recebida por Renan Calheiros (PMDB-AL), que prometeu cobrar do governo uma medida compensatória para fazer frente às perdas que os municípios tiveram com a queda na arrecadação da União neste início de ano. (Fonte: O Estado de S.Paulo)
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Sefer se cala diante de colegas
O deputado Luiz Sefer (sem partido) depôs ontem, pela segunda vez, sobre as acusações de estupro, atentado violento ao pudor e violência presumida contra uma criança diante da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia. Durante as três horas e meia em que permaneceu no auditório da Assembleia Legislativa, Sefer mais ouviu do que falou. Sob a alegação de que o último depoimento, à CPI do Senado, havia sido uma 'experiência dramática e traumatizante', o deputado se absteve de responder às perguntas feitas pelos membros da comissão. Abriu uma exceção ao silêncio, no entanto, para apresentar o que considera ser a prova irrefutável de sua inocência: o laudo médico comprovando a virgindade de uma das menores de idade envolvidas no processo e supostamente vítima de abusos sexuais cometidos por ele.
A estratégia de ficar calado causou indignação na deputada Regina Barata (PT) que entregou simbolicamente ao relator da CPI, Arnaldo Jordy (PPS), o pedido de cassação do mandato de Sefer, solicitação que será oficializada na manhã de hoje, quando a representação chegar às mãos do presidente da AL, Domingos Juvenil (PMDB). O pedido já havia sido feito pelo Psol, porém a deputada Bernadete Ten Caten (PT), vice-presidente da comissão de direitos humanos, explicou que segundo o regimento interno da AL, o pedido de cassação tem que ser feito por um partido que tenha representação na casa.
Marcada para começar às 15h, a sessão começou às 16h40. O presidente da comissão, deputado Adamor Aires (PR) disse que aquela seria a oportunidade de Sefer se defender, mas Sefer declarou que só falaria em uma sessão privada. 'Eu não me furto a prestar esclarecimentos. Durante a CPI do Senado por mais de quatro horas eu fui linchado e humilhado publicamente. As pessoas estavam com idéias pré-formuladas ao meu respeito. Aquela foi uma experiência traumática e dramática, a exposição trouxe, inclusive, danos à saúde de meus familiares. Foi muito difícil ver que no dia seguinte ao meu depoimento pessoas que mesmo sem conhecerem uma linha do inquérito de minha acusação me condenavam. Por isso, acredito que basta a vocês apenas uma transcrição do depoimento dado naquela ocasião, porque sendo os fatos os mesmo, as perguntas serão as mesmas e as respostas serão as mesmas dadas anteriormente', declarou.
Sefer entregou ao deputado Aires uma nova solicitação para depor em sessão fechada. O presidente consultou os demais membros da CPI sobre o pedido e ele foi unanimemente negado. Diante da negativa da comissão, o que seria o depoimento de Sefer transformou-se na leitura de várias páginas de inquérito seguida por uma série de perguntas que, em sua maioria, ficaram sem respostas. Sefer acreditava possuir um grande trunfo em mãos. Ele levou à CPI documentos que segundo ele 'incontestavelmente desqualifica de forma clara e materializada' a acusação. Ele pediu que o conteúdo não fosse revelado nos próximos dois dias. Segundo ele, as novas provas ainda não haviam sido adicionadas ao processo. 'Este instrumento muda o curso do entendimento que muitas pessoas já têm formado. Tenho certeza que o tempo vai mostrar que está havendo o linchamento de um homem inocente', declarou.
Apesar do pedido, o relator da comissão, Arnaldo Jordy, declarou, após rápida avaliação nos documentos, que à primeira vista não havia nenhum relato importante naquelas páginas: 'Pelo que li aqui este documento não diz nada'.
Documentos comprovariam virgindade de suposta vítima
A reportagem teve acesso com exclusividade aos documentos. As primeiras páginas são fragmentos dos depoimentos prestados pela conselheira tutelar Nazaré Cristina da Fonseca, responsável pela denúncia, nos quais ela afirma ter ouvido da suposta vítima de Sefer, a época com 9 anos, que a criança presenciou Sefer mantendo relações sexuais com a menor de idade 'S' que tinha 12 anos e já morava na casa do deputado há mais tempo. Entretanto durante depoimentos prestados em Belém e posteriormente em Brasília, a criança nega que tenha presenciado qualquer atividade sexual de Sefer, mas afirma que ela e outra menina que morava há mais tempo com o parlamentar sofriam abusos sexuais.
O trunfo de Sefer, segundo ele 'caiu do céu nos últimos dias', quando a mãe de 'S', Nilma dos Santos Rodrigues, foi até a Seccional da Pedreira e registrou o boletim de ocorrência nº 00011/2009.002680-2 para comunicar que sua filha, hoje com 15 anos, estava sendo 'vítima de difamações'. Nilma afirma que a filha é virgem e por isso solicitou que a menina fosse submetida a exames de conjunção carnal. Fernando Flávio Silva, diretor da seccional, atendeu ao pedido.
Segundo o advogado de Sefer, Osvaldo Serrão, antes de levar a filha aos médicos particulares, Nilma procurou o Instituto Médico Legal para que os exames fosse realizados lá, porém lá ela teria sido informada que estes tipos de exames só poderiam ser realizados na Fundação Santa Casa. Entre os documentos apresentados por Sefer, consta a declaração da Santa Casa, que se negou a fazer os exames pois o quadro não se configurava como abuso sexual. Estão anexados ao documento, dois atestados médicos, feitos em clínicas particulares, que comprovam a virgindade da menina.
Outra novidade foi apresentada por Carlos Bordalo (PT). Bordalo encaminhou à mesa a foto de uma menina de 14 anos que teria morado na casa de Sefer entre 2002 e 2003 e seria também vítima de abuso. Sefer foi enfático: 'nunca vi essa pessoa antes. Eu quero que meu filho amanheça morto se essa moça morou na minha casa', declarou. Sobre a acusação que pesa sobre seu pai, Elias Sefer, o deputado declarou acreditar na inocência de seu genitor e afirmou que foi solicitada uma perícia no aparelho telefônico do mesmo, pois suspeita-se que o telefone de Elias Sefer tenha sido clonado. (Fonte: AMAZÔNIA)
A estratégia de ficar calado causou indignação na deputada Regina Barata (PT) que entregou simbolicamente ao relator da CPI, Arnaldo Jordy (PPS), o pedido de cassação do mandato de Sefer, solicitação que será oficializada na manhã de hoje, quando a representação chegar às mãos do presidente da AL, Domingos Juvenil (PMDB). O pedido já havia sido feito pelo Psol, porém a deputada Bernadete Ten Caten (PT), vice-presidente da comissão de direitos humanos, explicou que segundo o regimento interno da AL, o pedido de cassação tem que ser feito por um partido que tenha representação na casa.
Marcada para começar às 15h, a sessão começou às 16h40. O presidente da comissão, deputado Adamor Aires (PR) disse que aquela seria a oportunidade de Sefer se defender, mas Sefer declarou que só falaria em uma sessão privada. 'Eu não me furto a prestar esclarecimentos. Durante a CPI do Senado por mais de quatro horas eu fui linchado e humilhado publicamente. As pessoas estavam com idéias pré-formuladas ao meu respeito. Aquela foi uma experiência traumática e dramática, a exposição trouxe, inclusive, danos à saúde de meus familiares. Foi muito difícil ver que no dia seguinte ao meu depoimento pessoas que mesmo sem conhecerem uma linha do inquérito de minha acusação me condenavam. Por isso, acredito que basta a vocês apenas uma transcrição do depoimento dado naquela ocasião, porque sendo os fatos os mesmo, as perguntas serão as mesmas e as respostas serão as mesmas dadas anteriormente', declarou.
Sefer entregou ao deputado Aires uma nova solicitação para depor em sessão fechada. O presidente consultou os demais membros da CPI sobre o pedido e ele foi unanimemente negado. Diante da negativa da comissão, o que seria o depoimento de Sefer transformou-se na leitura de várias páginas de inquérito seguida por uma série de perguntas que, em sua maioria, ficaram sem respostas. Sefer acreditava possuir um grande trunfo em mãos. Ele levou à CPI documentos que segundo ele 'incontestavelmente desqualifica de forma clara e materializada' a acusação. Ele pediu que o conteúdo não fosse revelado nos próximos dois dias. Segundo ele, as novas provas ainda não haviam sido adicionadas ao processo. 'Este instrumento muda o curso do entendimento que muitas pessoas já têm formado. Tenho certeza que o tempo vai mostrar que está havendo o linchamento de um homem inocente', declarou.
Apesar do pedido, o relator da comissão, Arnaldo Jordy, declarou, após rápida avaliação nos documentos, que à primeira vista não havia nenhum relato importante naquelas páginas: 'Pelo que li aqui este documento não diz nada'.
Documentos comprovariam virgindade de suposta vítima
A reportagem teve acesso com exclusividade aos documentos. As primeiras páginas são fragmentos dos depoimentos prestados pela conselheira tutelar Nazaré Cristina da Fonseca, responsável pela denúncia, nos quais ela afirma ter ouvido da suposta vítima de Sefer, a época com 9 anos, que a criança presenciou Sefer mantendo relações sexuais com a menor de idade 'S' que tinha 12 anos e já morava na casa do deputado há mais tempo. Entretanto durante depoimentos prestados em Belém e posteriormente em Brasília, a criança nega que tenha presenciado qualquer atividade sexual de Sefer, mas afirma que ela e outra menina que morava há mais tempo com o parlamentar sofriam abusos sexuais.
O trunfo de Sefer, segundo ele 'caiu do céu nos últimos dias', quando a mãe de 'S', Nilma dos Santos Rodrigues, foi até a Seccional da Pedreira e registrou o boletim de ocorrência nº 00011/2009.002680-2 para comunicar que sua filha, hoje com 15 anos, estava sendo 'vítima de difamações'. Nilma afirma que a filha é virgem e por isso solicitou que a menina fosse submetida a exames de conjunção carnal. Fernando Flávio Silva, diretor da seccional, atendeu ao pedido.
Segundo o advogado de Sefer, Osvaldo Serrão, antes de levar a filha aos médicos particulares, Nilma procurou o Instituto Médico Legal para que os exames fosse realizados lá, porém lá ela teria sido informada que estes tipos de exames só poderiam ser realizados na Fundação Santa Casa. Entre os documentos apresentados por Sefer, consta a declaração da Santa Casa, que se negou a fazer os exames pois o quadro não se configurava como abuso sexual. Estão anexados ao documento, dois atestados médicos, feitos em clínicas particulares, que comprovam a virgindade da menina.
Outra novidade foi apresentada por Carlos Bordalo (PT). Bordalo encaminhou à mesa a foto de uma menina de 14 anos que teria morado na casa de Sefer entre 2002 e 2003 e seria também vítima de abuso. Sefer foi enfático: 'nunca vi essa pessoa antes. Eu quero que meu filho amanheça morto se essa moça morou na minha casa', declarou. Sobre a acusação que pesa sobre seu pai, Elias Sefer, o deputado declarou acreditar na inocência de seu genitor e afirmou que foi solicitada uma perícia no aparelho telefônico do mesmo, pois suspeita-se que o telefone de Elias Sefer tenha sido clonado. (Fonte: AMAZÔNIA)
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Clonando Pensamento
"O elevador é um inesperado ponto de reunião onde se reúnem pessoas que nunca cogitavam se reunir um dia". (Eno Teodoro Wanke)
"Invejar é uma forma aberrante de prestar homenagem à superioridade". (José Ingenieros)
"Invejar é uma forma aberrante de prestar homenagem à superioridade". (José Ingenieros)
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