O novo secretário estadual de Saúde, o médico Hélio Franco, apresentou, na manhã de ontem (3), na sede da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), os novos dirigentes da secretaria aos servidores. Com um tom cordial em um discurso simples, deixou claro que em sua gestão as prioridades serão os Programas Materno-Infantil, Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (Hiperdia), Urgência e Emergência e de Vigilância á Saúde.
Ele garantiu que dará um olhar especial à hipertensão e à diabetes porque são as doenças que mais matam no Brasil, apesar de controláveis com tratamento. 'São doenças silenciosas e 20% da população em geral têm hipertensão e 10% diabetes. Então, é um contingente muito grande e precisa se ter esse cuidado, fazendo exames, dietas, alimentação adequada e atividades físicas', explicou.
Paralelamente, cumprindo orientação do governador Simão Jatene, iniciará um levantamento sobre as condições dos hospitais municipais para que o Estado contribua para a melhoria do atendimento e, com isso, se desafogue o serviço na capital. Ele garantiu ainda que vai trabalhar dentro de uma metodologia que considere a saúde a partir da realidade da violência, da educação e da situação social. 'Estamos na área da saúde, mas temos que ver as interfaces, que podem provocar consequências na área da saúde', disse.
Para ele, a área materno-infantil é fundamental, porque 'a gente fala muito da violência, tem muita gente presa por aí, mas a violência começa por causa de um pré-natal inadequado, da falta de um planejamento familiar e um aleitamento materno exclusivo e isso mexe com a criatividade e afetividade da pessoa'. O médico, especialista em clínica médica, disse que se não forem reparados os problemas, com o tempo 'a pessoa sai dos trilhos', gerando um custo social para todos.
Franco tem ainda outras prioridades, entre as quais transferir o Centro de Diagnóstico em Meningite da Unidade Básica de Saúde da Pedreira para o hospital Barros Barreto. Assim como inaugurar novos equipamentos para o tratamento de câncer no hospital universitário. (No Amazônia)
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