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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Marinor faz pressão pela aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa

A senadora eleita Marinor Brito (PSOL) vai se reunir na tarde de hoje, em Brasília, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowisk, para mostrar a legitimidade dos 727 mil votos que lhe garantiram a segunda vaga ao Senado pelo Pará. 'Será uma visita para mostrar a vontade do povo do Pará, para declarar aos ministros que a nossa eleição vale sim, e que ela se soma a movimentação política a favor da Ficha Limpa que vem sendo feita em Brasília', disse.

Segundo Marinor, está sendo orquestrada uma pressão política favorável ao adiamento do julgamento, pelo pleno do STF, do recurso apresentado pelo candidato ao Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), contra a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10), no intuito de favorecer o candidato impugnado. 'Existe uma pressão muito grande em cima do Supremo por parte dos interessados em adiar a votação, sobretudo, vinculado ao grupo do Jader Barbalho. A gente está querendo saber por onde essa discussão está se deslocando', afirmou.

Durante todo o dia de ontem, a senadora participou de encontros com a equipe jurídica e parlamentares da bancada do PSOL, com senadores defensores da Lei da Ficha Limpa, entre eles o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). De noite, ela se encontrou com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, que reiterou a defesa da Ordem pela validade da nova lei para essas eleições. 'É através desse grupo de pessoas, dessa mobilização, que podemos sentir a temperatura desse debate, como estão se movimentando os responsáveis por essa decisão', explicou Marinor. 'O Jader Barbalho está querendo protelar para ganhar tempo, para obviamente reverter a decisão, que, na minha opinião, está se consolidando entre os ministros do Supremo', afirmou Marinor.

A expectativa de Marinor Brito se baseia também pelo último pronunciamento do ministro Cezar Peluso, presidente do STF, que afirmou que a Corte está em consonância com o interesse público e que, caso prevaleça o empate de cinco a cinco, outras possibilidades poderão surgir para o desfecho do julgamento. O veredicto mais comentado nos bastidores de Brasília, nas 48 horas que antecedem o julgamento, é de que Jader Barbalho será enquadrado na Lei da Ficha Limpa. (No Amazônia)

Um comentário:

  1. Não vejo possibilidade de aplicação do dispositivo regimental ao caso JB pois existem muitos outros recursos a serem julgados e falta um ministro na composiçao da bancada. Essa decisão não tem efeito erga-omminis, significa dizer que cada caso será examinado e julgado de per si. Nomeado novo ministro, sua posição poderá divergir dos demais (cinco de cada lado) decidindo a favor ou contra. Aplicando-se o regimento, se a decisão sobre o caso JB for a favor da aplicação da lei, as decisões sobre os casos futuros não poderão ser contra, mesmo tendo o novo ministro posição contraria. O STF como instancia final do processo decissório judicial não pode ter dois pesos e duas medidas. Toma decissão uniforme para casos semelhantes. Por isso, o julgamento deve aguardar a nomeação do novo ministro. É o mais sensato.

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